Materiais inteligentes como ferramenta para o ensino de química orgânica
DOI:
https://doi.org/10.30705/eqpv.v2i2.1363Resumen
O presente estudo apresenta considerações importantes sobre a construção de um material didático, científico e personalizado, denominado bloquinho inteligente, no processo de ensino-aprendizagem no qual aluno atua como protagonista com a participação e execução de ações educativas. Utilizou-se do lúdico e da técnica da reescrita de conteúdos da química orgânica para a obtenção de um material que torna a aquisição do conhecimento dinâmico e divertido, facilita o uso de fórmulas estruturais e nomenclatura dos compostos orgânicos e possibilita avançar na abordagem de novos temas. O trabalho foi realizado no em um colégio de Aplicação, com estudantes do ensino médio. As etapas seguidas foram planejamento, elaboração e discussão de recursos motivadores, construção, aplicação e interpretação do questionário investigativo. A intervenção se mostrou promissora, indicando que os aspectos lúdicos e cognitivos foram importantes para o ensino e a aprendizagem de conteúdos químicos (como a identificação dos grupos funcionais, nomenclatura de compostos orgânicos, construção das moléculas e reações da química orgânica), permitindo assim, avançar nas discussões científicas atreladas às questões socioambientais e tecnológicas, tão almejadas neste ramo da Química.
Citas
ANDRADE, D. E. J. O lúdico e o sério: experiências com jogos no ensino de história. História & Ensino. 13: 91-106, 2007. http://dx.doi.org/10.5433/2238-3018.2007v13n0p91
BARROS, C. A.; JÚNIOR, S.; BIZERRA, A. M. C. Estruturas e nomenclaturas dos hidrocarbonetos: é possível aprender jogando? HOLOS, 6:146-155, 2015. DOI: 10.15628/holos.2015.3616
BRAGA, C. F. et al. Comunicação professor aluno: múltiplas inquietações, múltiplos olhares. Revista Anhanguera. 11 (1): 111-138, 2011.
CARNOY, M.; GOVE, A. K.; MARCHALL, J. H. The reasons of the academic performance differences in Latin America: qualitative data of Brazil, Chile and Cuba. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 84(206/207/208): 7-33, 2003. http://dx.doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.84i206-07-08.886
CHASSOT, A. I. Catalisando transformações na educação. Ijuí: Ed. Unijuí, 1993.
De PAOLI, M. A. Plásticos inteligentes. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, 2: 9-12, 2001.
De QUADROS, A. L. et al. The knowledge of chemistry in secondary education: difficulties from the teachers' viewpoint. Educación Química, 22(3): 232-239, 2011. Disponível em
<http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0187-893X2011000300008&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 29 de agosto de 2018.
FERREIRA, M.; PINO, J.C. Estratégias para o ensino de química orgânica no nível médio: uma proposta curricular. Acta Scientiae, 11(1): 101-118, 2009.
BENEDETTI FILHO, E. et al. Palavras cruzadas como recurso didático no ensino de teoria atômica. Química Nova na Escola, 31(2): 88-95, 2009.
FRANÇA, L. F. R.; FRANCISCO, W. Avaliação e aceitação de uma proposta de ensino envolvendo jogos com atividades de escrita e reescrita orientada. X ENPEC, 1-8, 2015.
GOMES, M. F. Contrução de uma tabela periódica interativa com recurso de áudio adaptada para o ensino de química a estudantes com deficiência visual. Multi-Science Journal, 1(12): 23-30, 2018.
HUIZINGLA, J. Homo ludens: O jogo como elemento de cultura. São Paulo: Perspectiva, 1980.
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8 ed, São Paulo: Cortez, 2005.
KRÜGER, V. A construção de um ensino ativo de química a partir do cotidiano de professores de educação básica. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em Educação/UFRGS, 1994.
MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 4 ed., Unijui: Ijuí, 2001.
MASSI, L.; ABREU, L. N.; QUEIROZ, S. L. Apropriação da linguagem científica por alunos de iniciação científica em Química: considerações a partir da produção de enunciados científicos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 7(3): 704-721, 2008.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, 9(2): 191-211, 2003.
OSBORNE, R.; FREYBER, P. El aprendizaje de las ciências: implicaciones de la ciencia de los alumnos. Madrid: Narcea ediciones, 1991.
PELEGRINI, R. T. A Mediação semiótica no desenvolvimento do conhecimento químico. Dissertação (Mestrado). Programa de PósGraduação em Educação, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Campinas, SP, 1995.
ROMANO, C. G. et al. Perfil Químico: um Jogo para o Ensino da Tabela Periódica. Revista Virtual de Química, 9(3): 1235-1244, 2017.
ROQUE, N. F.; SILVA, J. L. P. B. A linguagem química e o ensino da química orgânica. Química Nova [online]., 31(4): 921-923, 2008.
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Metodologia SENAI de educação profissional. / SENAI. Departamento Nacional. – Brasília: SENAI/DN, 2013.
SILVA, J. E. Pistas orgânicas: uma atividade lúdica para o ensino das funções orgânicas. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013.
SILVA, W. P. et al. Apresentação do software educacional "Vest21 Mecânica". Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo. 24(2): 221-231, 2002.
SOARES, M. A. G.; Da CRUZ, S. M. S.; CRUZ, F. A. D. O. Applets, Apps e Química. CIET: EnPED, 2018.
VIGOTSKI, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. Trad. Paulo Bezerra, São Paulo: Martins Fontes, 2000.
WENZEL, J. S.; MALDANER, O. A. A prática da escrita e da reescrita orientada no processo de significação conceitual em aulas de química. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo Horizonte) [online], 18(2): 129-146, 2016.
_____. A significação conceitual pela escrita e reescrita orientada em aulas de química. Química Nova, São Paulo, 37(5): 908-914, 2014.
XAVIER, A. R.; FIALHO, L. M. F.; LIMA, V. F. Tecnologias digitais e o ensino de Química: o uso de softwares livres como ferramentas metodológicas. Foro de Educación, xx(xx), 1-20, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.14516/fde.617 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
2. Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).