ỌKÀN MÍMỌ́ / ÌWÀ PẸLẸ
ética-ancestral no "caroço de dendê" de mãe beata de Yemanjá
Palabras clave:
natureza; filosofia; ética-ancestral; oralidade; livro;Resumen
É emergente falarmos de ética-ancestral rumo a proteção da natureza, considerando que, essa proteção/cuidado tem se dado de “maneira compartimentada” e não de “maneira integral”, “encruzilhada” e “confluente”. Nesse sentido, contextualizo esse trabalho discutindo acerca dos problemas que decorrem dos comportamentos das estruturas estatais e dos próprios sujeitos com a natureza/ser nos últimos anos, com contribuição de Krenak(2020), e outros intelectuais e organizações. Penso o modelo ético-filosófico ocidental de Aristóteles, em “Ética a Nicômaco”(2015) e outros, em suma cristalizados no que tange ao “ fazer o bem”, que separam a natureza do sujeito, o invidualizando, mas de outro a filosofi(as) como Maat, Ubuntu, e Ìwà pẹlẹ, que integram o sujeito, o coletivizando. Destaco no livro “Caroço de dendê: a sabedoria dos terreiros : como ialorixás e babalorixás passam conhecimentos a seus filhos”(2002) , de Mãe Beata de Yemanjá comportamentos éticos-ancestrais, baseado na sabedoria nagô-iorubá que consistem em lições, interdições, para lhe dá com desobediência e o desrespeito a natureza/vida. O objetivo desse trabalho é considerar se é possível que a oralidade dos terreiros possa contribuir quanto aos aspectos que envolvam questões éticas e de preservação e cuidado com a natureza. A metodologia utilizada para desenvolver esse trabalho é bibliográfica e exploratória, através de documentos audiovisuais, artigos, livros etc.
Citas
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