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Migrações, Trabalho e Cultura: movimentações populacionais, cultura e relações de trabalho no mundo contemporâneo
v. 1 n. 17 (2021)Organização: Adriana de Carvalho Medeiros (UFU; acmedeiros22@gmail.com) e Emeson Tavares da Silva (UNICENTRO; etavares@unicentro.br). Chamada de 01/03 a 24/09/2021.
ORGANIZAÇÃO DESTA EDIÇÃO:
Adriana de Carvalho Medeiros
Pós-Doutora em História pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná/
UNIOESTE
Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Uberlândia/ UFU.
Professora na Universidade Estadual do Mato Grosso/ UNEMAT
E-mail: acmedeiros22@gmail.com
Emeson Tavares da Silva
Doutor em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia/ UFU.
Professor do curso de História da Universidade Federal do Piauí.
Atua na área de Teoria e Metodologia da História.
E-mail: emersontavarescb@gmail.com
PARECERISTAS:
Ana Maria Colling
Carlos Federico Domínguez Avila
Giovanna Sampaio
Luiz Octavio Gracini Ancona
Marcelo Cordeiro de Mello
Meize Lucas
Tradução:
Marilene Barros-Luis
Revisão textual:
Marilene Barros-Luis
Emeson Tavares da SilvaFOTOS
Foto Capa:
Jeff J Mitchell / Getty Images. The Guardian, 2015. Migrantes cruzam a
Eslovênia, em 2015.
Foto Editorial:
Warren Richardson, 2015. Foto vencedora da 59ª edição do World Press Photo.
A fotografia, em preto e branco, mostra um homem passando um bebê pela
cerca de arame farpado em Roeszke, na fronteira entre a Sérvia e a Hungria,
em 28 de agosto de 2015 -
Arte, repressão e resistências nas ditaduras militares do Cone Sul
v. 1 n. 16 (2021)Dossiê Arte, repressão e resistências nas ditaduras militares do Cone Sul (acesse aqui)
As experiências ditatoriais que emergiram nos países do Cone Sul ao longo da segunda metade do século XX vem despertando cada vez mais interesse – não apenas por parte de pesquisadores latino-americanos, mas do público em geral, em diversos continentes. A atração pelo tema está acompanhada de novas releituras e abordagens, na medida em os estudos sobre a história das ditaduras pode ajudar a compreender os múltiplos aspectos que se relacionam com a permanência de práticas repressivas e valores autoritários nos governos da região na atualidade. A ascensão de líderes de extrema direita que negam a existência da ditadura ou a consideram positiva fez com que o tema se impusesse na agenda do debate público. Todos têm uma opinião [baseada em estudos ou na sua própria vivência] sobre o que foram as ditaduras do cone sul.
Por sua vez, o campo acadêmico também está inserido nesse mesmo contexto de maior divulgação do conhecimento histórico sobre esta temática. Nota-se uma ampliação das pesquisas sobre esse período nos últimos anos. As razões são variadas, mas alguns aspectos certamente contribuíram para esse alargamento: a abertura de arquivos e a disponibilidade de documentos classificados anteriormente como sigilosos; a constituição de grupos de pesquisas transacionais e os projetos colaborativos entre seus membros e as próprias políticas de memória fomentadas por alguns países latino-americanos nos anos recentes.
O debate se tornou mais complexo e as categorias canônicas, por vezes, não conseguiam explicar todos os fenômenos relacionados a esse tema, principalmente quando se pensa nos estudos culturais realizados nos contextos ditatoriais. Pesquisadores do campo da cultura tem se debruçado cada vez mais na construção e adaptação de conceitos e categorias que contribuam para a interpretação das especificidades presentes nas dinâmicas das ditaduras latino-americanas.
Este dossiê pode ser considerado um dos produtos desse novo cenário. A partir dele pretende-se contribuir para a ampliação desse debate. O foco principal foi reunir contribuições voltadas para a análise da dinâmica dos campos cultural e artístico inscritas nas diversas experiências ditatoriais nos países do Cone Sul a partir da segunda metade do século XX. Foram selecionados trabalhos que analisam peças teatrais, filmes, obras literárias, militância cultural partidária, exílio, atuação de intelectuais e discussão historiográfica. Os artigos são interpretados por seus autores a partir de diferentes categorias como gênero, análise comparativa, estudos censórios, recepção e análise textual e filológica. Os temas têm relação com as ditaduras brasileira, argentina, chilena e uruguaia e foram produzidos por pesquisadores de diferentes instituições do continente.
