Os jogos tradicionais, indígenas e afro-ameríndios: artefatos culturais que propõem diálogos interculturais e de resistência na escola como possibilidade no ensino das ciências
Resumo
O jogo é um componente inerente ao ser humano devido ao seu caráter dialógico e interativo abarca diferentes tipos de conhecimento. A partir daí surge a pergunta: o jogo pode se tornar um exercício de construção e socialização dos saberes tradicionais na escola? O presente trabalho tem como objetivo trazer uma reflexão sob o jogo como artefato-intercultural que possibilita diálogos interculturais na escola, levando em consideração sua diversidade, produto do desenvolvimento da humanidade, revelando sua importância no contexto escolar como potencial de interação entre sujeitos em uma forma não convencional. A metodologia utilizada baseou-se em um estudo bibliográfico utilizando a técnica MBI a fim de oferecer uma reflexão sobre o uso do jogo no contexto educativo multicultural, bem como seu potencial para promover diálogos interculturais, especialmente no campo das ciências. Os principais resultados mostram que os jogos tradicionais, indígenas e afro-ameríndios constituem uma alternativa educativa para potenciar diálogos de conhecimentos que não se enquadram naqueles estabelecidos pela escola, mas também ensinam uma ciência originaria, local, tradicional, tão valida como a ciência ocidental.
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