Estudos decoloniais

grafismo, grafite e muralismo em Raiz Campos na cidade de Manaus – Amazonas

Authors

  • Jimmy Melo UFRR
  • Delphine Fabbri Lawson Povo Mbyá

Abstract

O artigo se propõe a discutir, na perspectiva dos estudos decoloniais, a arte urbana do grafismo, grafite e muralismo nos trabalhos do artista conhecido como Campo Raiz da cidade de Manaus, no estado do Amazonas. Assim, procuro demonstrar como a arte de rua em espaços urbanos pode ser transformada em lugares de visibilidades aos Povos indígenas, contrapondo-se à desvalorização, a discriminações e a desconstruções dos valores tradicionais dos Povos indígenas.

Author Biography

Delphine Fabbri Lawson, Povo Mbyá

Artista visual e sonora descolonizada, nascida em 1976 na França de pai italiano e mãe inglesa,
trabalhadores nômades, e que pensa e vive o mundo com o qual se envolve. Ela cria sua própria
metodologia artística de pesquisa-criação na convergência e diálogos entre as culturas outras,
espiritualidade, artes, ciências e artefatos de tecnologias inovadoras e sociais e patrimônio cultural e
natural tangível e intangível.

References

ASSIS, V. Dádiva, mercadoria e pessoa: as trocas na constituição do mundo social Mbyá-Guarani. Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

ARAUJO, A. de. O olhar do grafite como arte, mídia e inserção social: Análise Semiótica. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Volta Redonda - RJ – 22 a 24 Jun. 2017.

BOZZANO, C. Feminismos transnacionais descoloniais: algumas questões em torno da

colonialidade nos feminismos. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 2018.

COSTA, L. Grafite e pixação: institucionalização e transgressão na cena contemporânea. III Encontro de História da Arte – IFCH /Unicamp, 2007.

Da Silva, S. Os tipos de grafismos na cultura Mbyá guarani e seus significados na atualidade. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, Florianópolis, 2020.

ESCOBAR, A. Desde abajo, por la izquierda, y con la tierra.La diferencia de Abya Yala/Afro/Latino/América. In WALSH, Catherine. Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. TOMO II. Ediciones Abya-Yala, Serie Pensamiento decolonial, 2017.

ESCOBAR, A. Una minga para El posdesarrollo. Signo y Pensamiento. 58 - Puntos de vista, v.

XXX, p. 306-312, jan./jun. 2011.

FANON, F. Los condenados de la tierra. México: Fondo de Cultura Económica, 2003. FOCK, N. 1963.

GÓMEZ, P; MIGNOLO, W. Estéticas decoloniales. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José

de Caldas, 2012.

HABER, A. Nometodología Payanesa: Notas de metodologia indisciplinada. Revista Chilena de Antropología, Vol. 23, 2011.

HONORATO, G. Grafite: da marginalidade às galerias de arte. Programa de Desenvolvimento Educacional – 2009 - Faculdade de Arte do Paraná. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1390-8.pdf. Acesso em: 25 de dez. de 2020.

IRIBARRY, I. Aproximações sobre a Transdisciplinaridade: Algumas Linhas Históricas, Fundamentos e Princípios Aplicados ao Trabalho de Equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(3), pp. 483-490.

KOPENAWA, D; ALBERT, B. 9. Imagens de forasteiros e 10. Primeiros contato. In.: A queda do céu. Palavras de um Xamã Yanomani. São Paulo, Companhia das Letras, 2015.p. 221-253.

LARA, A. Grafite: arte urbana em movimento. São Paulo: Progama de Pós Graduação em artes visuais/Universidade de São Paulo, Dissertação de mestrado, 1996.

MAIA, T; ARAÚJO, O; NAZARENO, E. Transdisciplinaridade e interculturalidade: experiências

vividas e compartilhadas no curso de educação intercultural indígena – UFG (2018). Roteiro,

Joaçaba, v. 44, n. 2, p. 1-22, maio/ago. 2019.

MIGNOLO, W. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 71-103.

MÜLLER, T; FERREIRA, P. A decolonialidade como emergência epistemológica para o ensino

de história. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 26(89). http://dx.doi.org/10.14507/

epaa.26.3511, 2018.

OCAÑA, A; ARIAS M. (2019). Hacer decolonial: desobedecer a la metodología e investigación. Hallazgos, 16(31), 149-168.

SANTOS, B; MENESES, M. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2014 SIQUEIROS,

David Alfaro. Un acontecimiento, una opinión. El XXIII Salón Nacional como expresión social y La pintura en el XXIII Salón. Crítica, Buenos Aires, s/p. 20 setembro, 1933.

SORIA, S. Crítica, política y pedagogía decolonial. Una lectura a contrapelo. Estudios de Filosofía Práctica e Historia de las Ideas. ISSN en línea 1851-9490/Vol. 19 www.estudiosdefilosofia.com.ar/ Mendoza/2017/

VELTHEM, L.H. O belo é a fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia/Assírio e Alvim, 2003. 446 p.

VIDAL, L. Antropologia estética: enfoques teóricos e contribuições metodológicas. IN: VIDAL,

Lux (org.). Grafismo indígena. São Paulo, EDUSP. 1992.

WALSH, C. Interculturalidad Crítica/Pedagogia decolonial. In: Memórias del Seminário Internacional “Diversidad, Interculturalidad y Construcción de Ciudad”. Bogotá: Universidad Pedagógica Nacional 17-19 de abril de 2007.

WALSH, C. Introducion - (Re) pensamiento crítico y (de) colonialidad. In: WALSH, C. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Reflexiones latinoamericanas. Quito: Ediciones Abya-yala, 2005. p. 13-35.

WALSH, C. Pedagogías decoloniales: Gritos, grietas y siembras de vida: Entretejeres de lo pedagógico y lo decolonial. In WALSH, Catherine. Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. TOMO II. Ediciones Abya-Yala, Serie Pensamiento decolonial, 2017.

Published

2022-01-14