https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/issue/feed Revista Epistemologias do Sul 2023-09-08T19:18:31-03:00 Marcos De Jesus Oliveira revista.epistemologias@unila.edu.br Open Journal Systems Epistemologias do Sul: Pensamento Social e Político em/para/desde América Latina, Caribe, África e Ásia https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/4349 Apresentação 2023-09-07T20:40:07-03:00 Emmanuel Duarte Almada revista.epistemologias@unila.edu.br Maurício dos Santos revista.epistemologias@unila.edu.br Flávio Henrique de Oliveira Santos revista.epistemologias@unila.edu.br Maria Dolores de Lima Lima e Silva revista.epistemologias@unila.edu.br Aderbal Moreira Costa revista.epistemologias@unila.edu.br 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marcos De Jesus Oliveira https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3435 Ainda é tempo 2022-04-01T13:39:24-03:00 Cristiane Souza cristianeartes@yahoo.com.br Wanda Araújo araujobz0@gmail.com <p>Este artigo tem o intuito de compartilhar alguns pensamentos e práticas que estão sendo vivenciados no terreiro de candomblé <em>Ylê Asé Egi Omim</em>, que também é um Centro de Tradições da Cultura Afro-Brasileira. A intenção é destacar as iniciativas que os terreiros promovem e que são também locais de educação, formação, experiência, exercício de novos modos de vida e de respeito à transmissão e à continuidade dos conhecimentos ancestrais. Também são espaços pedagógicos e afetivos de preparação política e de convivência circular com a natureza, como forma de enfrentamento ao mundo excludente imposto pela colonialidade.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Cristiane Souza, Wanda Araújo https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3181 Epistemologias do sul e saberes de(s)coloniais 2021-12-28T12:53:18-03:00 Dinazilda Cunha de Oliveira dinacoliveirapsi@gmail.com Maria Ignez Costa Moreira maigcomo@uol.com.br <p>Neste artigo serão discutidos as epistemologias do sul e saberes decoloniais e os feminismos latino americanos e africanos. O texto apresenta o pensar a partir da perspectiva das epistemologias do Sul exige que façamos um retorno e um reconhecimento dos saberes dos povos que habitam principalmente o sul global e que foram subjugados pelo colonialismo que o Norte introduziu como modelo hegemônico. Na perspectiva do feminismo o pensamento que tem sido construído pela epistemologia do Sul sustenta as ideias que os feminismos latino-americanos e africanos têm discutido sobre a relevância da valorização do conhecimento e dos saberes produzidos no contexto em que vivem essas mulheres a partir de suas experiências, suas tradições, culturas e os vários saberes que elas possuem e têm acesso em seu cotidiano.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Dinazilda Cunha de Oliveira, Maria Ignez Costa Moreira https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3852 Aprendendo com e pelo encantar das folhas 2022-12-08T13:20:54-03:00 Flávio Henrique de Oliveira Santos flavin.bio@gmail.com Lucas Rafael Germano Alves revista.epistemologias@unila.edu.br Breno Moreira revista.epistemologias@unila.edu.br Emmanuel Duarte Almada revista.epistemologias@unila.edu.br <p>O despertar das folhas (ewés, insabas) nos territórios tradicionais de matriz africana – terreiros- encontramos modos de saber e fazer singulares e dotados de axé (força vital). São modos de saber e fazer que agenciam formas de construir e perpetuar o conhecimento ancestral dos povos de terreiros. Neste sentido, o presente texto se debruça sobre o Projeto <em>Onã Ewê</em>: o caminho das folhas nos terreiros de religião de matriz africana na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) desenvolvido no KAIPORA – Laboratório de Estudos Bioculturais da Universidade do Estado de Minas Gerais. Buscamos refletir sobre o encantar das folhas a partir de narrativas de autoridades tradicionais que corporificam os saberes oriundos dos terreiros. As experiências mediadas com e pelas folhas compõe a memória e (re)existência destes povos na diáspora.