Iniciação científica na escola pública do Estado do Ceará, Brasil: percepções dos professores de química

Autores

Resumo

O ensino por meio de pesquisa pode aguçar a curiosidade por um tema de interesse e atrair o olhar deste aluno para a disciplina de Química, permitindo assim a aplicabilidade e apropriação daquele objeto de conhecimento. Neste estudo, foram utilizadas as percepções dos supervisores de projetos científicos de escolas públicas do Estado do Ceará para avaliar se essa ferramenta contribuiu, ou não, para uma melhoria no desempenho escolar na disciplina de química. O objetivo principal deste trabalho é avaliar a Iniciação Científica Júnior e suas contribuições para a aprendizagem do ensino de Química na escola pública do Estado do Ceará através dos relatos dos professores. Os professores têm tido percepções positivas para o método investigativo como proposta de ensino porque houve melhorias consideráveis no desempenho escolar na disciplina de química e, não menos importante, houve diminuição da animosidade com a química.

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Biografia do Autor

Luis Ribeiro, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/PROFESSOR

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (1983); mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1990) e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2002). Concluiu Estágio Pós-doutoral na École de Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) sob a supervisão de Michel Löwy com bolsa CNPq (2013-2014). É professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, atuando na graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado em Educação) nas linhas: Educação, Currículo e Ensino e História e Memória da Educação. Foi diretor eleito da Faculdade de Educação da UFC por 2 mandatos entre 2003-2011. Professor colaborador do mestrado intercampi Feclesc/Fafidam em Educação da Universidade Estadual do Ceará. Coordena o Projeto de Pesquisa Intitulado ASPECTOS HISTÓRICOS E ATUAIS SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL. Foi professor da educação básica por 10 anos. Tem cursos na área de educação no Instituto Aharon Ofri em Israel e no CPEIP no Chile. Atua nas áreas formação de professores; política educacional e financiamento da educação; movimentos sociais e escola; ensino de história e geografia; história da educação; sociologia e filosofia da educação; educação e religião; diretrizes curriculares; metodologias de ensino e ética. . Foi presidente do Fórum de Diretores de Centros e Faculdades de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR). É membro da Anfope (Associação Nacional para Formação de Profissionais em Educação) e colabora com o Instituto Anísio Teixeira (INEP/MEC) na qualidade de Avaliador do Basis para reavaliação e supervisão especial dos cursos de Pedagogia e Ciências Sociais em todo o Brasil. Membro do COMITÉ DE PARRAINAGE DU SÉMINAIRE ?MARX AU XXIe SIÈCLE? do .Le Centre d?Histoire des Systèmes de Pensée Moderne (CHSPM) Paris 1, PANTHÉON Sorbonne. Professor-pesquisador do CONVÊNIO DE COLABORAÇÃO ENTRE A L?UNIVERSITÉ PARIS 1 PANTHÉON-SORBONNE (LABORATOIRE PHARE - PHILOSOPHIE, HISTOIRE ET ANALYSE DES REPRE¬SEN¬TATIONS ÉCONOMIQUES), A LINHA DE PESQUISA MARXISMO, EDUCAÇÃO E LUTA DE CLASSES (E-LUTA) DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) E O MESTRADO ACADÊMICO INTERCAMPI EM EDUCAÇÃO E ENSINO (MAIE), DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.. Professor-pesquisador do Convênio de Colaboração entre o Programa de Mestrado em Antropologia de Iberoamérica da Universidade de Salamanca (MAI) e Linha de Pesquisa Educação, Estética e Sociedade (E-Luta) do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará (UFC). Autor de literatura de Cordel desde 2018.

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Publicado

01.11.2025

Como Citar

Maia, S. R., & Ribeiro, L. (2025). Iniciação científica na escola pública do Estado do Ceará, Brasil: percepções dos professores de química. Educação Química En Punto De Vista, 9, 153–172. Recuperado de https://revistas.unila.edu.br/eqpv/article/view/4724