Literatura indígena como prática de ensino antirracista
experiências com o projeto "Raízes e Histórias Ancestrais"
Palavras-chave:
Literatura Indígena, Educação Antirracista, EnsinoResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre o papel da literatura indígena como ferramenta pedagógica na construção de uma educação antirracista, considerando sua relevância para a efetivação da Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura indígena em todos os níveis de ensino no Brasil. Com base na premissa de que a literatura é uma linguagem sensível, capaz de provocar deslocamentos e formar sujeitos críticos, analisa-se como as narrativas produzidas por autoras e autores indígenas contribuem para ampliar o repertório cultural de adolescentes no ambiente escolar, rompendo com estereótipos coloniais e promovendo o reconhecimento das epistemologias dos povos originários. Para tanto, apresenta-se a experiência do projeto “Raízes e Histórias Ancestrais: valorizando a literatura indígena em Chapecó”, realizado entre 2024 e 2025. As atividades do projeto foram organizadas em oficinas, encontros formativos e elaboração de sequências didáticas que dialogam com as áreas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e suas Tecnologias, em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao valorizar autorias indígenas contemporâneas, o projeto promoveu espaços de escuta e diálogo intercultural, contribuindo para práticas educativas comprometidas com a justiça social e com a superação do epistemicídio na educação brasileira.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Taynara Aparecida Ferreira da Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este periódico adota uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International.


