https://revistas.unila.edu.br/sures/issue/feedRevista SURES2022-05-29T18:49:14-03:00sures.revistarevista.sures@unila.edu.brOpen Journal Systems<p>A revista SURES, periodico do<a href="https://portal.unila.edu.br/institutos/ilaach"> Instituto Latino-Americano de Artes, Cultura e História e Cultura</a> da UNILA, surge com a proposta de apoiar a pesquisa interdisciplinar e de contribuir para o desafio de pensar de modo plural as epistemologias do hemisfério sul.</p> <p>ISSN: 2317-2738</p>https://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3549Entre A Armadura E A Equação Não Fecha2022-05-29T18:05:16-03:00Marcelo Calderari Miguel Calderari Miguelagandin@gmail.com<p>Poema</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3406Editorial2022-03-11T10:39:10-03:00Adriana de Carvalho Medeirosacmedeiros22@gmail.com<p>Editorial</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3409REFLEXÕES SOBRE A “CRISE” DOS MIGRANTES/ REFUGIADOS E A POLÍTICA DE FRONTEIRAS NA UNIÃO EUROPEIA2022-03-11T10:47:16-03:00Adriana de Carvalho Medeirosacmedeiros22@gmail.com<p><span class="fontstyle0">Resumo: Os meios de comunicação, agências humanitárias e órgãos governamentais</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle0">ao tratar das migrações no século XXI, alegam que o mundo vive a maior crise humanitária com milhares de deslocados pelo mundo. Para alguns pesquisadores o termo “crise” fala mais sobre a fase de desenvolvimento do capitalismo do que propriamente do fenômeno social. A migração é um fenômeno constante na história humana desde a pré-história. Embora sejam diferentes os motivos que incentivam um indivíduo ou grupo humano a migrar o objetivo final, invariavelmente é o mesmo: manter as condições mínimas de sobrevivência. Assim, no início do século XXI é inegável que a guerra, as mudanças climáticas, a fome e a pobreza são responsáveis pelo deslocamento de milhares de homens, mulheres e crianças que como forma de garantir a sobrevivência; buscam outros locais onde possam reproduzir formas de<br>existência e tenham acesso a segurança e direitos mínimos. Neste artigo pretendo discutir alguns elementos que permitam compreender a imigração no século XXI, bem como refletir sobre aspectos políticos e sociais que contornam as leis de migração e asilo na Europa e no Mundo. Por fim, pretendo refletir sobre a criminalização dos grupos de salvamento no Mediterrâneo e as políticas de proteção de fronteira adotadas pela União Europeia desde 2015.</span> </p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3020IMIGRAÇÃO HAITIANA PARA O BRASIL: 2021-09-23T15:00:22-03:00Joselene Ieda dos Santos Lopes de Carvalhojoselene.carvalho@unioeste.br<p>Neste texto busco apresentar a análise desenvolvida a partir de entrevistas com haitianos que viviam no Oeste do Paraná entre os anos de 2016 e 2020. Dentre as principais características destacadas, três foram cruciais: i) trajetórias de vida; ii) trajetórias de imigração; iii) trajetórias de trabalho e de luta. Neste artigo em específico, busco a partir da História oral, discutir como o processo da diáspora influenciou nas decisões destes imigrantes não apenas quando saíram do Haiti, mas também acerca de suas vidas no Brasil. Entendendo a imigração como uma escolha predeterminante em suas histórias, foi necessário analisar não apenas o momento que chegaram ao Brasil, mas suas experiências anteriores que deram sentido ao contexto imigratório. Desta forma, foi possível compreender a imigração enquanto um processo histórico repleto de desafios e incertezas</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3412CAMINAR LATINOAMERICANO. APROXIMACIONES DESDE EL SER HUMANO QUE EMIGRA Y LA XENOFOBIA COMO EXPRESIÓN DE VOCES Y DISCURSOS2022-03-11T10:51:24-03:00Hilder Alberca Velascohav.politica@gmail.com<p><span class="fontstyle0">Este artículo busca reflexionar sobre las migraciones en América Latina desde una exploración conceptual del término emigrante, el que sale de su país de nacimiento a otro, considerando sus dimensiones humanas y sociales y la noción de espacio. Desde el punto de vista de la literatura, otros conceptos parecen estar interrelacionados - asilo, apátridas, migrantes, refugiados - en la perspectiva de que son situaciones que implican el traslado de<br>un país a otro y, con ello, en la condición de emigrante. La metodología se basó en la revisión