Foucault e a morte do sujeito

Autores

  • João Barros UNILA

Resumo

O objetivo deste texto é expor os argumentos de Michel Foucault sobre a relação saber-poder. A crise atual de algumas disciplinas coloca em questão o conhecimento, a forma de conhecimento, a norma sujeito-objeto. Interroga as relações entre as estruturas econômicas e políticas de nossa sociedade e o conhecimento, não em seus conteúdos falsos ou verdadeiros, mas em suas funções de poder-saber. Crise por consequência histórico-política. Foucault argumentou sobre a morte do sujeito moderno, argumentando sobre a relação entre saber e poder em seu período genealógico. A verdade concebida como acontecimento é uma perspectiva que deixa entrever as relações de poder que fazer parte do processo de produção do conhecimento. Essa verdade constatação, tal como a caracteriza Foucault, admite dois supostos básicos da história das ideias: o sujeito universal de conhecimento, por um lado, e o objeto permanente por outro. Ambos altamente problemáticos segundo nosso autor.

Biografia do Autor

João Barros, UNILA

Professor do Ciclo comum de estudos e do curso de Filosofia da UNILA.

Dr. em Filosofia

Dr. em Ciências Sociais

Referências

CANGUILHEM, Georges. Michel Foucault: morte do homem ou esgotamento do Cogito?; tradução Fábio Ferreira de Almeida. Goiânia: Edições Ricochete, 2012.

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Publicado

2018-01-23