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Flávio Henrique de Oliveira Santos https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3534 Estar com Makaia: povos de terreiro e ecologias das multiplicidades 2022-05-20T08:34:47-03:00 Lânia Mara Silva lania.bms@gmail.com <p class="Default" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Candara',sans-serif;">Esse trabalho intenta compreender de que forma os povos de terreiro concebem e relacionam ecologias ancestrais entre plantas, animais, entidades, divindades, humanos e não-humanos em seu território tradicional. A partir do terreiro de umbanda Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (CCPJO), de conversas com o zelador desta casa, Ricardo de Moura, e de experiências próprias, pode-se perceber que a concepção dessas ecologias é mais ampla, envolvendo relações múltiplas que se sobrepõem sem se excluírem. Aqui apresenta-se como as teorias de Deleuze e Guattari, bem como a teoria de José Carlos Gomes dos Anjos, podem auxiliar a apresentar como uma cosmovisão e cosmopolítica orientada por uma lógica rizomática e uma filosofia das encruzilhadas não compreendem relações entre natureza e cultura sob uma ótica dualista ou segregacionista. É, como o artigo intenta demonstrar, através da relação e do cruzamento com a noção de natureza que a umbanda se pensa, se faz, se cria e vive, tecendo ecologias sagradas que perpassam os múltiplos corpos e práticas.</span></p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Lânia Mara Silva https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3048 ỌKÀN MÍMỌ́ / ÌWÀ PẸLẸ 2021-10-08T21:25:51-03:00 Marcos da Silva Junior marcosprofissional123@gmail.com <p>É emergente falarmos de ética-ancestral &nbsp;rumo &nbsp;a proteção da natureza, considerando que, essa proteção/cuidado tem se dado de “maneira compartimentada” &nbsp;e não&nbsp; de “maneira integral”, “encruzilhada” e “confluente”.&nbsp; Nesse sentido,&nbsp; contextualizo esse trabalho discutindo acerca dos problemas que decorrem dos comportamentos das estruturas estatais e dos próprios sujeitos com a &nbsp;natureza/ser&nbsp; nos últimos anos, com contribuição de Krenak(2020), &nbsp;e outros intelectuais e organizações. Penso o modelo ético-filosófico ocidental &nbsp;de Aristóteles, em “<em>Ética a Nicômaco”(2015)</em> e outros, &nbsp;em suma cristalizados no que tange&nbsp; ao “ fazer o bem”, que separam &nbsp;a natureza do&nbsp; sujeito, o &nbsp;invidualizando, mas de outro a filosofi(as) como &nbsp;<em>Maat, Ubuntu, e Ìwà pẹlẹ</em>, que integram o sujeito, o coletivizando. Destaco no livro “<em>Caroço de dendê: a sabedoria dos terreiros : como ialorixás e babalorixás passam conhecimentos a seus filhos”(2002) , </em>de Mãe Beata de Yemanjá&nbsp; comportamentos éticos-ancestrais, baseado na sabedoria nagô-iorubá que consistem em lições, interdições, para lhe dá&nbsp;&nbsp; com desobediência e o desrespeito a natureza/vida. &nbsp;O objetivo desse trabalho é considerar se é possível que a oralidade dos terreiros possa contribuir quanto aos aspectos que envolvam questões éticas e de preservação e cuidado com a natureza. A metodologia utilizada para desenvolver esse trabalho é bibliográfica e exploratória, através de documentos audiovisuais, artigos, livros etc.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marcos Junior https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3429 Nema 2022-03-26T20:32:52-03:00 Guilherme Dantas Nogueira guidantasnog@gmail.com Tânia Mara Campos de Almeida taniamaraunb@gmail.com <p>O artigo apresenta e debate a narrativa sobre a vida da Nema, entidade espiritual da Umbanda que foi conhecida via sua incorporação em uma mãe de santo argentina. Objetiva discutir o fato de que sua história, individual e coletiva, encarnada nos tempos coloniais, imperiais e do início da república, desconsiderada pelo Estado-nação brasileiro, vem sendo contada e difundida em terreiros, não apenas no Brasil, também transpondo fronteiras em países para os quais a Umbanda se transnacionaliza na América do Sul. Seus relatos sobre pessoas, seres e cenários ecossociais subalternizados do passado, reunidos pelas águas do Velho Chico, cujo <em>axé</em> tem convivido com a exploração capitalista que sofre desde então, fornecem sentido a lutas atuais por sustentabilidade dos recursos naturais e bem-viver ecológico e, ainda, à projeção de horizontes futuros fora desse padrão de depredação humana e ambiental. A potente narrativa valoriza e aponta para referências outras à historiografia e geografia nacional oficial, bem como é aqui colocada em diálogo com a teoria social latino-americana, mostrando-se crítica à colonialidade, ao neoliberalismo, ao extermínio da biodiversidade, a discriminações de classe, raça, gênero e outras.