de la literatura sobre el tema que terminó ampliando el proceso de reflexión de los discursos y voces sobre la emigración y más específicamente, la xenofobia como producto de este discurso en torno de un proceso que tiene como hito los siglos XX y XXI, donde avanza un sistema global que altera la relación entre espacio y tiempo. Se crea un conjunto de nuevos flujos y nuevos paradigmas de transfronteirización que marca nuevos códigos para las personas en los territorios. La perspectiva de los derechos humanos debe orientar un sistema de protecciones y políticas públicas, lo cual no ocurre desde una perspectiva ciudadana</span></p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3420 Imigrações e cidadanias no centro de um ex-império: raça, gênero e o Estado de Bem-Estar britânico.2022-03-11T11:42:46-03:00Thiago Romão de Alencarthiagoromaoalencar1505@gmail.com<p>Esse artigo procura mostrar como o Estado de bem-estar britânico se apoiou em um consenso interclassista de colorações sexistas e racistas cujo ápice ocorreu na Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, a questão da imigração trouxe à tona essas contradições ao mostrar o papel do Estado e do nacionalismo na regulação do acesso aos meios de subsistência pelas diversas frações da classe trabalhadora no Reino Unido, e na redefinição daqueles considerados aptos a integrarem a comunidade nacional. Tal processo resultou em diferentes experiências de classe tanto na esfera da produção como na da reprodução para diferentes frações da classe trabalhadora, estabelecendo hierarquias no interior desta, o que serve para matizar a visão sobre os “anos dourados” do capitalismo nos países centrais.</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3024LEMBRAR OU ESQUECER? 2021-09-26T19:17:40-03:00Rodrigo dos Santosdigao_santos9@hotmail.com<p>A imigração possui inúmeras variáveis relacionadas ao seu contexto. Nesse sentido, o Brasil teve vários períodos de recebimento de imigrantes. Entre eles, a imigração dos deslocados de guerra no meio do século XX. Esse texto discute aspectos da imigração do segundo pós-guerra e a história oral. Percebe-se a riqueza que a fonte oral traz para as pesquisas históricas, principalmente, o acesso a vestígios que não foram deixados pelas fontes impressas. No entanto, ela possui especificidades e alguns cuidados devem ser levados em consideração desde sua cocriação até análise. </p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/2981O O “Livro do Êxodo” como chave de análise para o estudo da migração2021-09-08T11:58:58-03:00Antonio Bosiantonio_bosi@hotmail.com<p>Este artigo aborda o “Livro do Êxodo” como fonte de duas chaves analíticas para o estudo da migração: o trabalho e a dimensão utópica do migrante. Não há provas arqueológicas nem documentais que endossem o deslocamento de hebreus para fora do Egito Antigo em direção à região onde hoje se localiza Israel. O que se toma como fonte para discussão histórica é a permanência da crença judaica e cristã atual no significado desse deslocamento, uma migração que é também um recurso e prática cultural. Nesse contexto, pensar o “Êxodo” como uma prática histórica de migração e, portanto, um retrato de dilemas vividos entre o exílio e o pertencimento, a figura de Moisés é abordada como uma síntese do migrante.</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3017DO SERTÃO PARA OUTROS MUNDOS: AS MIGRAÇÕES PARA O TRABALHO E EM REDE EM PORTEIRINHA, SÃO FRANCISCO, MIRABELA E MONTES CLAROS – MINAS GERAIS2021-09-22T11:03:37-03:00Maria Cecília Cordeiro Piresmariacecilia1942@hotmail.comAndréa Maria Narciso Rocha de Paulaandreapirapora@yahoo.com.br<p>O presente artigo traz reflexões que foram elaboradas durante os trabalhos de campo do Projeto de Pesquisa “Do Sertão para outros mundos: as redes de relações sociais nos processos migratórios para o trabalho do/no Norte de Minas Gerais”. Realizado pela equipe interdisciplinar de pesquisadores do OPARÁ-MUTUM, tivemos como objetivo compreender as redes de relações sociais formadas pelos migrantes, baseados na experiência de famílias que vivenciam a migração para o trabalho. A primeira etapa da pesquisa empírica ocorreu a partir dos municípios de origem, sendo eles: Porteirinha, São Francisco, Mirabela e Montes Claros, onde os trabalhos de campo revelaram as redes tecidas e todas as mudanças ocasionadas pelo processo de deslocamento, perpassado por expectativas de uma vida melhor.