A CIDADE NA ALDEIA
Reflexões sobre o bem-viver no contexto urbano do Rio de Janeiro
Palabras clave:
Povos indígenas; urbanização; racismo; desigualdade; pandemiaResumen
Em meio ao caos urbano que indígenas se deparam quando inseridos nas dinâmicas das cidades, o racismo, a desigualdade, os ataques e as tentativas contínuas de remoções caracterizam a relação que estado e sociedade civil vem estabelecendo historicamente com estes povos desde os tempos coloniais. Durante todo o processo histórico da cidade muito se colonizou, catequizou, escravizou, e encobriu a presença e memória dos povos que já viviam aqui, o que os colocam num não-lugar onde impera a invisibilidade, o descaso e a desvalorização de culturas tão caras e ainda presentes em todos os cantos do estado do Rio de Janeiro. Nesse sentido, indígenas que (r)existem nesse contexto urbano precisam realizar esforços para manter - nesta dinâmica e longe da mata - suas vidas e culturas vivas, sendo, portanto, um grande desafio manter, neste cenário, a cultura do bem-viver. É esta, grande responsável por garantir ao ser indígena a vivacidade de sua cultura, bem como a conexão com elementos que compõem suas cosmovisões originárias, e que tanto em cidades como aldeias vem sendo gravemente feridas. Assim analisaremos como a cidade referida vem ferindo as possibilidades de obterem uma condição de vida com qualidade, o que somado a pandemia de Covid-19 as tornam cada vez mais diminutas.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Larissa Siqueira Saldanha
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Este periódico adota uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International.