A configuração hispânica dos conceitos de utopia e anarquia na literatura.
Entrevista com Rocío Hernández Arias
Palavras-chave:
utopia, Literatura, anarquia, sociedade, América LatinaResumo
Nesta entrevista, Rocío Hernández Arias explica a conceituação de utopia e as subclassificações que dela derivam. Para isso, foi essencial especificar a orientação que teve para discernir o significado desses postulados. A princípio, distingue seus respectivos campos semânticos e os argumenta a partir de um relato histórico. Por exemplo, refere-se à utopia literária, à utopia empírica e à utopia hispânica. Após diferenciá-los, comenta uma de suas constatações relevantes, que é a capacidade de ter auscultado o vínculo entre utopia e liberdade. Em outras palavras, para ela, é fundamental detectar também a ligação entre a literatura utópica e o movimento libertário. Da mesma forma, além do fundamento que faz sobre o termo utopia, será necessária a alegação que oferece à noção de anarquia e como ela se desenvolve na história da América Latina. É assim que Hernández Arias consegue dominar essas teorias e taxonomias para extrapolar seu conhecimento em outros tipos de discursos. Por sua vez, isso revela o confronto constante que existirá entre múltiplas disciplinas: filosofia, política, história, literatura e sociologia. Portanto, a contribuição desta entrevista encontra-se na transcendência que as categorias multidisciplinares tiveram ao longo do tempo e como foram incorporadas à ideologia perene dos cidadãos.
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