Sobre la revista

Peabiru es un proyecto de arte y cultura laitnoamericana que produz hace 10 años una revista multimediática y colaborativa sobre cultura latinoamericana, que circula con el fin de promover la diversidad de voces e interpretaciones sobre la región. Otro eje de trabajo es la difusión cultural, un frente responsable en producir contenido digital sobre la cultura latinoamericana y organizar talleres, exposciones, intervenciones artísticas (muralismo de graffiti, fotomuralismo, instalaciones, vídeomapeo, etc.) en diálogo con movimientos, escuelas, colectivos y comunidades de espacios urbanos en Foz de Iguazú y la región fronteriza.

La revista y las acciones de difusión cultural son parte de un proyecto de extensión realizado en la Universidad Federal de Integración Latinoamericana y tiene como foco contribuir con la misión de la institución fortaleciendo los procesos de integración regional y también dejar en evidencia a la región de frontera donde la UNILA está inserta.

Publicação: São aceitos trabalhos para as seguintes modalidades: 

Artigos; Críticas literárias e artísticas (cine, artes visuais, tearto, dança, música)Entrevistas; Imagens (Fotos e/ou ilustrações); Textos Poéticos (Narrativas, contos e poesias originais); Artebiografias (Textos biográficos sobre artístas latino-americanos). 

Para saber mais sobre as diretrizes para autores acesse aqui.


 

EQUIPE

Editora-chefe da revista e coordenadora do projeto de extensão: Michele Dacas, departamento de culturas e comunicação, PROEX-UNILA


Comitê editorial:

Livia Brito Barbosa, graduada em relações internacionais e integração na UNILA.

Milene Rocha Lourenço Leitzke, departamento de culturas e comunicação, PROEX-UNILA

Sigrid Beatriz Varanis Ortega, estudante de história licenciatura na UNILA


Diagramação e projeto gráfico:

Roger Perciliano Do Prado Dourado, departamento de culturas e comunicação, PROEX-UNILA

 

Equipe de Difusão Cultural:

Eduarda Regina Lopes Fank, estudante de arquitetura e urbanismo da UNILA

Lucas Ovelar, estudante de Biotecnologia, UNILA

Kevinn Steven Carrera Choconta, estudante de Letras, Artes e Mediação Cultural da UNILA

 

Realização

Departamento de culturas e comunicação (DECC) e,

Projeto de extensão: Peabiru Territórios do Paraná: arte, comunicação e gestão da memória

 

Pró-Reitoria de Extensão

Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

 


Avisos

Número actual

Núm. 23 (2020): Ed. N 23 / maio de 2020
					Ver Núm. 23 (2020): Ed. N 23 / maio de 2020

Esta edição vem sendo construída desde 2019 e em 2020 lança a sua publicação em plena comemoração dos 10 anos da Universidade Federal da integração Latino-Americana. Praticamente contemporâneas, Peabiru e Unila, celebram uma década de re(existência) e caminham equilibrando-se diante da atual conjuntura que ao tentar suprimir os processos de emancipação pela educação e pela cultura, torna ainda mais urgente a missão intercultural e solidária da integração dos povos latino-americanos assumida por ambas, revista e universidade.

Ao longo de 10 anos a Peabiru ecoou em suas páginas a missão da Unila e a centralidade da cultura latino-americana para integrar solidariamente a região. Por elas já passaram diversas autorias que refletiram a necessidade de narrar as culturas latino-americanas desde abajo, valorizando sobretudo, as memórias e territórios populares. Historicamente, a cultura e a arte são esferas que constituem um dos principais campos de domínio colonial da América Latina, uma exploração simbólica e subjetiva que obstrui de modo concreto as raízes das nossas identidades. E que se renova a cada ciclo de imposição e perpetuação das velhas estruturas de desigualdade na região. Portanto, a necessidade de abrir espaços, e construir narrativas ao alcance das mãos e vozes dos povos latino-americanos é constante e, sempre urgente.

Em meio a um cenário de pandemia viral que chega com toda força e poder de destruição do COVID-19 na América Latina, que se agrava muito mais pelo quadro de desigualdade social e econômica do que pelo contágio, a arte e a cultura são postas em evidência, tanto na linha de frente do desmonte, como da resistência, e somam-se a outras áreas na nossa chaga de crises políticas, sociais, econômicas e...ambientais!.

Nesse cenário de devastação, as narrativas anticoloniais dizem sobre outras culturas que moldam as formas de ser e estar no planeta, e que destoam do pensamento cartesiano que afasta homem e natureza e que fundamenta os atuais modos de exploração. Esses saberesanticoloniais nos ensinam que um outro tipo de relação com a terra não só é possível como se faz cada vez mais necessário para nossa sobrevivência. Em tempos de coronavírus, é urgente que nos reinventemos como sociedade, olhar para os saberes das comunidades onde natureza, a cultura e a arte são reconhecidas como um bem comum.

