https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/issue/feed Frontería - Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada 2023-10-27T14:48:55-03:00 Lívia Santos de Souza revista.fronteria@unila.edu.br Open Journal Systems <h2><em>Frontería</em> - Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada</h2> <div id="content"> <div id="journalDescription"> <p dir="ltr">A <em>Frontería - </em>Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) visa ser um espaço de debate e divulgação de pesquisas comparatistas e de teorias da literatura voltadas ao âmbito latino-americano e caribenho. A revista Frontería publica, semestralmente, artigos inéditos ou tradução de textos críticos e teóricos de real interesse para a área, resenhas bibliográficas e entrevistas. Os textos podem ou não ser agrupados em dossiê temático que concentre discussões contemporâneas de interesse na América Latina e Caribe. </p> <p><span id="docs-internal-guid-32f23eae-7fff-4a66-dd82-c9ea18d85eaa">A revista Frontería está aberta a contribuições de pesquisadores(as) oriundos(as) de instituições nacionais e internacionais, latino-americanos ou não. Seu conteúdo é de acesso livre e os textos submetidos passam por um processo de análise por pares, ou seja, serão lidos por pelo menos dois consultores ad hoc, escolhidos entre especialistas da área.</span></p> <p align="justify">O título <em>Frontería </em>está proposto desde um entendimento da fronteira como contato, expansão, movimento. Ou seja, se refere ao deslocamento de uma acepção que propõe delimitações prévias, fixações, lugares estanques, como prevê Abril Trigo ao sugerir o termo, em seu já conhecido artigo Fronteras de la epistemología: epistemologias de la frontera, (1997). Sendo assim, o título se ajusta ao lugar desde o qual é produzida esta publicação, a região da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, especialmente pela necessidade a ele inerente, de constantemente (re)elaborar, discutir, por em questão as fronteiras.</p> <p align="justify">*Gostaríamos de agradecer aos mestrandos do PPGLC pela contribuição à construção da identidade da revista: a Daniela Serna e Libia Castañeda pela criação da imagem do site e a Luciano Dutra Miguel pela proposta de título. </p> <div>ISSN: 2675-9470</div> </div> </div> https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4441 Apresentação do dossiê: 2023-10-27T12:29:59-03:00 Iuri Müller iuri.muller@gmail.com Luciéle Bernardi de Souza lucielebernardi@gmail.com 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Iuri Müller, Luciéle Bernardi de Souza https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/3870 Entre artes e cultura: Josefina Plá e o ensaio El barroco Hispano Guaraní 2023-06-17T20:02:20-03:00 Andre Benatti andre_benatti29@hotmail.com <p>Este estudo é, originalmente, parte da tese de Doutorado defendida em 2018, no Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas, na UFRJ. Tem como objetivo uma análise do ensaio <em>El barroco hispano guarani, </em>de autoria de Josefina Plá. Pensa-se, dessa forma, o universo artístico de Josefina Plá como uma síntese complexa da cultura paraguaia, que, devido a isso, representa, também, a &nbsp;cultura latino-americana. Buscamos aspectos críticos acerca da formação sócio-cultural local, desenvolvidos em suas obras ensaísticas que são encontradas em todo o seu projeto intelectual. Assim, demonstramos o convergir entre as culturas guarani e espanhola na formação cultural paraguaia, explorando seu caráter híbrido. Também exploramos uma modernidade autônoma por parte da América Latina, modernidade essa que passaria pelo reconhecimento daquilo que é próprio dessa região, sem medir, enquanto superior ou inferior, qualquer fio que possa compor a trama cultural local. Pensamos, igualmente, no projeto intelectual de Josefina Plá a respeito da valorização do percentual guarani da &nbsp;cultura paraguaia. Para tanto, nos valemos de conceitos dos estudos de Severo Sarduy (1972), Bella Jozef (2005), Stuar Hall (2016), Coser (2006), Chiampi (2010) e Tìcio Escobar (2014).