Totó la Momposina
por uma música de identidade
Abstract
A cantora, dançarina e professora colombiana Totó la Momposina (1940-) ganhou destaque internacional, no ano de 1982, quando foi convidada para apresentar a cumbia caribenha, em Estocolmo, na cerimônia de premiação do Nobel de Literatura, de Gabriel García Marquez. Em 1993, lançou o álbum La Candela Viva, pela Real World Records, que a tornou conhecida, em diversas partes do mundo, por interpretar tradições afro-indígenas em um contexto de intenso crescimento do neoliberalismo. As críticas que elaborou à indústria do entretenimento musical e aos regimes políticos conservadores da Colômbia a conectaram com as novas gerações de artistas e com os movimentos sociais progressistas. O objetivo deste artigo é apresentar parte de sua trajetória como uma manifestação artística e política das identidades tradicionais da costa caribenha em relação com a world music.
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