Nesse sentido de reconhecer as expressões e modos de vida que não se apagam e resistem ao sistema estrutural de exploração, que nesta edição n. 23, abrimos espaço para a nossa pluralidade desde uma mirada local e que tece narrativas desde a margem, para inscrever de modo também particular a nossa cultura tri-fronteiriça.

Mapeamos nas páginas a seguir a colaboração de diferentes autorias, em sua maioria locais, mas também de outros países latino-americanos e caribenhos, fortalecendo o vínculo dessas realidades com a fronteira trinacional e a pluralidade das culturas latino-americanas. Apresentamos inicialmente a temática cultural e territorial de Foz do Iguaçu em diferentes linguagens: na música Geração Motim(Tarcísio Queiroga), Texto Etnográfico Avenida Brasil (Wall Assis), no manifesto Teatro para Foz(Kjesed Faundes), no texto Narrativas em disputa: A memória local da elite iguaçuense(Eduardo Gonçalves), e no texto Essa é pra quem diz que a Itaipu só produz energia!, que relata um perfomance realizado na usina hidrelétrica (Richard Campos).

As páginas dessa edição reúnem ainda uma abordagem política da fotografia caribenha na matéria Hay un rostro negro en el mundo, de Eliana Del Rosario, e do território pernambucano com o ensaio Carnaval Ruralde Fran Rebelatto, e no ensaio Com quantos cidadãos se faz uma Cidade?De Keissy Carvelli. E ainda no Proyecto de fotografía Documental Indígenas en situación de cárceldo fotojornalista paraguaio Amadeo Velázquez. Como parte do mosaico visual, outros nomes da fotografia compõem essas páginas e dialogam com texto de outras autorias, como Luciana GB, Naya Soares, Maicon Rugeri e Virgínia Westin. Nas ilustrações dos textos reunimos artistas como Cleise Vidal, Nicolás Alfaro, Indi Valente e os quadrinhos Las Hojitas de Coca, de Vitória Misae. E por fim, nas artes visuais trazemos a ancestralidade presente na obra da artista paraense Moara Brasil, na capa e contracapa desta edição.

Com resgate de culturas tradicionais, temos o texto e as ilustrações Romper Fronteras, Tecer Histórias(Natália Rezende), a composição Pindorama!(Rynnard Milton), o texto IYÁ / IYÁBÁS: afro-brasileiras - Ode a Odé Kaiyodé, Mãe Estela de Oxóssi (Maurício Santos), e o conto A Indiazinha Chapeuzinho Verde (Elisane Kaiser). Ainda na pauta da memória cultural, temos a fotografia e o texto produzido a partir de uma aldeia indígena local, Corporalidades de uma América Explorada(Elson André), e o resgate da história gestora cultural revolucionária cubana Haydée SantaMaria, escrita por uma das produtoras da Casa de las Américas, de Havana, Ana Níria Alba. Ainda nesta edição o texto Representações da Mulher na Pré-Históriade Brena Barros, e Lélia González - La Categoria Politicocultural de Amefricanidad y el Feminismo Afrolatinoamericanode Lívia Brito. À estas três últimas contribuições mencionadas, de viés feministas, soma-se o textoEpistemologia Ruminantede Lucrécia Maisson.

Todas as matérias surgem nesta ed. 23 como expressões fortes e singulares que ilustram a liberdade e ancestralidades dos corpos, dos territórios, dos setores populares, dos povos originários e dos modos de ver e traduzir o mundo, e que parecem perdurar, mesmo quando a correlação desigual de forças tenta desapropriar essas manifestações de suas próprias memórias. Ainda assim, essas manifestações tradicionais e contemporâneas seguem cultivando e reinventando o eixo da interculturalidade que nos torna Latino-Americanos e indica caminhos para nos reconstruírmos enquanto sociedade.

 

>>>>>>>>> Você não sente, não vê

Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo

Que uma nova mudança, em breve, vai acontecer

E o que algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo

E precisamos todos rejuvenescer!

Belchior

 

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Publicado: 2020-07-27
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Edição nº 23, maio/2020

Em 2020 a Peabiru lança a sua publicação em plena celebração dos 10 anos da Universidade Federal da integração Latino-Americana. Praticamente contemporâneas, ambas, revista cultural e universidade, celebram uma década de re(existência) e caminham entrelaçadas, ainda que equilibrando-se diante dos cenários em crise, na urgente a missão intercultural e solidária da integração dos povos latino-americanos. Todas as matérias surgem nesta ed. 23 como expressões fortes e singulares que ilustram a liberdade e ancestralidades dos corpos, dos territórios, dos setores populares, dos povos originários e dos modos de ver e traduzir o mundo, e que parecem perdurar, mesmo quando a correlação desigual de forças tenta desapropriar essas manifestações de seus próprios territórios. Ainda assim, essas manifestações tradicionais e contemporâneas seguem cultivando e reinventando o eixo da interculturalidade que nos torna Latino-Americanos e indica caminhos para nos reconstruirmos enquanto sociedade.

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