Desenvolvimento profissional docente no ensino da química em perspectiva investigativa

Autores/as

  • Carlos José Trindade da Rocha Universidade Federal do Pará Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
  • João Manoel da Silva Malheiro Universidade Federal do Pará
  • Maisa Helena Altarugio Universidade Federal do ABC/São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.30705/eqpv.v2i1.1041

Resumen

Este artigo objetiva analisar a formação de professores, no que se refere às abordagens investigativas em aulas de química de escolas de um município do Estado do Pará.  A metodologia utilizada é qualitativa do tipo análise do conteúdo. Os dados foram recolhidos através de questionário com perguntas aplicadas a 18 professores que exercem a docência em química em escolas públicas. Os resultados caracterizam um corpo docente jovem para a educação e ensino, com formação inicial específicas e deoutras áreas, com concepções de ciência e ensino de química que permitem melhorar suas competências e habilidades para potencializarem o ensino investigativo na atuação profissional docente.

Biografía del autor/a

Carlos José Trindade da Rocha, Universidade Federal do Pará Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática

Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática - IEMCI/UFPA . Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências Naturais/Química pela Universidade do Estado do Pará (2003), Especialista em Metodologia Científica - UCAM/RJ (2005) e Especialista em Educação Social para Juventude - UEPA/UFPA (2013), Mestrado em Ciência de la Educación pela Universidade Autonoma de Asunción (2011) e Mestre em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática pela Universidade Federal do ABC (2015). Membro dos Grupos de Estudo, Pesquisa e Extensão (Trans)Formação e FormAção do IEMCI/UFPA. Atualmente é professor - Secretaria de Estado de Educação do Pará. Tem experiência na área de Ensino e Educação, com ênfase nos temas Metodologia Científica, Formação de professores, Ensino e aprendizagem com ênfase no Ensino Investigativo.

João Manoel da Silva Malheiro, Universidade Federal do Pará

Possui Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas (UFPA, 1989), Especialização em Ensino de Ciências (UEPA, 2000), Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas (UFPA, 2005), Doutorado em Educação Para a Ciência (UNESP, 2009) e Pós-Doutorado em Ciências da Educação (Universidade do Porto, 2014). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal do Pará. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM-UFPA), do Programa de Pós-Graduação em Docência em Ensino de Ciências e Matemática (PPGDOC-UFPA), do Programa de Pós-Graduação em Estudos Antrópicos da Amazônia (PPGEAA-UFPA Castanhal) e da Faculdade de Pedagogia (Campus Castanhal). Coordenador do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão FormAÇÃO de Professores de Ciências. Linha de pesquisa: Formação de Professores de Ciências e Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem de Ciências.

Maisa Helena Altarugio, Universidade Federal do ABC/São Paulo

Possui graduação em Química (Bacharelado) pela Universidade de São Paulo (1990), graduação em Química (Licenciatura) pela Universidade de São Paulo (1989), Mestrado em Ensino de Ciências pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Educação (2007), também pela Universidade de São Paulo. Tem formação em Psicodrama Socioeducacional. Fez estágio pós-doutoral na Université de Montreal (Canadá). É aluna de Pós-Doutorado na UNESP - Rio Claro. Atualmente é professora associada da Universidade Federal do ABC no curso de Licenciatura em Química. É docente do curso de Pós-Graduação em Ensino e História das Ciências e Matemática. Coordena o subprojeto de Química no PIBID desde 2010. Atualmente as pesquisas estão voltadas para o ensino de Ciências e para a formação de professores, campos onde articula a Educação, a Psicanálise e o Psicodrama.

Citas

ALTARUGIO, M. H. A posição subjetiva do formador na condução do processo reflexivo de professores de ciências. Tese de Doutorado. USP. Faculdade de Educação. São Paulo. 2007.

ANDRÉ, M. E. D.; PESCE, M. K. Formação do professor pesquisador na perspectiva do professor formador. Revista brasileira de pesquisa sobre formação de professores. Vol. 4. n.7. jul-dez. 2012.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229 p.

CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? São Paulo, Brasiliense, 1993.

CAPECCHI, M. C. V.M. Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. (Org.) Anna Maria Pessoa de Carvalho. Ensino de ciências por investigação. São Paulo. 2013.

CARVALHO, A. M. P. O Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula/ Ana Maria Pessoa de Carvalho, (org.). – São Paulo: cengage learning, 2013.

