A transgressão de fronteiras em “Dá gusto andar desnudo por estas selvas – sonetos salvajes”, de Douglas Diegues

Autores

  • Angela Cristina Catonio Universidade Católica Dom Bosco - UCDB

Resumo

A poética de Douglas Diegues se insere na contemporaneidade entre as mais inovadoras e inusitadas formas de se construir poesia. A partir do livro “Dá gusto andar desnudo por estas selvas – sonetos salvajes” (2002), este artigo se propõe a investigar a construção lírica sui generis do poeta Douglas Diegues ao mesclar as línguas portuguesa, espanhola e guarani: o portunhol selvagem. A linguagem inusitada da obra emerge em sua forma híbrida e mestiça como uma língua anárquica, irônica e engajada, situando-se acima dos espaços geográficos e culturais, e circula além das fronteiras entre Brasil e Paraguai. Assim, procura-se desvendar as características dessa linguagem transfronteiriça no livro analisado e discutir seus aspectos simbólicos e culturais, além de demonstrar na obra os contornos bem próprios de uma tendência literária pós-moderna de caráter híbrido.

Biografia do Autor

Angela Cristina Catonio, Universidade Católica Dom Bosco - UCDB

Graduada em Letras/Inglês. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo e doutoranda pela UNESP/Assis em Literatura e Vida Social. Professora no curso de Letras e na pós-graduação da Universidade Católica Dom Bosco. É coordenadora pedagógica do Programa UCDB Idiomas. 

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Publicado

2017-08-19

Edição

Seção

Dossiê