INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL

UM ENFOQUE NOS CONSELHOS

Autores

Palavras-chave:

políticas públicas, segurança alimentar, conselhos, Brasil

Resumo

A fome e a insegurança alimentar são problemas que requerem a atuação dos países, conforme postulado pela ONU ao estabelecer a Agenda 2030. Nesse contexto o Brasil, desde meados do século XX possui políticas públicas relacionadas à alimentação. Mas foi a partir da Constituição e 1988 e principalmente na primeira década dos anos 2000 que a segurança alimentar e nutricional se institucionalizou no país. Nesse contexto o presente texto tem como objetivo caracterizar a institucionalização das políticas públicas de segurança alimentar do Brasil, com um enfoque nos conselhos de políticas públicas. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre segurança alimentar e uma pesquisa documental voltada para as normas jurídicas e políticas públicas relacionadas ao tema na esfera federal. A partir da pesquisa foram elaboradas as seções abordando políticas públicas de segurança alimentar, conselhos de políticas públicas e conselhos de segurança alimentar no Brasil. Ficou evidente que alimentação se institucionalizou por meio da Constituição Federal de 1988, mas também em razão da Lei nº 11.346/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Assim como a Constituição, a referida lei destaca a participação da sociedade nas políticas públicas. Nesse sentido, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) foi criado na década de 1990, mas extinto do Consea na década 1990 e em 2019. A pandemia de COVID-19 agravou a insegurança alimentar e as desigualdades, afetando especialmente grupos vulneráveis. E apesar dos retrocessos, em 2023 foram implementadas/retomadas várias ações importantes que marcaram à segurança alimentar e ocorreu o restabelecimento do CONSEA. Assim, conclui-se que os conselhos de segurança alimentar institucionalizaram-se como pilares das políticas públicas de segurança alimentar no Brasil, evidenciando a importância da democracia participativa na garantia da alimentação adequada como direito fundamental do ser humano.

DOI: 10.5281/zenodo.16466589

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silvana Bolgenhagen, Universidade Federal do Paraná/Técnica Administrativa em Educação

Mestra em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná - UFPR; Especialista em Ciência Política pela Faculdade Alphaville; Especialista em Gestão Pública pela Faculdade João Bagozzi, Graduada em Gestão Pública pela UFPR. Servidora pública concursada na UFPR desde 2010, na Auditoria Interna da UFPR.

Bruno Martins Augusto Gomes, Universidade Federal de Ouro Preto/Professor

Pós-doutorado em Administração Pública pela UFV. Doutorado em Políticas Públicas pela UFPR. Mestrado em Administração pela UFLA. Bacharelado em Turismo pela UFOP. Bacharelado em Direito pela FESP-PR. Professor do Departamento de Turismo da UFOP atuando no curso de Bacharelado em Turismo e no Programa de Pós-graduação em Turismo e Patrimônio.

Exzolvildres Queiroz Neto, Universidade Federal de Ouro Preto/Professor

Doutor em Engenharia Agrícola: Planejamento e Desenvolvimento Rural Sustentável FEAGRI/UNICAMP (2011). Mestre em Administração: Gestão Social, Ambiente e Desenvolvimento DAE/UFLA (2006). Graduado em Geografia: Bacharelado e Licenciatura IGC/UFMG. Docente no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento PPGPPD/UNILA - Linha de Pesquisa Políticas Públicas e Sociedade - Mestrado. Professor Associado da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) - Departamento de Educação e Tecnologias (DEETE) do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD) - curso de Geografia.

Referências

ACOSTA, et al. Diagnóstico situacional de seguridad alimentaria en Argentina, Brazil, Colombia e Inglaterra post Covid-19. Revista Katálysis, v. 25, n. 3, p. 539-550, 2022.

AVRITZER, L. Qualidade da democracia e a questão da efetividade da participação: mapeando o debate. In: PIRES, R. R. C. (org)

Efetividade das Instituições Participativas no Brasil: Estratégias de Avaliação. IPEA, Brasília, 2011.