Organizadoras:
Ana Marília Carneiro
Pós-doutoranda em História (CAPES-PrInt/UFMG). Doutora em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro do Laboratório de História do Tempo Presente LHTP/UFMG
http://lattes.cnpq.br/1868716813818888
Natália Cristina Batista
Pós-doutoranda no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Membro do Núcleo de História Oral NHEO/UFMG
http://lattes.cnpq.br/7604769311506722
Editora-chefe: Michele Dacas
Diagramação e projeto gráfico: Sharlon F. de Fraga
Pareceristas:
Caio de Souza Gomes
Rafael Morato Zanatto
Gregório Foganholi Dantas
Daniel Saraiva
Paulo Bio Toledo
Gessé Almeida Araújo
Meize Regina de Lucena Lucas
Mariana Bortolotti
Wallace Andrioli Guedes
Sabina Florio
Denise Aparecida de Paulo Ribeiro Leppos
José Esteves Evagelidis
Carlos Federico Domínguez Avila
Revisoras (es):
Angélica Santamaría Alvarado
Carlos Eduardo do Vale Ortiz
Cristina Pinilla
Duverly Joao Incacutipa Limachi
Giovanna Sampaio
Juliana Tonin
Sônia Cristina Poltronieri
Thiago Augusto Lima Alves
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ESTADO, AMÉRICA LATINA E COVID-19
n. 15 (2020)Neste número 15, a Revista SURES mergulha no terreno movediço da história contemporânea e soma-se ao esforço global de lançar interpretações sobre acontecimentos extraordinários que passam diante e através de nós, mesmo ainda que inacabados. Para lidar com tal desafio e almejando contribuir tanto com as Ciências Sociais quanto com reflexão/produção cultural, juntam-se aqui olhares intempestivos que procuram expor as fraturas e as trevas de nosso tempo, mas que não se furtam em dar luz sobre os traços do porvir.
A Pandemia de SARS-Covid-2 que assola o mundo é produto do modelo de globalização destrutiva que impusemos ao planeta e à vida. Ao mesmo tempo, quase como um contra-golpe, a crise humanitária que vivemos expõe a desigualdade desse sistema mundo ancorado na reificação do capital e na mercantilização da existência. Somente uma sociedade que avança de forma tão devastadora sobre a natureza e preenche quase todos os espaços humanos de desigualdade poderia ser berço para uma situação como a que vivemos hoje.
Já estabelecida por todo o globo desde que o vírus trafegou pelas veias abertas do capitalismo global, a pandemia passou a impor um teste extremo sobre os princípios estruturantes do sistema mundo contemporâneo. As fraturas expostas tornam evidentes as dores antes encobertas pela lentidão e complexidade dos processos históricos em que estávamos imersos. A desigualdade de acesso à saúde, o fardo sobre a vida das mulheres, a contínua concentração de capital em meio à catástrofe, o descaso e a violência com as populações negras e, por fim, o desdém pela vida em si, emergiu rompante diante de nós. Em paralelo, em meio a esse turbilhão, consolidaram-se também novos laços de solidariedade e luta que prometem produzir novas e bem-vindas utopias e uchronias.
Os impactos da pandemia são de tal ordem que as temporalidades e espacialidades da existência humana e social foram definitivamente afetadas. O tempo e o espaço do trabalho, dos laços sociais e familiares, do afeto e das relações de solidariedade são apenas alguns exemplos das dimensões transformadas, tanto pela difusão do COVID-19 quanto pelas diversas formas de reação dos Estados Nacionais. O cenário atual expôs e aprofundou os diferentes graus de cuidado que forças políticas hegemônicas possuem diante da proteção da vida em si, variando desde a busca pela proteção máxima até o desdém reacionário e necropolítico pela ciência e pela vida.
Com a pandemia ainda em andamento, nos encontramos apenas no começo da tarefa analítica que cabe a Universidade e pesquisadores neste momento. Certamente, desvendar os efeitos desse cenário sobre a vida constituirá uma longa caminhada. A Revista Sures disponibiliza-se para contribuir com esse processo e entende a necessidade de discutir os acontecimentos recentes, porque discutir nosso presente é uma das funções das ciências humanas, principalmente eventos de imenso impacto e efeitos sobre nossa sociedade e que dizem tanto sobre o sistema ao qual está submetida. Nosso foco, como não poderia deixar de ser, está nas regiões periféricas do sistema mundo e, especialmente, sobre Nuestra América. Neste número, compartilhamos olhares sobre proteção social, vulnerabilidade, tristeza e saudade em tempos de Covid-19. Sobrevoamos territórios andinos e ribeirinhos até chegar a Foz do Rio Iguaçu. E, por fim, destacamos a inserção da mostra de artes visuais da Casa de Cultura da UNB, mulheres latino-americana; e a entrevista “Uma interpretação crítica e social dos números da pandemia", com o professor da Unioeste, Gilberto Calil.
