Ilê Oju Odé: o candomblé na perspectiva decolonial

Autores

  • Victor Hugo Basilio Nunes Universidade Federal de Goiás

Resumo

Este trabalho se desenvolve junto ao terreiro de candomblé Ilê Oju Odé situado na cidade de Aparecida de Goiânia - GO. Este terreiro atua no combate à intolerância religiosa e ao racismo. Sua atuação consiste na organização do Afoxé Omo Odé e do Fórum Goiano de Religiões de Matriz Africana. Acreditamos que ao apresentar o candomblé e a cultura negra para a sociedade goiana, reivindicando seu espaço nela, este terreiro se torna um espaço de subjetivação autônoma que resiste à matriz colonial do poder.


Biografia do Autor

Victor Hugo Basilio Nunes, Universidade Federal de Goiás

Graduado em História pelo Instituto Federal de Goiás (2013). Especialista em História e Cultura Afro-brasileira e Africana pela Universidade Federal de Goiás (2016). Mestrando em História no Programa de Pós-graduação em História da UFG (2016-2018).

Referências

FANON, Frantz. Piel negra, máscaras blancas. Editorial Abraxas. Buenos Aires, Argentina. 1973.

PRANDI, Reginaldo. Herdeiras do Axé: Sociologia das religiões afro-brasileiras. São Paulo: Editora da USP. 1996.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas Latinoamericanas. Edgardo Lander (comp.) CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciências Sociais, Buenos Aires, Argentina, 2000. p. 246.

ULHÔA, Clarissa Adjuto. “Essa terra aqui é de Oxum, Xangô e Oxóssi: um estudo sobre o candomblé na cidade de Goiânia”. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal de Goiás. 2011.

WALSH, Catherine (Ed.) Pedagogías decoloniales: Prácticas isurgentes de resistir, (re) existir y (re) viver. Tomo I. Quito. Ecuador: Ediciones Abya Yala. 2013.

Downloads

Publicado

2018-01-23