BARDDAL, F. M.E.; TORRES, R.L. Efetividade Da Participação Cidadã nos Conselhos Municipais de Curitiba. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v.12, n. 3, p. 1-15, 2020.

BARROS, M.S.C.; COSTA, V.M.H.M. Percepções de técnicos e conselheiros sobre segurança alimentar e nutricional - SAN em municípios da Região Administrativa Central do estado de São Paulo. Segurança Alimentar e Nutricional, v. 26, p. 1-16, 2019.

BITTENCOURT, R. M.; SANTOS, C. L. A transparência como bem democrático no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba. In: PESSALI, H.F.; GOMES, B.M.A. (orgs). Instituições de Democracia Participativa: Bens democráticos nos conselhos de políticas públicas de Curitiba. Curitiba: PUCPRESS, 2020.

BORBA, J. Participação política como resultado das instituições participativas: políticas e o perfil da participação. In: PIRES, R. R.C. (Org.). Efetividade das Instituições Participativas no Brasil: Estratégias de avaliação. Brasília: Ipea, 2011.

BRASIL. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos Acesso em: 31 mai. 2024.

BRASIL. Presidência da República. Constituição Federal de 1988, de 05 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 15 mar. 2024.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto nº 591, de 06 de julho de 1992. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1992/decreto-591-6-julho-1992-449000-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 28 mai. 2024.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 807, de 24 de abril de 1993. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=DEC&numero=807&ano=1993&ato=9bdoXWE5ENFpWTa84. Acesso em: 05 jun. 2024.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 1.366, de 12 de janeiro de 1995. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1995/D1366.htm#art10. Acesso em: 05 jun. 2024.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm. Acesso em: 14 mar. 2024.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7272.htm. Acesso em: 14 mar. 2024.

BRASIL (2010a). Câmara dos Deputados. Legislação Informatizada - Emenda Constitucional nº 64, de 2010 - Publicação Original. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/emecon/2010/emendaconstitucional-64-4-fevereiro-2010-601824-publicacaooriginal-123345-pl.html. Acesso em 23 abr. 2025.

BRASIL (2019a). Presidência da República. Medida Provisória nº 870, de 11 de janeiro de 2019. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/mpv/mpv870.htm. Acesso em: 05 jun. 2024.

BRASIL (2019b). Presidência da República. Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13844.htm. Acesso em: 05 jun. 2024.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 11.421, de 28 de fevereiro de 2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/D11421.htm. Acesso em: 16 abr. 2024.

BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Disponível em: https://www.gov.br/fnde/pt-br. Acesso em 20 mai. 2024.

BREUER, A.; JANETSCHEK, H.; MALERBA, D. Translating sustainable development goal (SDG) Interdependencies into policy advice. Sustainability, v. 11, n. 7, p. 1-20, 2019.

CANDEL, J.J.L. Power to the People? Food Democracy Initiatives’ Contributions to Democratic Goods. Agriculture and human values, v. 39, n. 4, p. 1477-1489, 2022.

CASEMIRO, et al. Direito humano à alimentação adequada: um olhar urbano. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n.4, p. 2085-2093, 2010.

COHN, A. Participação social e conselhos de políticas públicas. Texto para

Discussão. Brasília: IPEA, 2011.

CORREA, L. A.; CLARK, G.; CARVALHO, P. R. Direito institucional econômico e arranjos institucionais: um diagnóstico sobre os conselhos e fundo municipal de segurança alimentar e nutricional em Minas Gerais. Revista Estudos Institucionais, v. 4, n. 2, p. 725–747, 2018.

DA SILVA, S.P. Processos Deliberativos Em Políticas Sociais: Uma Análise da Efetividade Institucional de Conselhos Gestores a Partir da Percepção de seus Conselheiros. Revista Mediações, v. 25, n. 2, p. 427-448, 2020.

DE ALMEIDA, S.O.; FROZI, D.S. Direito Humano à Alimentação Adequada: um olhar para a pobreza extrema e a desnutrição infantil a partir da obra de Amartya Sen. Saúde e Sociedade, v. 2, p. 1-11, 2023.