Boa leitura e acesse aqui a edição completa!
>>>Organização<<<
Clécio Ferreira Mendes
Doutor em História pela PUC-SP e Prof. do Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História – ILAACH - UNILA
Michele Dacas
Relações Públicas da Unila e doutora em comunicação social pela UFMG
Rogério Gimenes Giugliano
Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília - UNB e Prof. do Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política - ILAESP - UNILA
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Pedagogias Decoloniais
v. 1 n. 14 (2020)En su número 14 la Revista SURES presenta un tema fundamental para la reflexión sobre la Educación en América Latina y el Caribe: la pedagogía decolonial. A partir de este eje se presentan varios textos atravesados por la temática educativa, como la estructura curricular, la importancia del educador Paulo Freire en la formación inicial y continuada, la diáspora negra, el arte y la militancia social.
Los artículos dialogan en base a la urgente tarea de decolonizar la educación desde un paradigma emergente y desde epistemologías del sur. El “ideal” de educación desde otras miradas nos condena a mucho más que los ya tan conocidos cien años de soledad.
Este número nos convoca a reflexionar y fundamentalmente a pensar, críticamente, sobre una identidad con marca decolonial desde el área educativa que se inicie en el proceso de transformación de y para la formación docente. Cerrando el número agregamos la entrevista con la pedagoga Gladys Portilla quien, a lo largo de los últimos años, ha sido una pieza clave en el proceso de sustentación de una de las más jóvenes universidades latinoamericanas, la Universidad Nacional de Ecuador (UNAE), totalmente dedicada a la formación pedagógica.
Esperamos que el Volumen n°1 de este número nos permita reflexionar sobre las temáticas que nos atraviesan como sociedad latinoamericana y caribeña desde el área educativa y desde una
perspectiva comprometida en el análisis crítico de la problemática colonial y los procesos de desvalorización desde el paradigma racial y eurocéntrico.
Con el deseo de pensar nuevos caminos para la formación docente desde el afecto sureño y
caribeño. -
Ditaduras, Resistências e Memórias: ditaduras iberoamericanas em perspectiva comparada.
n. 12 (2019)Governos autoritários e ditatoriais marcaram a história ibérica e latino-americana no decorrer do século XX. A despeito das variações temporais e particularidades político-culturais, esses governos foram marcados por diversas violações aos direitos humanos, as quais interferiram – e interferem – nos processos de (re)construção da democracia devido ao legado autoritário que deixaram, o qual se manifesta de modo diferenciado em virtude das especificidades políticas, econômicas, sociais e culturais de cada país.
O dossiê visa a reunir pesquisas sobre as ditaduras iberoamericanas que enfatizem o aparato repressivo, normativo e de propaganda, as diversas formas de resistência e as memórias sobre estes períodos autoritários. Serão priorizadas as pesquisas que analisem as ditaduras iberoamericanas em perspectiva comparada, transnacional ou conectada. No entanto, também serão aceitos trabalhos sobre casos particulares e análises teórico-metodológicas e historiográficas. O dossiê pretende ser um panomara inter e multidisciplinar sobre o tema, que envolva áreas como História, Relações Internacionais, Ciência Política, Sociologia, Antropologia, Literatura, Artes e outras.
Organizadores:
Paulo Renato da Silva – Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Fernando Martins – Universidade de Évora (UÉ)
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n. 10 (2017)
Descolonizar os saberes, o pensamento, a estética, a subjetividade. Desaprender para volver a aprender. O próximo dossiê da Revista SURES abre a chamada para artigos que procurem dar visibilidade a uma variada imaginação sociocultural que perpassa nossas sociedades, mas que sempre foi considerada inferior, inculta ou bárbara. É hora de explorar esses universos que contemplam racionalidades outras, vinculados a corporalidades e territórios específicos, enraizados em experiências poético-políticas que esgarçam o sentido tradicional da estética e a circulação hegemônica dos discursos. Este novo número da Revista SURES quer trazer à baila reflexões que incorporem a diversidade das práticas e saberes, e os trânsitos culturais da contemporaneidade latino-americana. -
n. 7 (2016)
A complexidade da região do globo denominada América Latina impõe desafios para aqueles que se propõem a pensá-la. Enquanto região plural, apresenta inúmeras particularidades e, portanto, grande diversidade de manifestações culturais. Buscar e reconhecer singularidades também não seria uma forma de se aproximar da América Latina? Percorramos caminhos que dialoguem com as diversas manifestações das artes. Artes pensadas e vividas no plural, onde esteja presente a criação, a experimentação e/ou proposições críticas e olhares inquietos. Deixemo-nos seduzir pelo particular e nos desafiemos a aprender pelo olhar, pelo ouvir, pelo falar e pelo fazer. Em sua trajetória aberta ao diálogo com diversas áreas do conhecimento, Sures nos convida neste número a construir reflexões que partam de formas e práticas de criar, simbolizar e significar a América Latina ao longo de sua história. Por isso convida pesquisadores, artistas, artesãos, mestres populares e quem mais puder contribuir na elaboração de reflexões críticas que nos conduzam a um amplo e pertinente panorama latinoamericanista.