</p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Andre Benatti https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/3900 Uma ardente aspiração de beleza: 2023-08-19T11:18:02-03:00 Nuno Brito nunobritos@gmail.com <p> </p> <p><span class="Apple-converted-space"> </span>Este estudo pretende analizar la relación entre las creaciones poéticas de Rubén Darío y Eugénio de Castro, la forma en que ellas dialogan y se acercan en sus procesos, en sus visiones de conjunto y, sobre todo, la manera en que reflexionan sobre sí mismas y sobre una concepción de harmonía interior y originalid. El texto pretende pensar la idea de raridad que Ruben Darío presenta al hablar de la creación poética de Eugénio de Castro y como esta misma idea coincide con los elementos centrales de su misma creación. Por último, este estudio procura pensar la forma como los dos autores reflexionan sobre la receptividad de sus obras.<span class="Apple-converted-space"> </span></p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Nuno Brito https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/3906 A configuração hispânica dos conceitos de utopia e anarquia na literatura. 2023-03-23T21:47:15-03:00 Jesús Miguel Delgado Del Aguila tarmangani2088@outlook.com <p>Nesta entrevista, Rocío Hernández Arias explica a conceituação de utopia e as subclassificações que dela derivam. Para isso, foi essencial especificar a orientação que teve para discernir o significado desses postulados. A princípio, distingue seus respectivos campos semânticos e os argumenta a partir de um relato histórico. Por exemplo, refere-se à utopia literária, à utopia empírica e à utopia hispânica. Após diferenciá-los, comenta uma de suas constatações relevantes, que é a capacidade de ter auscultado o vínculo entre utopia e liberdade. Em outras palavras, para ela, é fundamental detectar também a ligação entre a literatura utópica e o movimento libertário. Da mesma forma, além do fundamento que faz sobre o termo utopia, será necessária a alegação que oferece à noção de anarquia e como ela se desenvolve na história da América Latina. É assim que Hernández Arias consegue dominar essas teorias e taxonomias para extrapolar seu conhecimento em outros tipos de discursos. Por sua vez, isso revela o confronto constante que existirá entre múltiplas disciplinas: filosofia, política, história, literatura e sociologia. Portanto, a contribuição desta entrevista encontra-se na transcendência que as categorias multidisciplinares tiveram ao longo do tempo e como foram incorporadas à ideologia perene dos cidadãos.</p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Jesús Miguel Delgado Del Aguila https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4442 Expediente 2023-10-27T14:45:40-03:00 Lívia Santos de Souza 42liviadesouza@gmail.com 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Lívia Santos de Souza https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4161 Cartografias alternativas na narrativa argentina contemporânea: 2023-06-17T19:19:09-03:00 Josivânia da Cruz Vilela josivaniacruzvilela@gmail.com Wanderlan Alves wanderlan.alves@servidor.uepb.edu.br <p>Neste artigo, analisamos dois romances argentinos cujas narrativas apresentam territórios periféricos e sujeitos em permanente constituição de si, a saber: <em>La Villa</em> (2001), de César Aira, e<em> La Virgen Cabeza</em> (2009), de Gabriela Cabezón Cámara. Abordamos a noção periferia como ilha urbana nesses relatos, bem como as relações de afecção que surgem entre sujeito e território. Para isso, partimos do pensamento de Josefina Ludmer (2010) e da noção de ilha urbana. Desse modo, lemos e analisamos reconfigurações de vida de algumas personagens e territórios que se metamorfoseiam e que, pautados em meios e formas provisórias de existência, convidam a repensar práticas e concepções territoriais em textos literários das últimas décadas.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Narrativa argentina; ilha urbana; César Aira; Gabriela Cabezón Cámara.</p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Josivânia da Cruz Vilela, Wanderlan Alves https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4187 Otra forma de contar historias: 2023-06-17T19:09:54-03:00 Juan Pablo Vitale vitalejuanpablo@gmail.com <p> </p> <p><span class="Apple-converted-space"> </span>Definido como “teatro de vecinos para vecinos, de la comunidad para la comunidad” el teatro comunitario argentino nace en 1983 a finales de la última dictadura cívico-militar en el barrio Catalinas Sur, La Boca, Buenos Aires. Lo que otrora fue una experiencia acotada a un solo grupo hoy es un movimiento social conformado por más de 40 grupos a lo largo del país nucleados en la Red Nacional de Teatro Comunitario. Dicha praxis teatral rescata las tradiciones del teatro popular y trabaja con el rescate de la memoria colectiva