DELGADO, N. G.; ZIMMERMANN, S. A. Políticas Públicas para soberania e segurança alimentar no Brasil: conquistas, desmontes e desafios para uma (re)construção. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2022.

DE MOURAS, J. T. V.; NICOLETTI, M. O Trânsito das Questões da Agenda Pública para a Governamental: a institucionalização da segurança alimentar nas políticas públicas. Revista Baru, v. 2, n. 2, p. 176–189, 2016.

DE OLIVEIRA, A. R. A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) 2006: relatos, fatos históricos e processo de elaboração. Actas de Saúde Coletiva, v. 11, n. 4, p. 59–75, 2018.

FONSECA, I.F. Relações de Poder e Especificidades do Contexto em Fóruns Participativos. In: PIRES, R. R. C. (org). Efetividade das Instituições Participativas no Brasil: estratégias de avaliação. Brasília: Ipea, v. 7, p.159-170, 2011.

FONSECA, et al. A Trajetória da Participação Social no Governo Federal: uma leitura a partir da produção bibliográfica do Ipea (2010-2020). In: BARBOSA, S.C.T; COUTO, L.F. (orgs).Boletim de Análise Político-Institucional / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, n. 1, p. 89-96, 2021.

HERRANZ, C. Innovaciones Democraticas. Revista en Cultura de la Legalidad, n. 20, p. 330-348, 2021.

LAVALLE, A. G. Participação: Valor, utilidade, efeitos e causa. In: PIRES, R. R.C. (Org.). Efetividade das Instituições Participativas no Brasil: estratégias de avaliação. Brasília: Ipea, 2011a.

LAVALLE, A. G.; VOIGT, J.; SERAFIM, L. O que Fazem os Conselhos e Quando o Fazem? Padrões Decisórios e o Debate dos Efeitos das Instituições Participativas. Dados, v. 59, n. 3, p. 609–650, 2016.

LAVALLE, A. G.; GUICHENEY, H.; VELLO, B. G. Conselhos e Regimes de Normatização: padrões decisórios em municípios de grande porte. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 36, n. 106, p. 1.27, 2021.

LAVALLE, A.G.; GUICHENEY, H.; BEZERRA, C.O papel dos estados na normatização dos conselhos de políticas públicas. In: Pedro Palotti et al. (orgs)

E os Estados? Federalismo, relações intergovernamentais e políticas públicas no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: IPEA, 2023.

LÜCHMANN, L. H. H. Os sentidos e desafios da participação. Ciências Sociais Unisinos, v. 42, n. 1, p. 19-26, 2006.

LÜCHMANN, L. H. H. A representação no interior das experiências de participação. Lua Nova, n. 70, p. 139-170, 2007

LÜCHMANN, L. H. H. Interfaces socioestatais e instituições participativas: Dimensões analíticas. Lua Nova, n. 109, p. 13-49, 2020.

MALUF, R.S.; ZIMMERMANN, S.A.; JOMALINIS, E. Emergência e evolução da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil (2003-2015). Estudos Sociedade e Agricultura, v. 29, n. 3, p. 517-544, 2021.

MENEZES, F. M. L. instituições democráticas e participação: um estudo sobre as instituições participativas no Brasil. Espaço Público, v. 2, p. 37-43, 2018.

MORAES, V.D.; MACHADO C.V.; MAGALHÃES, R. O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: Dinâmica de Atuação e Agenda (2006-2016). Ciência & Saúde Coletiva, v.26, n. 12, p. 6175-6188, 2021a.

PELIANO, A.M.T.M. A Fome Retorna à Mesa de Debates. In: KUNSCH, M.M.K.; MACHADO, M.A.A.M. Políticas públicas para o combate à fome [livro eletrônico]. São Paulo: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, 2021.

PESSALI, H.F.; GOMES, B.M.A. Bens Democráticos nos Conselhos de Curitiba. In: PESSALI, H. F., GOMES; B. M. A. G. (orgs). Instituições de Democracia Participativa: bens democráticos nos conselhos de políticas públicas de Curitiba. Curitiba: PUCPRESS, 2020.

