O (DES)ENCOBRIMENTO DOS MIL POVOS:
REFLEXÕES SOBRE A COLONIALIDADE DO PODER E A MANUTENÇÃO DA TUTELA AOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
Palavras-chave:
História, Indígena, Colonialidade do poder, Modernidade, BrasilResumo
O presente ensaio parte de uma análise sobre a história e agência indígena presente na obra literária “A terra dos mil povos: história indígena contada por um índio” de Kaká Werá Jecupé (2020), publicada originalmente em 1998, propondo um diálogo junto a autores decoloniais latinoamericanos como Enrique Dussel e Aníbal Quijano, assim como abordando o conceito de etnia definido por Kabengele Munanga. Ao longo deste ensaio argumentamos acerca de como a infantilização dos povos indígenas por uma construção moderna da colonialidade do poder atravessou o imaginário e as políticas de tutela implementadas aos povos indígena do atual Brasil. Por fim, observamos como essas concepções de políticas se originam de uma concepção colonial de racionalidade e dominação que parece se estender desde a invasão européia até a promulgação do Novo Código Civil de 2022, que por fim retira os indígenas da condição legal de “relativamente incapazes” e sujeitos à tutela da União.
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