y la identidad. En este artículo indagamos sobre los procedimientos que llevan a cabo los grupos para construir y poner en escena sus espectáculos. Nuestro marco teórico está basado en los conceptos de teatro comunitario, identidad y memoria colectiva. Nuestra metodología es cualitativa, efectuamos trabajo de campo etnográfico en los roles de observador participante y participante observador. Trabajamos con documentos escritos (noticias en medios de comunicación, guiones teatrales, dossiers redactados por los grupos, etc.) y con documentos audiovisuales (producciones de los propios grupos o registros hechos por terceros). Por último, realizamos entrevistas para conocer la historia del grupo y las biografías de ciertos miembros con el fin de realizar un rescate de la Historia Oral ante la poca disponibilidad de documentación escrita.<span class="Apple-converted-space"> </span></p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Juan Pablo Vitale https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4159 Elementos do Contemporâneo em As Coisas que Perdemos no Fogo de Mariana Enríquez 2023-06-17T19:21:20-03:00 Daiane Fernandes Dias de Jesus daianediazz@gmail.com <p><strong>Resumo: </strong>O presente artigo define elementos da literatura contemporânea e traça um paralelo entre esses elementos e o conto <em>As Coisas que Perdemos no Fogo </em>da autora argentina contemporânea Mariana Enríquez. Autores como Giorgio Agamben e Arthur Danto apontam a dificuldade em classificar o que é a arte e a literatura contemporânea, sendo o “ser contemporâneo” quase inatingível na medida em que existe uma desordem informativa e uma ausência de limites históricos. Entretanto, mesmo com essa dificuldade, ainda é possível vislumbrar elementos específicos do contemporâneo, como nas características presentes na literatura atual gótica e feminista. Na literatura gótica contemporânea há o advento do gótico transgressor, o qual utiliza de elementos góticos tradicionais para adequar-se a movimentos sociais recentes e novas ansiedades da população. Também no gótico contemporâneo existe a extrema conscientização da retórica freudiana, a qual assume uma grande parte da narrativa. Já na literatura feminista, na criação de personagens, há a transposição dos sujeitos marginalizados de objetos de discurso para sujeitos políticos, além dos novos discursos trazidos com a terceira onda do feminismo. No conto <em>As Coisas que Perdemos no Fogo </em>de Mariana Enríquez, é possível encontrar a maior parte dos elementos que caracterizam essa literatura gótica e feminista contemporânea.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Literatura contemporânea. Gótico. Feminismo. Mariana Enríquez.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Abstract: </strong>This article defines elements of contemporary literature and draws a parallel between these elements and the short story <em>As Coisas que Perdemos no Fogo</em> by contemporary Argentine author Mariana Enríquez. Authors such as Giorgio Agamben and Arthur Danto point out the difficulty in classifying what contemporary art and literature is, with “to be contemporary” being almost unattainable as there is an informative disorder and an absence of historical limits. However, even with this difficulty, it is still possible to glimpse specific elements of the contemporary, as in the characteristics present in current gothic and feminist literature. In contemporary Gothic literature there is the advent of the transgressive Gothic, which uses traditional Gothic elements to adapt to recent social movements and new anxieties of the population. Also in contemporary Gothic there is an extreme awareness of Freudian rhetoric, which takes up a large part of the narrative. In feminist literature, in the creation of characters, there is the transposition of marginalized subjects from objects of discourse to political subjects, in addition to the new discourses brought with the third wave of feminism. In Mariana Enríquez's short story <em>As Coisas que Perdemos no Fogo</em>, it is possible to find most of the elements that characterize this contemporary gothic and feminist literature.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Keywords: </strong>Contemporary Literature. Gothic. Feminism. Mariana Enríquez.