Conteúdos curriculares no ensino de química: analisando artigos da Química Nova na Escola sobre experimentação
DOI:
https://doi.org/10.30705/eqpv.v2i1.1056Resumen
O objetivo deste artigo é discutir sobre o ensino de conteúdos curriculares por meio de atividades experimentais de química. Consideramos como categorias de análise as modalidades de conteúdos curriculares atitudinais, procedimentais e conceituais. Buscamos em todas as edições da Química Nova na Escola pesquisas empíricas que apresentavam os resultados de uma intervenção pedagógica para o ensino de química através da experimentação. Foram analisados quatro artigos. Observamos que os procedimentos mais destacados foram: a comunicação da informação, a análise da informação e a realização de inferências. As atitudes: a cooperação, a interação e a motivação. Os conteúdos conceituais eram o foco de ensino de três dos quatro artigos e era frequente o levantamento e a discussão das concepções alternativas dos alunos. Apontamos uma maior valorização dos conteúdos curriculares conceituais nos artigos e destacamos a potencialidade desse tipo de análise para compreender o complexo processo de ensino e aprendizagem de conteúdos científicos.
Citas
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011. 279 p.
BLOSSER, P. The role of the laboratory in science teaching. School Science and Mathematics, v. 83, p. 165–169, 1983.
BORGES, A. T. Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 291–313, 2002.
FRANCISCO Jr.; WILMO E.; FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. H. Experimentação Problematizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Salas de Aula de Ciências. Química Nova na Escola, n. 30, p. 34-41, nov., 2008.
GALIAZZI, M. C. et al. Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de professores de ciências. Ciência & Educação, v.7, n.2, p.249-263, 2001.
GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de Ciências. Química Nova na Escola, n.10, p.43-49, 1999.
HODSON, D. Re-thinking old ways: Towards a more critical approach to practical work in school science. Studies in Science Education, v. 22, p. 85–142, 1983.
HOFSTEIN, A.; LUNETTA, V. N. The laboratory in science education: foundations for the twenty-first century. Science Education, Salem, v. 88, n. 1, p. 28-54, 2004.
LIMA, J. de F. L. de; PINA, M. do S. L.; BARBOSA, R. M. N.; JÓFILI, Z. M. S. A contextualização no ensino de cinética química. Química Nova na Escola, n. 11, p. 26-29, mai., 2000.
LISBÔA, J. C. F. QNEsc e a Seção Experimentação no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 37, n. especial 2, p. 198-202, dez. 2015.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Rio de Janeiro: E.P.U., 2 ed., 2013.
MALHEIRO, J. M. S. Atividades experimentais no ensino de ciências: limites e possibilidades. ACTIO: Docência em Ciências, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 108-127, jul.-dez., 2016.
NERY, A. L. P.; LIEGEL, R. M.; FERNANDEZ, C. Reações Envolvendo Íons em Solução Aquosa: Uma Abordagem Problematizadora para a Previsão e Equacionamento de Alguns Tipos de Reações Inorgânicas. Química Nova na Escola, v.23, p.14-18, mai., 2006.
OLIVEIRA, J. R. S. Contribuições e abordagens das atividades experimentais no ensino de ciências: reunindo elementos para a prática docente. Acta Scientiae, Canoas, v.12, n.1, p.139-153, jan.-jun., 2010.
PASTORIZA, B. S.; DEL PINO, J. C. A Educação Química em discurso: uma análise a partir da revista Química Nova na Escola (1995-2014). Química Nova na Escola, v. 39, n. 2, p. 204-219, mai., 2017.
PIRES, D. A. T.; MACHADO, P. F. L. Refrigerante e Bala de Menta: Explorando Possibilidades. Química Nova da Escola, v. 35, n. 3, p. 166-173, ago., 2013.
POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. A Aprendizagem e o Ensino de Ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre: Artmed, 5 ed., 2009.
SILVA, R. R. da; MACHADO, P. F. L.; TUNES, E. Experimentar sem medo de errar. In: SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. (Org.). Ensino de Química em Foco. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. cap. 9, p. 231-262.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
2. Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).