______.Critérios estruturantes para o ensino de Ciências. In: CARVALHO, A.M.P.(org). Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2004.

COLLADO, C. F.; SAMPÍERI, R. H. Medologia de la investigacion. Mcgraw-Hill. 5ªed. 656 p. 2014.

FEYERABEND, Paul. Contra o método. São Paulo: Ed. UNESP, 2007.

FREITAS, Helena Costa Lopes de. Certificação e Formação do Educador: regulação e desprofissionalização. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 24, nº 85, p. 1095-1124, dezembro, 2003.

HUBERMAN, M. O ciclo de vida profi ssional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto, 2000. p.31-61.

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2011.

KASSEBOEHMER, A. C.; FERREIRA, L.H. Elaboração de hipóteses em atividades investigativas em aulas teóricas de Química por estudantes de ensino médio. Química nova na escola. Vol.35. nº3, p. 158-165, 2013.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p.

LEITE, L. Da Complexidade das Actividades Laboratoriais à sua simplificação pelos manuais escolares e às conseqüências para o ensino e a aprendizagem das Ciências. (2006). Disponível em: http://www.enciga.org/boletim/61/da_complexidade_das_actividades_laboratoriais.pdf. Acesso em: 23 abr. 2017.

MALHEIRO, J. M. S. Atividades experimentais no ensino de ciências: limites e possibilidades. ACTIO, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 108-127, jul./dez. 2016.

MARCELO GARCÍA, C.; VAILLANT, Denise. Desarrollo Profesional Docente. ¿Cómo se aprende a enseñar? Madrid: Narcea, 2009.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.

MINAYO, M. C. de S. (2010). O desafio do conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. (12ª ediçao). São Paulo: Hucitec-Abrasco.

MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: Processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar, 2010. 203.p

MUNFORD, D.; LIMA, M. E. C. de C. Ensinar ciências por investigação: em quê estamos de acordo? Revista Ensaio, v. 1, 2008.

NÓVOA, A. Professores: Imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009.

PARENTE, A. G. L. Práticas de investigação no ensino de ciências: percurso de formação de professores. 2012. 234f. Tese (Doutorado em Educação Para a Ciência). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil. 2012.

ROCHA, C. J. T. Ensino da química na perspectiva investigativa em escolas públicas do município de Castanhal-Pará. 2015. 120f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do ABC. Santo André. São Paulo. 2015.

ROSSI, F. HUNGER, D. As etapas da carreira docente e o processo de formação continuada de professores de Educação Física. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.26, n.2, p.323-38, abr./jun. 2012.

SÁ, E. F. Discursos de professores sobre ensino de ciências por investigação. 2009. 202f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação/UFMG. Belo Horizonte. Minas Gerais. 2009.

SANTOS, F. M. dos. ANÁLISE DE CONTEÚDO: A VISÃO DE LAURENCE

BARDIN. Revista Eletrônica de Educação, v. 6, n. 1, mai. 2012. Resenhas. ISSN 1982-7199. Programa de Pós-Graduação em Educação.

SASSERON, L. H. Interações discursivas e investigação em sala de aula: o papel do professor. In: CARVALHO, A.M.P. (Org.) Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e aaprendizagem. Tradução de Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.

SOUZA, J. V. A; DINIZ, M.; OLIVEIRA, M. G. Formação de professores(as) e condição docente. (Org.) José Valdir Alves de Souza [et al.]. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. 283p.

TARDIF, M.. Saberes docentes e formação profissional. 12. ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

VAILLANT, D. Capacidades docentes para la educación Del mañana. Pensamiento Iberoamericano, v.7, p.113-128, 2010.

________.; MARCELO GARCIA, C.; Ensinando a ensinar: As quatro etapas de uma aprendizagem/Denise Vaillant, Carlos Marcelo. – 1. Ed. Curitiba: Ed. UFTPR, 2012.

VEIGA, I. P. A.; AMARAL, A. L. (Orgs.) Formação de professores: Políticas e debates. São Paulo: Loyola, 2011.

Publicado

2018-08-18

Cómo citar

Rocha, C. J. T. da, Malheiro, J. M. da S., & Altarugio, M. H. (2018). Desenvolvimento profissional docente no ensino da química em perspectiva investigativa. Educação Química En Punto De Vista, 2(1). https://doi.org/10.30705/eqpv.v2i1.1041

Número

Sección

Pesquisa en Punto de Vista