Apresentação checklist das fanerógamas do Parque Nacional do Iguaçu, Foz do Iguaçu-PR, Brasil
Resumen
Com sua extensão reduzida em grande parte do país, a conservação da Mata Atlântica e essencial para o cuidado da biodiversidade, sendo o Parque Nacional do Iguaçu uma importante unidade de conservação. O seguinte trabalho teve como objetivo fazer um checklist das espécies fanerógamas registradas na região do Parque Nacional do Iguaçu dentro do município de Foz do Iguaçu, Paraná. Através de uma revisão das bases de dados SpeciesLink, Herbário Virtual e Herbário Evaldo Buttura, foram encontradas um total de: 619 espécies distribuídas em 89 famílias. A pouca diversidade encontrada para famílias muito representativas da Mata Atlântica e da região, como por exemplo Lauraceae e Malpighiaceae, assim como a existência de algumas espécies em estado vulnerável ou em perigo, evidencia a importância e necessidade de uma maior quantidade de trabalhos para esta área do Parque Nacional do Iguaçu, que possibilitem um maior esforço amostral dos representantes destas famílias.Citas
BHERING, S.B.; SANTOS, H.G. dos; BOGNOLA, I.A.; CÚRCIO, G.R.; MANZATTO, C.V.; CARVALHO JUNIOR, W. de; CHAGAS, C da S.; ÁGLIO, M.L.D.; SOUZA, J.S. de. Mapa de solos do Estado do Paraná: legenda atualizada. Rio de Janeiro: EMBRAPA/IAPAR, 2008
BOFF, L.; GODINHO, T. L.; DE OLIVEIRA, F. R.; Bromeliaceae do Parque Nacional do Iguaçu –PR. In: 630 congreso nacional de Botânica 2011.
CAMPANILI Maura; SCHÄFFER W., Bertoldo. Mata Atlântica. Patrimônio Nacional dos Brasileiros. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2010
CANO, A.; STEVENSON, P. R. Diversidad y composición florística de tres tipos de bosque en la Estación Biológica Caparú, Vaupés. Colombia Forestal, v.12, p. 63-80, 2009.
CARVALHO, J., BÓÇON, R. Planejamento do traçado de uma trilha interpretativa através da caracterização florística. Floresta, V. 34, n. 1, p. 23-32, 2004
CERVI, A. C., BORGO, M. Epífitos vasculares no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (Brasil). Levantamento preliminar. Fontqueria, v. 55, n. 51, p. 415-422, 2007.
CHAVES, A. D. C. G., DE SOUSA SANTOS, R. M., DOS SANTOS, J. O., DE ALBUQUERQUE FERNANDES, A., MARACAJÁ, P. B. A importância dos levantamentos florístico e fitossociológico para a conservação e preservação das florestas. Agropecuária Científica no Semiarido, v. 9, n. 2, p. 43-48, 2013.
CNCFlora. Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponible em: http://cncflora.jbrj.gov.br
DE SOUZA, R. F. Fitossociologia e dinâmica da vegetação arbórea no Parque Nacional do Iguaçu. 2015. Dissertação (Doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015.
EWALD, J. A critique for phytosociology. Journal of Vegetation Science, v. 14, n 2, p. 291-296, 2003
FERREIRA, L. M. Revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu Encarte 5, com Vistas à Revisão do Plano de Manejo. IBAMA e FUPEF. Brasília, 1999.
FLORA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL E DE SANTA CATARINA. Consultado 9 de Septiembre de 2016 a las 13:00 horas. Disponible en: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/
Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponible en: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. acceso en: 04 Set. 2016
GOMEZ S., Luis. Mata Atlântica e biodiversidade: Edições. Brasil: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2005
GRIS, D.; TEMPONI, L. G.; Levantamento florístico de espécies arbóreas do Parque Nacional do Iguaçu – PR. In: X Congresso de Ecologia do Brasil, 2011. São Lourenço – MG
ICMBIO. http://www.icmbio.gov.br/
ITCG – INSTITUTO DE TERRAS, CARTOGRAFIA E GEOCIÊNCIAS. Formações Fitogeográficas – Estado do Paraná. Curitiba: ITCG, 2009..
MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. 3.ed. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.
MEDEIROS, R. Evolução das tipologias e categorias de áreas protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade, v. 9 n. 1, p. 41-64, 2006
MORAES, Riquelle, D. Inventário florestal na área de preservação permanente do córrego águas claras – Foz do Iguaçu-PR. Tesis (Pregrado)- Faculdade Dinâmica das Cataratas (UDC), Foz do Iguaçu, 2011
RIBAS, Cursio G. Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do rio iguaçu, Paraná, Brasil. Tesis (Doctorado)- Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006
RIBAS, O. D. S., LABIAK, P. H., MOTTA, J. T., CORDEIRO, J., BARBOZA, E., POLIQUESI, C. B. “Expedição Floriano”, Parque Nacional do Iguaçu-lista das espécies botânicas coletadas. Congresso Nacional de Botânica, 2013. Belo Horizonte
RIBEIRO, M. C., METZGER, J. P., MARTENSEN, A. C., PONZONI, F. J., & HIROTA, M. M. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological conservation, v. 142, n. 6, p. 1141-1153, 2009
SALAMUNI,R.; SALAMUNI,E.; ROCHA,L.A.; ROCHA,A.L. 2002. Parque Nacional do Iguaçu, PR - Cataratas de fama mundial. In: Schobbenhaus,C.; Campos,D.A. ; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M.L.C. (Edits.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. 1. ed. Brasilia: DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 2002. v. 01: 313-321.
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática: Guia Ilustrado para Identificação das Famílias de Fanerógamas Nativas e Exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3.ed. Nova Odessa, São Paulo: Instituto Plantarum, 2012.
SPECIES LINK. Consultado 16 de Agosto de 2016 a las 22:40. Disponible en: http://www.splink.org.br
TABARELLI, M., PINTO, L. P., SILVA, J. M. C., HIROTA, M. M., & BEDÊ, L. C. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira.Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 132-138, 2005
TODERKE, M. L., &TEMPONI, L. G. Levantamento florístico e distribuição das espécies de Rubiaceae no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasil. In: I Semana de Ciência e Tecnologia da Unioeste, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2015
ZAMA, M. Y., BOVOLENTA, Y. R., CARVALHO, E. D. S., RODRIGUES, D. R., ARAUJO, C. G. D., SORACE, M. A. D. F., LUZ, D. G. Florística e síndromes de dispersão de espécies arbustivo-arbóreas no Parque Estadual Mata São Francisco, PR, Brasil. Hoehnea, v. 39 n.3, p. 369-378, 2012.