Núm. 16 (2015): Ed. N 16 - Abril de 215
Cá en la frontera e lá en los montes os braços estão prontos para o abrazo. Neste momento triste e sublime da perda corpórea de Eduardo Galeano, ficam no ar a frases ditas e aquelas a ele impostas; torna-se sólido o direito ao delírio e ao sonho; lembra-se e evoca-se a história dxs vencidxs, dxs pobres, dxs latinxs e dxs loucxs — pelo menos uma vez! Galeano, como poucos, foi leve levissimo, com a dureza dos fatos e com a crueldade dos homens.
E é com esta çleveza, e de bicicleta, que seguimos nesta edição, na movida dos pedais em Foz e em Medellín, na Colômbia. Na bagagem do peitos e dos ohlares, histórias que beiram o sur-real de indígenas que foram retirados à força de suas terras. E imagens belas, belíssimas, que poderiam ser de um passado distante, mas que são mais presentes que nunca.
Por esse rumo, seguimos em meio ao trânsito das gentes, com uma pausa em Arequipa para conhecer Flora Tristán, incrível socialista e feminista francesa-peruana dos idos de 1800.
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