Elaboração e aplicação de jogo didático para discussão e compreensão do conceito de substância em aulas de química

Autores

  • Edenia Maria Ribeiro do Amaral Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
  • Filipe Torres da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.778

Resumo

Neste trabalho, tivemos o objetivo de analisar a elaboração e aplicação de um jogo didático a partir de diferentes modos de pensar sobre substância, buscando avaliar contribuições do jogo para o processo de conceituação de licenciandos em aulas de química. Pressupostos da teoria do perfil conceitual subsidiaram a elaboração e aplicação do jogo, uma vez que foram considerados diferentes modos de pensar sobre um conceito, que encontram sentido em contextos diversos, e têm papel importante no processo de conceituação dos estudantes. Participaram da pesquisa 42 licenciandos de química, que vivenciaram o jogo e responderam a dois questionários. As atividades foram gravadas em áudio e vídeo, e foram analisadas as respostas dos licenciandos aos questionários e transcrições de discussões feitas por um dos grupos. O jogo elaborado apresentou predominantemente características de sistema linguístico, com regras, e materializado em tabuleiro, cartas e livreto de texto. Os licenciandos se mostraram motivados com o jogo, que proporcionou discussões sobre substâncias em diferentes cenários, contribuindo para ampliar o repertório de ideias no processo de conceituação.

Biografia do Autor

Filipe Torres da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutorando do Programa de Pòs-Graduação em Química DQ-UFRPE

Referências

BACHELARD, G. (1938/1996). A formação do espírito científico (Trad. Estela dos Santos Abreu). Rio de Janeiro: Contraponto Editora. 1996.

CUNHA, M. B. Jogos no ensino de química: considerações teóricas para sua utilização em sala de aula. Química Nova na Escola. vol. 34, 2, p. 92-98. 2012

EL-HANI, C. N., SILVA-FILHO, W. J., MORTIMER, E.F. The Epistemological Grounds of the Conceptual Profile Theory. In MORTIMER, E.F; EL-HANI, C.N. (Eds.) Conceptual Profiles: a theory of teaching and learning scientific concepts. Series Contemporary trends in Science Education. Springer Dordrecht Heidelberg New York London. 2014.

LASZLO, P. Science as play. American Scientist. v. 92, 5, 398. 2004.

LAURENCE, S., MARGOLIS, E. Concepts and cognitive science. In E. Margolis & S. Laurence (Eds.), Concepts: Core readings (pp. 3–81). Cambridge, MA: MIT Press. 1999.

MARGOLIS, E., e LAURENCE, S. Concepts. In E. N. Zalta (Ed.), The Stanford encyclopedia of philosophy. 2008.

MILL, J.S (1806-1873). Utilitarianism. Ed. George Sher. Hacket Publishing Company: Indianópolis/Cambridge. 2001

MORTIMER, E.F.. Conceptual change or conceptual profile change? Science & Education, 4, 267-285. 1995.

MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2000.

MORTIMER, E. F., SCOTT, P., AMARAL, E. M. R., & EL-HANI, C. N. Modeling modes of thinking and speaking with conceptual profiles. In S. D. J. Pena (Ed.), Themes in transdisciplinary research, p. 105–137. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2010.

MORTIMER, E. F., SCOTT, P., & EL-HANI, C. N. The heterogeneity of discourse in science classrooms: The conceptual profile approach. In B. Fraser, K. Tobin, & C. McRobbie (Eds.), Second international handbook of science education, vol. 1, p. 231–246. Dordrecht: Springer. 2012.

MORTIMER, E.F, SCOTT, P.H., AMARAL. E. M. R.. EL-HANI, C.N.. Conceptual Profiles: Theoretical-Methodological Bases of a Research Program. In MORTIMER, E.F; EL-HANI, C.N. (Eds.) Conceptual Profiles: a theory of teaching and learning scientific concepts. Series Contemporary trends in Science Education. Springer Dordrecht Heidelberg New York London. 2014.

RESNICK, M. Edutainment? No Thanks. I Prefer Playful Learning. Associazione Civita Report on Edutainment. MIT Media Laboratory. 2004. https://llk.media.mit.edu/papers/edutainment.pdf

SILVA, J.R.R.T; AMARAL, E. M. R (2013) Proposta de um perfil conceitual de substância. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Vol. 13, 3, p.53-72, 2013.

SOARES, M.H.F.B. Jogos e atividades lúdicas no ensino de química: teoria, métodos e aplicações. In: ENEQ, XIV, 2008, Curitiba, PR. Anais do XIV ENEQ. Curitiba, Paraná: DE-SBQ. 2008.

VOSNIADOU, S.. Bridging culture with cognition: A commentary on “culturing conceptions: From first principles”. Cultural Studies of Science Education, 3 , 277–282. 2008.

VYGOTSKY, L. S. Mind in society. Cambridge, Mass.: Harvard University Press. 1978.

VYGOTSKY, L. S. (1931/1981). The genesis of higher mental functions. In J. V. Wertsch (Ed.), The concept of activity in Soviet psychology, p. 144–188. Armonk, NY: Sharpe.1981.

WELLS, G.. Learning to use scientific concepts. Cultural Studies of Science Education, 3, 329–350. 2008.

Downloads

Publicado

28.08.2017

Como Citar

Amaral, E. M. R. do, & Silva, F. T. da. (2017). Elaboração e aplicação de jogo didático para discussão e compreensão do conceito de substância em aulas de química. evista Eletrônica udus cientiae, 1(1). https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.778

Edição

Seção

Artigos Científicos de Pesquisa