DESIGUALDADES NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL BRASILEIRO

UM ESTUDO PARA O PERÍODO 2015-2021

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Resumo

Uma distribuição mais equitativa da educação pode ser um meio de se diminuir as desigualdades socioeconômicas. Assim, o objetivo do artigo foi desenvolver índices de desigualdades educacionais para os primeiros anos do ensino fundamental brasileiro, referentes ao período de 2015 a 2021. Utilizaram-se dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Como metodologia, empregaram-se os índices de Gini e Theil e o coeficiente de variação. Entre os resultados, constatou-se que a desigualdade educacional aumentou no período analisado, com ritmo maior durante o período da pandemia do COVID-19. As regiões mais desiguais foram o Nordeste e o Norte. As unidades federativas com menores notas nas provas ainda apresentam o problema de serem os mais desiguais. O Ceará se destaca dos demais estados do Nordeste, apresentando nota média mais alta e, ao mesmo tempo, índice de Gini ao nível do Brasil. A desigualdade entre estudantes do sexo masculino e feminino e a desigualdade entre as raças/cores aumentaram. Além disso, enquanto as escolas públicas apresentaram um aumento na desigualdade, as escolas privadas apresentaram diminuição.

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.10611736

Biografia do Autor

Daniel Brito Alves, USP/Doutorando

Doutorando em Ciências (Economia Aplicada) pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Mestrado em Economia pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (2022). Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES (2019).

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Publicado

2024-02-02