</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3543Migrações, trabalho e cultura: movimentações populacionais, cultura e relações de trabalho no mundo contemporâneo2022-05-29T17:34:10-03:00Adriana de Carvalho Medeiros de Carvalho Medeirosjorgelina.tallei@unila.edu.brEmeson Tavaresjtallei@gmail.com<p>Entrevista <span class="fontstyle0">Gonzalo Mercado-Cisterna é Diretor de Iniciativas Transnacionais da Rede Nacional de Trabalhadores Diaristas (NDLON). Anteriormente, ele atuou como Diretor Executivo do </span><span class="fontstyle0">El Centro del Inmigrante </span><span class="fontstyle0">e do </span><span class="fontstyle0">La Colmena Community Job Centre</span><span class="fontstyle0">. Por mais de 15 anos, Gonzalo trabalhou com a comunidade migrante em indústrias precárias por meio da criação e gestão de Centros de Trabalhadores, onde a liderança e a voz dos trabalhadores<br>estão na vanguarda da organização. Gonzalo foi fundamental na criação da </span><span class="fontstyle0">New York Day Labour Initiative</span><span class="fontstyle0">, o maior investimento público municipal nos Estados Unidos para o desenvolvimento de Centros de Trabalhadores Migrantes. Ele também desenvolveu projetos de reunificação familiar translocal entre o México e os Estados Unidos, incubação de cooperativas de trabalho e espaços de desenvolvimento e liderança para a comunidade de migrantes LGBTQ + latinos. Gonzalo atua nos conselhos do </span><span class="fontstyle0">North Star Fund </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle0">La Colmena </span><span class="fontstyle0">e é </span><span class="fontstyle0">Mel King Fellow </span><span class="fontstyle0">em Economia Democrática Transnacional no MIT CoLab.</span></p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3548Migrações, trabalho e cultura: movimentações populacionais, cultura e relações de trabalho no mundo contemporâneo2022-05-29T17:43:43-03:00Emeson Tavares da Silvaemersontavarescb@gmail.com<p>Resenha</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/3541A DRAMATURGIA COMO LUGAR DE MEMÓRIA EM VILLA, DE GUILLERMO CALDERÓN2022-05-29T17:10:18-03:00Mariana de Oliveiraagandin@gmail.comMaiara Silveira de Oliveira Silveira de Oliveiraxxx@gmail.com<p><strong>Resumo</strong><span style="font-weight: 400;">: O que fazer com os espaços destinados a práticas de torturas e desaparecimentos durante os regimes de exceção? Esse é o mote central de </span><em><span style="font-weight: 400;">Villa</span></em><span style="font-weight: 400;">, dramaturgia de Guillermo Calderón, em que três mulheres discutem, na atualidade, sobre o que fazer com os escombros de um centro de detenção, tortura e assassinato durante o regime ditatorial de Augusto Pinochet, no Chile. </span><span style="font-weight: 400;">No presente texto, analisamos como a peça chilena se estrutura como um lugar de memória, refletindo qual o papel da arte na preservação das lembranças dos traumas sociais, tendo como suporte os apontamentos de Pierre Nora, Maurice Halbwachs, Elizabeth Jelin, Ludmila da Silva Catela e Márcio Seligmann-Silva.</span></p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SUREShttps://revistas.unila.edu.br/sures/article/view/2780REFLEXÕES SOBRE CENSURA, DITADURA MILITAR E A SOCIEDADE BRASILEIRA ATRAVÉS DO FILME PRA FRENTE, BRASIL 2021-09-27T09:42:27-03:00Vinícius Viana juchemvianajuchem@bol.com.br<p>O artigo aborda o filme <em>Pra frente, Brasil</em> através das relações entre os personagens e a ditadura militar. O enredo aborda as consequências do desaparecimento de um homem que, mesmo sem expressar opiniões políticas, é torturado e morto sob a suspeita de integrar a luta armada. O filme ficou famoso ao ser interditado pela censura e, ao ser lançado, foi expressivo sucesso. Entendemos que a sociedade não foi uma entidade apartada da política, ou seja, ela participou (não de forma homogênea) do golpe de 64, da manutenção da ditadura e, por fim, do processo que a extinguiu. Em vista disso, elaboramos o problema de pesquisa: mesmo sob o olhar atento da censura, o que o filme revela sobre a relação entre a sociedade e a ditadura militar? O objetivo é contribuir para a reflexão historiográfica sobre o período ditatorial no cinema.</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista SURES