@article{de Andrade_2020, title={A sobrevivência de uma raça: os mestiços no projeto estético de José Vasconcelos}, volume={1}, url={https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/1961}, abstractNote={O presente artigo tem como objetivo traçar paralelos entre o ensaio “La Raza Cósmica (1925)”, do escritor e educador José Vasconcelos, e seis obras relacionadas ao movimento muralista mexicano. Vasconcelos foi Ministro de Educação Pública entre 1921 e 1924 e foi o principal responsável pela criação do Muralismo. Como ministro, comissionou pintores como Diego Rivera, José Orozco e Roberto Montenegro a cobrir as paredes das instituições públicas mexicanas com temas nacionalistas ligados ao passado, presente e futuro do México pós-revolucionário. “La Raza Cósmica” foi escrito durante a fase em que Vasconcelos estava à frente do Muralismo e, nesse período, tomou a figura do mestiço como central em sua narrativa, atribuindo a ele e à mistura das raças presentes na América Ibérica um caráter messiânico-redentor. Pelo mestiço não só o México, mas toda a humanidade prosperaria. Assim, a mestiçagem surge em murais como em <em>La Creación </em>(1922), <em>La unión de la América Latina</em> (1924), <em>Cortés y la Malinche</em> (1926), <em>La Unión</em> (1928), <em>Encuentro de dos culturas o El mestizaje</em> (1993) e na série de quatro painéis de Manuel Centurión (1922), permanecendo por vários anos, mesmo após a saída de Vasconcelos do cargo. Por fim, essa análise será guiada pelas discussões acerca de raça e mestiçagem presentes nos trabalhos de Glória Anzaldúa, Franz Fanon e Achille Mbembe.}, number={1}, journal={Frontería - Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada}, author={de Andrade, Leonardo Bento}, year={2020}, month={dez.}, pages={164–181} }