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n. 6 (2015)
A América Latina vive, hoje, um novo cenário geopolítico sobre o qual se estruturam direções alternativas – em grande medida contra hegemônicas – para as práticas sociais e políticas que marcam as primeiras décadas do século XXI. Neste contexto a cultura, aliada às novas técnicas (sobre tudo da informação), atua como uma base fundamental sobre a qual se rearticulam e reelaboram as idiossincrasias históricas do continente, rearmando o quebra-cabeça territorial através de trânsitos e hibridações que alcançam níveis cada vez mais intensos e profundos. Imagens e discursos de variados âmbitos e ascendências se intercomunicam e transvasam limites vários: dos Estados Nacionais, das identidades, das práticas tradicionais de produção do conhecimento e de sociabilidade.
É a partir deste contexto que a sexta edição da Revista SURES propõe como tema para o seu dossiê a mediação cultural, pensada a partir de políticas públicas ou de práticas interculturais, mas também como ações e processos que colocam em diálogo as diversas linguagens da arte. Mediação cultural como tradução e intermidialidade e, por outro lado, como agente de fundamental importância que possibilita pensar de forma mais ampla a integração da América Latina e Caribe em pleno século XXI.
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Paraguai, novos temas, novas abordagens: arte, cultura e história.
v. 1 n. 4 (2014)Nesta oportunidade a SURES dedica o dossiê ao tema: Paraguai, novos temas, novas abordagens: arte, cultura e história.
Há um interesse renovado e crescente pelo Paraguai. A eleição de Fernando Lugo em 2008, o Bicentenário em 2011 e o golpe parlamentar de 2012 estimularam diversas pesquisas e debates. Mas, como aponta Gerardo Caetano, ainda cabe superar a “coisificação” do Paraguai, frequentemente visto como uma “folclórica excepcionalidade regional de país impossível e inviável”, fruto de uma visão determinista e fatalista que ainda pesa sobre os paraguaios. Ou, como destaca José Carlos Rodríguez, cabe superar a visão de um país “sem sociedade, com gente inocente”. O ano de 2014 será particularmente convidativo para analisarmos processos e manifestações importantes da arte, cultura e história do Paraguai: 150 anos do começo da Guerra da Tríplice Aliança, 60 anos do golpe de Estado de 1954, 50 anos da Revista Paraguaya de Sociología, 40 anos de Eu, o Supremo e 25 anos da queda da ditadura Stroessner, dentre outros exemplos. Nesta Edição número 4 da SURES convidamos a submeter os seus trabalhos os pesquisadores interessados em aprofundar o apontado acima por Gerardo Caetano e José Carlos Rodríguez. Convidamos pesquisadores interessados em pensar o Paraguai em suas particularidades, multiculturalidade e como um espaço de (re)criações, e não simplesmente de reprodução tardia e distorcida do que se passa em outros países. Aceitamos trabalhos sobre o país ou que analisam o Paraguai comparativamente com outros países.
Paulo Renato da Silva: Editor da Edição número 4
E-mail: paulo.silva@unila.edu.brJorgelina Ivana Tallei: Editora Adjunta
e-mail: jorgelina.tallei@unila.edu.br
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Diversidade, plurilinguismo e interculturalidade
n. 3 (2014)Para pensar a América Latina como uma sociedade multicultural e plurilíngue, são necessários alguns conceitos chaves para entender as suas identidades plurais. Historicamente, as políticas do Estado-nação procuraram excluir ou silenciar a diversidade linguístico-cultural de grupos e etnias. Considerando este cenário, partir dos processos de construção de sentidos e representações de imaginários supõe a combinação de dispositivos que se articulem entre os âmbitos da cultura, das línguas e da sociedade no tempo e no espaço. Como proposta interdisciplinar para o século XXI, a SURES aposta em reflexões sobre a interculturalidade, e certos mecanismos monoculturais em contextos híbridos, para entender diferentes assimetrias ainda vigentes nesta parte do mundo.
Jorgelina Ivana Tallei
Editora da Edição Número 3
E-mail: Jorgelina.tallei@unila.edu.br
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SURES
n. 1 (2013)