</p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Daiane Fernandes Dias de Jesus https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4121 Os entrelugares de Eisejuaz (1971) de Sara Gallardo 2023-06-17T19:30:41-03:00 Renata Dal Sasso Freitas renatadsf@gmail.com <p>O presente ensaio tem por objetivo fazer uma reflexão a respeito do romance <em>Eisejuaz </em>(1971), de autoria da escritora e jornalista argentina Sara Gallardo (1931-1988), empreendendo um entrecruzamento das proposições teóricas da disciplina histórica e daquelas advindas da teoria literária e da antropologia. Mais especificamente, o que se pretende aqui é uma leitura de <em>Eisejuaz</em> como uma obra que propicia inflexões a respeito de conceitos que servem de base à legitimação da história enquanto campo autônomo do conhecimento — tais como os de tempo histórico, sujeito e agência — quando confrontados com sua relação com a prosa de ficção e com as propostas advindas da antropologia a partir do conceito de perspectivismo ameríndio. Assim, o tomarei como ponto de partida para, através dos entrelugares de sua poética, refletir sobre as produções de sentido e de consequentemente de identidade na América do Sul através da literatura e da história.</p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Renata Dal Sasso Freitas https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4157 O humano erótico em Soy una tonta por quererte, de Camila Sosa Villada 2023-08-19T11:10:51-03:00 ALEXIA PRADO alexiaoprado@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">&nbsp;O presente texto tem como base os contos da argentina Camila Sosa Villada, publicados no livro de 2022, </span><em><span style="font-weight: 400;">Soy una tonta por quererte</span></em><span style="font-weight: 400;">. Autora contemporânea, Camila resgata em suas escritas as vivências violentas que seu continente abarca, ao passo que nos convida a conhecer uma realidade distante das normas, dos previstos sociais. Os corpos plurais, os eróticos e as experiências vividas e questionadas neste território latino-americano, contado por entre as vozes de travestis e outros seres considerados "menos humanos", abrem caminhos para perfurarmos o olhar ao gênero literário do realismo fantástico. As poéticas de Sosa Villada compõem traços fundamentais para analisarmos as escritas femininas de nossa época, trazendo um contexto crucial e que por muitos anos não se visualizou enquanto gênero artístico, enquanto cânone literário. Desde uma perspectiva filosófica, vinculamos percursos para entender a necessidade deste novo despertar para os femininos, as sexualidades e o que se enquadra como humano e não humano dentro da sociedade. Donna Haraway, Paul B. Preciado e Severo Sarduy são estudiosos que sustentaram as teorias do trabalho. Por outro lado, também nos ancoramos nas teorias de Ailton Krenak para que pensemos as ideias de futuro, as formas de vida e como a separação histórica entre cultura e natureza tende a sustentar uma lógica de domínio, que recai também sobre alguns humanos, aqueles que são considerados "matáveis", bem como os outros seres vivos.&nbsp;</span></p> <p>&nbsp;</p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 ALEXIA PRADO https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/4239 La escritura del paisaje: 2023-08-11T13:10:09-03:00 Gabriel Eduardo Bortulini gabrielbortulini@gmail.com <p> </p> <p><span class="Apple-converted-space"> </span>El trabajo presentado es una entrevista al escritor argentino Federico Falco (Córdoba, 1977), en la que habla de sus novelas “Los llanos” y “Cielos de Córdoba” y las temáticas que las rodean: la evidente relación de los personajes con los espacios y paisajes retratados en sus historias. Además, plantea la discusión sobre cómo el espacio influye en la escritura y el lenguaje utilizado en sus libros. En particular, la entrevista se orienta hacia el paisaje de la llanura, de la pampa, que, aparte de extenderse más allá de los límites argentinos, adentrándose en tierras uruguayas y brasileñas, tiene en su geografía un símbolo muy importante a la cultura y la historia de la Argentina. Este espacio se presenta como escenario de su novela “Los llanos” (finalista del 38º Premio Herralde de Novela y ganadora del premio Fundación MediféFilba), que narra la historia de un escritor que quiere cultivar una huerta en el medio de la pampa. La entrevista, por lo tanto, discute los procesos de escritura de Falco y sus relaciones con los espacios sobre los que escribe.<span class="Apple-converted-space"> </span></p> 2023-10-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gabriel Eduardo Bortulini