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Guilherme Dantas Nogueira, Tânia Mara Campos de Almeida https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3373 Etnobotânica do candomblé em Santa Catarina 2022-02-23T17:14:02-03:00 Flávia Koch flaviakoch@univille.br Denísia Martins Borba denisiamartins10@gmail.com João Carlos Ferreira de Melo Júnior jcmelo_wood@hotmail.com <p>Para as comunidades tradicionais de matriz africana, a natureza e as divindades estão diretamente relacionadas, pois a natureza conecta o mundo material com o imaterial/sagrado. Segundo os valores dessas comunidades, as plantas são detentores do àse (poder universal), fundamental para a conexão entre humanos e as divindades. Partindo de tais premissas, a presente pesquisa objetivou registrar as espécies vegetais utilizadas pelas comunidades tradicionais de matriz africana em Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa do tipo Estado da Arte, que teve como método de busca o uso de palavras-chave nos portais de periódicos EBSCO, CAPES, SciElo e Web of Science, extraindo-se informações relativas ao uso botânico de espécies da Mata Atlântica ou nela introduzidas por essas comunidades. A pesquisa resultou em 111 artigos e 7 teses e dissertações pertinentes à temática aqui tratada. O levantamento das plantas usadas pelas comunidades tradicionais resultou em 49 espécies botânicas presentes em Santa Catarina. Destas, 10 são nativas, 16 naturalizadas e 23 cultivadas, o que reflete o pouco uso de espécies nativas da Mata Atlântica em meio à sua elevada diversidade florística. Analisou-se os usos dessas espécies, atentando-se às famílias botânicas mais citadas pelas comunidades em suas práticas rituais. Foi constatado um vasto conhecimento botânico dessas comunidades sobre a flora catarinense, o qual pode ser, por meio da união dos saberes popular e científico, importante ferramenta para a proteção do bioma atlântico e da identidade cultural das comunidades de matriz africana.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Denísia Martins, Flávia Koch, Melo Júnior https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/4352 Por trás do silêncio Colonial do Wilderness "no aquilombamento reside a busca de um mundo" 2023-09-07T20:48:06-03:00 Malcolm Ferdinand revista.epistemologias@unila.edu.br Matheus Machado Vaz revista.epistemologias@unila.edu.br <p>Qual é a relevância do conceito de wilderness hoje em dia? Para alguns, o reconhecimento de uma conturbada história do conceito de wilderness em relação às pessoas racializadas não diminui sua pertinência para enfrentar a crise ecológica. No entanto, o autor argumenta que o wilderness é problemático devido à sua incapacidade de reconhecer outras conceitualizações da Terra mantidas pelos povos indígenas e negros nas Américas e no Caribe. Como um exemplo, o autor se engaja criticamente em uma tentativa fracassada de acomodar experiências negras escravizadas dentro de uma perspectiva do wilderness, feita por Andreas Malm em um artigo de 2018 intitulado “In Wildness Is the Liberation of the World: On Maroon Ecology and Partisan Nature”. Paradoxicamente, ao sugerir que as experiências de espaços “selvagens” dos escravos fugitivos podem apontar para uma teoria marxista do wilderness, Malm ignora as preocupações dos quilombolas e dos povos indígenas, incluindo suas vozes teorizantes, sua ecologia e suas demandas por justiça. O wilderness é retratado como emancipatório com a condição de que os escravizados e os colonizados permaneçam em silêncio. Em resposta, o autor argumenta que não foi o “wilderness”, mas as engenhosas relações que os quilombolas alimentaram com estes bosques que criaram a possibilidade de um mundo: no aquilombamento reside a busca de um mundo.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Ferdinand Malcom https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3891 Sementes da memória 2022-12-29T23:26:35-03:00 Judith Carney revista.epistemologias@unila.edu.br Angela Steward angelasteward@gmail.com Emmanuel Duarte Almada (Revisor) revista.epistemologias@unila.edu.br <p>A expansão ultramarina europeia entrou em pleno vigor nas décadas seguintes a 1492, o que levou a um intercâmbio intercontinental sem precedentes de espécies vegetais e animais. A literatura sobre o Intercâmbio Colombiano enfatiza as culturas do Novo Mundo e asiáticas que revolucionaram os sistemas alimentares da África, mas ignora amplamente o papel das culturas africanas nos trópicos do Novo Mundo. Este capítulo chama a atenção para os aspectos africanos negligenciados do Intercâmbio Colombiano. Durante o período inicial de desenvolvimento das plantations, os africanos escravizados desempenharam um papel crucial na dispersão das plantas e animais africanos para alimentação através do Oceano Atlântico. Para apreciar plenamente como os povos africanos contribuíram para a formação e desenvolvimento dos sistemas agrícolas do Novo Mundo, carecemos adotar uma nova perspectiva sobre as sociedades de plantation. Ao contrário das pesquisas convencionais, que se concentram em estudos de commodities para exportação, devemos nos concentrar nas plantas que os africanos escravizados cultivavam para suas próprias necessidades alimentares. Isto, por sua vez, chama a atenção para o papel das espécies africanas como um suporte logístico vital do comércio transatlântico de escravos. Também, lança luz sobre a agência dos africanos escravizados no cultivo pioneiro de plantas alimentares em suas áreas agrícolas, como quintais e hortas mantidas nos arredores das suas residências.