“Te engendraré príncipe y desierto”, la maternidad en la poesía de Jacqueline Goldberg
Palavras-chave:
maternidad, poesía, Jacqueline GoldbergResumo
Resumo: A maternidade tem sido estudada a partir de muitas áreas do conhecimento e, nas últimas décadas, como resultado do surgimento do feminismo como movimento político e suas consequências epistemológicas, ela tem sido revisitada, chegando-se a conclusões provisórias como a de que, como instituição que sustenta a sociedade ocidental, a maternidade é atravessada por narrativas do sistema patriarcal, passíveis de questionamento. Considerando que os discursos hegemônicos, como discursos de poder, tendem a excluir o que poderia desafiá-los e a ocultar as áreas onde ocorrem rupturas e fissuras, surge a questão de onde e como encontrar um contra-discurso sobre a maternidade. Neste artigo, proponho responder a essa pergunta analisando o tema do materno na obra poética de Jacqueline Goldberg (1964), tentando comprovar a hipótese fundamental de que sua poesia encena uma maternidade na contramão, que revela a ambivalência de ser mãe, expondo formas contra-hegemônicas de nomear essa experiência. Os livros selecionados como corpus literário deste breve artigo são Luba (1988), Máscaras de família (1991), El orden de las ramas (2003) e Verbos predadores (2007). No decorrer das reflexões oriundas dos poemas citados, algumas premissas teóricas de autores como Gina Saraceni, Sigmund Freud, Deleuze e Guattari, Adrienne Rich, Jacques Derrida, entre outros, serão acionadas para auxiliar a análise literária.
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