EXPANSIÓN DE LA AGRICULTURA ORGÁNICA EN ARGENTINA

Autores

  • Aura María Diaz Caceres Universidade Federal da Integração Latino-Americana/Mestranda
  • Geisiane Michelle Zanquetta de Pintor Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)/Professora https://orcid.org/0000-0002-4603-5546

Palavras-chave:

Legislação, Argentina, Produção orgânica, Agricultura convencional

Resumo

A chegada da Revolução Verde ao mundo marcou um antes e um depois do uso excessivo de produtos de síntese química. Isso desencadeou consequências socioeconômicas, culturais, ambientais e de saúde. Na década de oitenta, na Argentina surgiram as bases de uma transição ecológica e orgânica na forma de produzir alimentos para consumo humano. A Argentina, como país pioneiro e exportador de produção orgânica para o primeiro mundo, começou a transformar e expandir seu modelo de produção agrícola, para atender a demanda dos mercados internacionais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a origem e expansão da produção orgânica na Argentina. Foi realizado por meio de revisão bibliográfica e análise descritiva conforme dados da plataforma Filb Statistics. As variáveis ​​a serem levadas em consideração foram: a área agrícola orgânica cultivada em hectares, o percentual de área orgânica em relação à área agrícola total da Argentina, o número de produtores orgânicos e a área orgânica cultivada para algumas culturas selecionadas. Entre os anos 2000 e 2022, o número de produtores orgânicos passou de 1.632 para 1.376; entretanto, entre 2000 e 2022, a área orgânica da Argentina passou de 2.880.149 hectares para 4.453.639 hectares. Em 2019, a Argentina tinha 3,39% de sua área agrícola destinada à agricultura orgânica. Concluiu-se que no período de 2000 a 2022, a produção orgânica na Argentina cresceu exponencialmente, mesmo com a redução do número de produtores. A maior parte desta produção certificada é exportada para os principais destinos da União Europeia, Estados Unidos e Japão. Atualmente, a Argentina se tornou o segundo país do mundo e o primeiro da América Latina com maior número de cultivos certificados organicamente.

 

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.11372182

Biografia do Autor

Aura María Diaz Caceres, Universidade Federal da Integração Latino-Americana/Mestranda

Cientista Política y Socióloga y maestranda en Integración Contemporánea de América Latina (ICAL) de la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA), bolsista CAPES.

Geisiane Michelle Zanquetta de Pintor, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)/Professora

Professora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Doutora e Mestre em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Campus de Toledo). Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). 

Referências

ARGENTINA. Ley N. 25.127, del 8 de septiembre de 1999. Concepto, ámbito y autoridad de aplicación. Promoción. Sistema de control. Créase la Comisión Asesora para la Producción Orgánica en el ámbito de la Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentación. Boletín Oficial de la República Argentina, 13 Set. 1999. Disponible en: https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/ley-25127-59885/texto . Acceso en: 11 nov. 2021.

BREBBIA, FERNANDO; MALANOS, NANCY L. La agricultura orgánica, biológica o ecológica en la Argentina y su repercusión en los mercados mundiales: European Council for Agricultural Law Comité Européen de Droit Rural (C.E.D.R.). European Council for Agricultural Law Comité Européen de Droit Rural (C.E.D.R.), [S. l.], p. 1-11, 21 out. 2003. Disponible en: https://www.cedr.org/wp-content/uploads/2019/04/RT_ARG1_ES.pdf. Acceso en: 11 oct. 2021.

BONILLO, MARIO. Agricultura Convencional - Tradicional y Orgánica. In: BONILLO, MARIO. Saberes campesinos, una estrategia para el desarrollo de tecnología apropiada para la agricultura orgánica realizada por agricultores familiares. 2005. Tesis de maestría (Magíster en Gestión en Desarrollo Rural y Agricultura Sustentable.) - Estudiante, Universidad Católica de Temuco, Chile 2005. f. 147. Disponible en: http://www.cedaf.fca.unju.edu.ar/assets/tesis-saberes-campesinos-mario-bonillo.pdf. Acceso en: 21 mar. 2022.

FAO. ORGANIZACIÓN DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA AGRICULTURA Y LA ALIMENTACIÓN. Agricultura Orgánica, Ambiente y Seguridad Alimentaria: Conceptos y temas generales de la agricultura orgánica. Definiciones y conceptos. Roma. ISBN 92-5-304819-0, p. 280. 2003. Disponible en: https://www.fao.org/3/y4137s/y4137s03.htm#fnB4. Acceso en: 22 mar. 2022.

FIBL & IFOAM. Organics International. Organic Agriculture: Key Indicators and Top Countries. In: ORGANICS INTERNATIONAL. FiBL & IFOAM. The World of Organic Agriculture Statistics and Emerging Trends 2021. [S. l.: s. n.], 2021. ISBN. Disponible en: https://www.organic-world.net/yearbook/yearbook-2021.html. Acceso en: 28 oct. 2021.

GRASA, OSCAR; MATEUS, MÓNICA; GHEZÁN, GRACIELA. EVOLUCIÓN DE LA PRODUCCIÓN ORGÁNICA ARGENTINA EN LA ÚLTIMA DÉCADA. In: Evolución de la producción orgánica Argentina en la última década. ARGENTINA, 2020. Disponible en: https://inta.gob.ar/sites/default/files/script-tmp-evolucion_de_la_produccion.pdf. Acceso en: 4 oct. 2021.

ICA. Inicios de la producción orgánica argentina. In: ICA (Buenos Aires, Argentina). Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura. La producción orgánica en la Argentina: compilación de experiencias institucionales y productivas. Buenos Aires, Argentina: [s. n.], 2009. ISBN 978-92-9248-126-1. Disponible en: http://www.alimentosargentinos.gob.ar/contenido/valorAr/organicos/publicaciones/Contenidoiica.pdf. Acceso en: 2 nov. 2021.

IFOAM (Germany). Organics International. Definition of Organic Agriculture. In: Definition of Organic Agriculture. Alemania, 2008. Disponible en: https://www.ifoam.bio/why-organic/organic-landmarks/definition-organic. Acceso en: 11 oct. 2021.

MATEOS, Mónica; GHEZÁN, Graciela. El proceso de construcción social de normas de calidad en alimentos orgánicos y la inclusión de pequeños productores en el caso de Argentina: El caso de Argentina. HAL Open science, Francia, p. 1-11, 2010. Disponible en: https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-00566243/document. Acceso en: 4 abr. 2022.

Downloads

Publicado

2024-05-28