POBREZA, ESCOLARIDADE E FORMAS DE INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

UMA ANÁLISE PARA O BRASIL NOS ANOS DE 2012 E 2019

Autores

Resumo

O objetivo deste artigo foi apresentar a evolução do perfil dos chefes de família pobres a partir de algumas variáveis selecionadas relativas às suas características pessoais, de escolaridade e de participação no mercado de trabalho e estimar suas chances de pobreza utilizando o modelo de regressão logit. A base de dados foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua dos anos de 2012 e 2019. Verificou-se alta participação de não brancos e baixa escolaridade entre os chefes de famílias pobres, tanto em 2012 como em 2019. Além disso, notou-se o aumento da precarização no mercado de trabalho, como consequência da redução do volume de emprego privado, com carteira de trabalho assinada e aumento do trabalho doméstico, sobretudo sem carteira. Os resultados da estimação do modelo logit revelaram que quanto maior a escolaridade menor a chance de pobreza. Observou-se ainda que as transferências de renda via aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) diminuem significativamente as chances de pobreza nos domicílios.

Biografia do Autor

Ana Cristina Lima Couto, Universidade Estadual de Maringá/Professora do Departamento de Economia

Doutora em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora do Departamento de Economia da UEM. 

Claudeci da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Doutora em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora do Departamento de Economia da UEM. 

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Publicado

2022-02-04