POGREBINSCHI, T.; ROSS, M. Inovações Democráticas na América Latina. Revista Debates, v. 15, n. 1, p. 33–63, 2021.

RABELLO et al. COMSEA, o que é?": desafios de um projeto de extensão em tempos de pandemia e isolamento social. Revista Em Extensão, p. 189–201, 2021.

RAMOS, F.P.; SOUSA, S.S.; SANTOS, S.M.C. A experiência brasileira na realização de Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional. Segurança Alimentar e Nutricional, v. 29, p. 1-13, 2022.

RECINE et al. Reflections on the extinction of the National Council for Food and Nutrition Security and the confrontation of Covid-19 in Brazil. Revista de Nutrição, v. 33, p. 1-8, 2020.

RIBEIRO ROCHA, B.; FORMIGHIERI GIORDANI, R. C.; DE PAULA, N. M. Gestão de 2021/2022 do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba - Brasil sob a ótica do modelo de coalizões de defesa. Revista Latinoamericana Estudios de la Paz y el Conflicto, v. 4, n. 8, p. 71–91, 2023.

RIBEIRO-SILVA, R. C. et al. Implicações da pandemia COVID-19 para a segurança alimentar e nutricional no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 3421-3430, 2020.

ROCHA, B.R. Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba (Comsea) e a teoria de coalizões de defesa: políticas de SAN no conselho municipal em 2021 e 2022. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas) – Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2023.

RODRIGUES, G. F.; SANTANA, A. G.; SHINOHARA, N. K. S. O retorno do Consea e as perspectivas para a segurança alimentar e nutricional no Brasil para 2024. Observatório de la Economía Latinoamericana, v. 22, n. 4, p. 1-25, 2024.

ROMA, J. C. Os objetivos de desenvolvimento do milênio e sua transição

para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Ciência e cultura, v.71, n.1, p. 33-39, 2019.

SANFELIU, D; BRUGUÉ, J. La administración deliberativa: de la eficacia y la eficiencia a la inteligencia, y de la burocracia a la innovación. Texto para Discussão. Brasília: IPEA, 2015.

SANTOS, B.S.; AVRITZER, L. Para ampliar o cânone democrático. In: Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 31-82, 2002.

SILVA, S.P. A Trajetória da Segurança Alimentar e Nutricional na Agenda Política Nacional: projetos, descontinuidades e consolidação. Rio de Janeiro: Ipea, 2014.

SILVA, S. P. Processos deliberativos em políticas sociais: uma análise da efetividade institucional de conselhos gestores a partir da percepção de seus conselheiros, Revista de Ciências Sociais, v. 25, n. 2, p. 427–448, 2020.

SOUZA, C. Coordenação de políticas públicas. Brasília: Enap, 2018.

SORDI, D. D. Empobrecimento, fome e pandemia: o Auxílio Emergencial, o fim do Programa Bolsa Família e o Auxílio Brasil, 2019-2022. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 30, p.1-20, 2023.

TATAGIBA, L. Conselhos Gestores de Políticas Públicas e Democracia Participativa: aprofundando o debate. Revista Sociologia e Política, v. 25, p.209-2013, 2006.

VASCONCELLOS, A.B.P. de A.; MOURA, L.B.A. de. Segurança alimentar e nutricional: uma análise da situação da descentralização de sua política pública nacional. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. 1-13, 2018.

XAVIER, M.L.B. Condicionantes e resultados da mobilização de recursos para as políticas públicas de SAN no Brasil: uma análise dos PPAs a partir de 2004. Tese (Doutorado em Políticas Públicas) – Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Universidade Federal do Paraná. Curitiba. 2020.

ZERMIANI, et al. A participação dos conselhos locais de saúde na contratualização de metas na atenção primária à saúde: a experiência de Curitiba, PR. Interações, v. 20, n. 4, p. 1115–1126, 2019.

Publicado

2025-07-27