Os vivos e os mortos no tempo: a operação historiográfica como técnica de apagamento da racionalidade indígena
Resumo
O presente artigo toma como ponto de partida elementos do imaginário de diferentes povos indígenas e propõe reflexão a respeito da operação técnica executada no fazer historiográfico. Dialogando com obras de Teoria da História, como a de Michel de Certeau (1982) e a de Jörn Rüsen (2010), argumentaremos que o procedimento técnico de separação entre o presente e o passado, comum a diversas tradições da historiografia ocidental e geralmente efetuado sem maiores reflexões pelos historiadores brasileiros, acaba por eliminar a racionalidade indígena da escrita da história.
Downloads
Publicado
2019-04-29
Edição
Seção
Dossiê
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.