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Angela Steward https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/3522 Paisagens e resistência na diáspora africana 2022-05-12T11:45:35-03:00 Case Watkins watki2ac@jmu.edu Rafael Barbi Costa e Santos revista.epistemologias@unila.edu.br <p>Este trabalho pesquisa o desenvolvimento a longo prazo das paisagens de dendê no nordeste brasileiro no estado da Bahia. Em contraste com as monoculturas agroindustriais que dominam a produção global, o dendê na Bahia emerge de uma paisagem cultural biodiversa construída através de cinco séculos de um intercâmbio socioecológico transatlântico. Nativas da África Ocidental, as palmeiras-de-óleo-africanas (<em>Elaeis guineensis</em> Jacq.) se disseminaram no Novo Mundo com a expansão colonial ultramarina, estabelecendo-se na Bahia no século XVII. Ali, as palmeiras ajudaram a formar uma paisagem cultural complexa e biodiversa que continua a suprir as demandas alimentares e espirituais locais pelo dendê - um recurso essencial em muitas expressões culturais afro-brasileiras. Estendendo-se aproximadamente 70 quilômetros ao sul da capital Salvador, as paisagens tradicionais de dendê da Bahia são agora oficialmente chamadas de Costa do Dendê, usando o termo de inspiração afro-brasileira Kimbundu Bantu para o óleo de palma. Historicamente, oficiais coloniais e a elite brasileira mostraram pouco interesse na economia do dendê da Bahia, concedendo-o efetivamente aos afrodescendentes até meados do século XX. Desde então, uma série de intervenções modernas de desenvolvimento tem procurado transformar as paisagens complexas e biodiversas da Costa do Dendê em uma monocultura de dendê, baseada numa variedade híbrida melhorada. No entanto, apesar dos esforços recorrentes de cima para baixo, os dendezais <em>emergentes</em> ou “subespontâneos” e as paisagens policulturais tradicionais continuam a dominar o uso da terra na região. Baseado em etnografia, interpretações da paisagem, arquivos e análise geoespacial, este trabalho analisa o desenvolvimento histórico da economia do dendê na Bahia, relatando cinco séculos das mudanças socioecológicas na Costa do Dendê. O estudo integra obras geográficas recentes da diáspora africana com teorias de <em>legibilidade</em> e <em>complexidade</em> para compreender a contínua proliferação das paisagens tradicionais de dendê da Bahia apesar da promoção de monoculturas modernas.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Case Watkins https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/4355 As ecologias de Ngoma 2023-09-07T20:51:58-03:00 Emmanuel Duarte Almada revista.epistemologias@unila.edu.br Flávio José dos Santos (Mestre Cuta) revista.epistemologias@unila.edu.br Shirlene Sabina dos Santos (Mestra Chia) revista.epistemologias@unila.edu.br <p>Nos mundos afrodiaspóricos da Américas, os tambores, seus sons e formas produzem e refazem alianças entre humanos e mais que humanos. Os povos de origem banto que aqui chegaram, vieram acompanhados de seus ngomas, seus tambores ancestrais. Feitos de elementos vegetais, animais e minerais, os tambores expressam uma vida multiespécie produtora de relações que constituem o que chamamos aqui de ecologias de ngoma. Neste texto, buscamos pensar e apresentar o candombe do Quilombo do Açude (MG) enquanto expressão de uma ecologia afrodiaspórica. Os tambus, versos, danças e seres que participam do candombe conformam formas próprias de aquilombamento, em que a alegria e a festa tornam-se táticas contracoloniais de liberdade. As ecologias de ngoma do candombe testemunham a diversidade das formas afrodiaspóricas de habitar a Terra e fazer mundos frente ao poder e a ordem coloniais. </p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marcos De Jesus Oliveira https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/4346 Dados técnicos 2023-09-07T20:36:27-03:00 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marcos De Jesus Oliveira