ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA COMO UM INSTRUMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
Resumo
O termo desenvolvimento sustentável pode ser definido como uma forma de executar ações no presente, entretanto, ainda tendo o pensamento voltado para o futuro. Esse termo vem sendo utilizado para definir diversos feitos que têm suas premissas voltadas para o pensamento ambiental, porém não deixando de lado os aspectos sociais e econômicos de um determinado local. Atualmente, a sustentabilidade é um assunto presente em todos os setores da economia, principalmente quando se trata da construção civil, que é um setor conhecido por causar grandes impactos ambientais, além de poluir e gerar diversos resíduos que não são destinados para a reciclagem ou reutilização. Diversas são as formas que vêm sendo desenvolvidas pela indústria da construção, buscando novas tecnologias e técnicas construtivas que minimizem os impactos causados no meio ambiente. As estratégias bioclimáticas de arquitetura são algumas delas. Essas estratégias levam em consideração as características naturais do local onde a edificação será executada, também buscando adaptar a própria edificação às condicionantes impostas pela localização. Como resultado, obtém-se construções com altos índices de eficiência energética, e que quando aliadas ao planejamento de um ambiente urbano sustentável, podem contribuir para o desenvolvimento de comunidades com maior integração com o meio ambiente natural.
Referências
ABNT. NBR 15220 - Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. [S.l.]: [s.n.], 2003.
BRUNDTLAND, G. H. Report of the World Comission on Environmental and Development: Our Common Future. Oslo: [s.n.], 1987.
BOGO, Amilcar; PIETROBON, Claudio E.; BARBOSA, Miriam Jeronimo; GOULART, Solange; PITTA, Telma, LAMBERTS, Roberto. Bioclimatologia aplicada ao projeto de edificações visando o conforto térmico. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. 1994.
CARLO, Joyce C.; ABREU, Ana Lígia Papst; GHISI, Enedir. Desempenho térmico de edificações. Florianópolis: Laboratório de eficiência energética em edificações, 2005.
DUARTE, D.; GONÇALVES, J. C. S.; MÜLFARTH, R. C. K. O projeto urbano e as questões ambientais. URBS, p. 8-14, out, nov, dez 2007. ISSN 1414832-3.
KOWALTOWSKI, D. C. C. K.; LABASKI, L. C. O projeto arquitetônico e o conforto ambiental: necessidade de uma metodologia, Campinas, SP, 1998. 785 - 794.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo, SP: PW Editores, 1997.
MAGALHÃES, F. Cidades sustentáveis - o que o poder local e uma formação adequada em urbanismo podem fazer? Malha Urbana - Revista Lusófona de Urbanismo, v. 2, Maio 2009. ISSN 1646-3765.
MANZANO-AGUGLIARO, F.; MONTOYA, F. G.; SABIO-ORTEGA, A. Review of bioclimatic architecture strategies for achieving. ELSEVIER, Almeria, Spain, May 2015. 736-755.
SPADOTTO, A. et al. Impactos ambientais causados pela construção civil. Unoesc & Ciência, Joaçaba, v. 2, p. 173-180, julho-dezembro 2011.
ZAMBRANO, L. M. D. A. Integração dos princípios da sustentabilidade ao projeto de arquitetura. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Isabel Oberderfer Consoli, Fabio Augusto Cantu- Os artigos, resenhas e demais trabalhos publicados na Revista Orbis Latina podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados desde que citada a fonte, sempre respeitando os limites da legislação sobre os direitos do(s) autor(es).