Policial, violencia y memoria en Catedrales de Claudia Piñeiro

Autores

  • Ana Margarita Barandela Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Policial, Violencia, Memoria

Resumo

Policial, violência e memória em Catedrales de Claudia Piñeiro

Resumo: O artigo propõe analisar o romance Catedrales, da escritora argentina Claudia Piñeiro, como um romance policial que se afasta da estrutura convencional desse gênero narrativo para mostrar uma obra construída de forma coletiva pelas vozes de sete personagens. Dentro dessa estrutura policial, além da violência do crime a solucionar, subjazem, convergem e se sobrepõem outros tipos de violência que terminam apresentando fatos de crueldade. Além disso, no romance, é possível observar a importância da memória em diferentes momentos. Com o objetivo de estudar o gênero policial e a estrutura do mesmo utilizamos principalmente nos trabalhos de Sánchez Zapatero, Reimão e Giardeline; para tratar da violência utilizamos os trabalhos de Seligmann-Silva, Cavarero e Zavala Tapia. Em relação com a representação da memória nos embasamos em Ricoeur, Hosiasson y Assmann. Podemos concluir que, ao utilizar a memória como eixo da estrutura narrativa, Piñeiro cria um novo romance policial com uma estrutura híbrida e complexa que se afasta dos modelos anteriores e convertem a obra em um romance criminal pós-moderno.

Palavras-chave: Romance policial. Violência. Memória

Referências

ARIAS FUENZALIDA, Daniel. Un premio merecido: Claudia Piñeiro se consagró como la mejor narradora policial en nuestra lengua. Los Andes. Espectáculos, 17 de julio de 2021. Disponible en: https://www.losandes.com.ar/estilo/un-premio-merecido-claudia-pineiro-se-consagro-como-la-mejor-narradora-policial-en-nuestra-lengua. Consulta: 27 ago. 2021.

ASSMANN, Aleida. Espaços de recordação: formas e transformações da memória cultural. Trad. Paulo Soethe. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução de Maria Helena Kühner. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

BORST, Julia; MICHAEL, Joachim; SCHÄFFAUER, Markus Klaus. Ficciones que duelen: la violencia que combate la violencia. Introducción. In: BORST, Julia;

MICHAEL, Joachim; SCHÄFFAUER, Markus Klaus (ed.). Ficciones que duelen. Visiones críticas de la violencia en las culturas iberoamericanas. Kassel: Kassel University Press, 2018, p. 5-16.

CASTRO BUGARÍN, Javier. Claudia Piñeiro: "mi libro lucha contra la universalidad de los estereotipos". La Vanguardia, Sociedad, 05/03/2020. Disponible en: https://www.lavanguardia.com/vida/20200305/473974093443/claudia-pineiro-mi-libro-lucha-contra-la-universalidad-de-los-estereotipos.html. Consulta: 05 sep. 2021.

CAVARERO, Adriana. Horrorismo. Nombrando la violencia contemporánea. Barcelona: Anthropos, 2009.

CHANDLER, Raymond. El simple arte de matar. León: Universidad de León, 1996.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006, p. 107-118.

GIARDINELLI, Mempo. El género negro: orígenes y evolución de la literatura policial y su influencia en Latinoamérica. Buenos Aires: Capital Intelectual, 2013.

GONZÁLEZ, Nancy. A criminalização do aborto e o feminicídio de Estado. Portal Mídia Ninja, 25/07/2019. Disponible en: https://midianinja.org/editorninja/a-criminalizacao-do-aborto-e-o-feminicidio-de-estado. Consulta: 07 sep. 2021.

HILFER, Tony. The crime novel: a deviant genre. Austin, Texas: The University of Texas Press, 1990.

HOSIASSON, Laura Janaina. Correspondência e memória. In: PALMERO GONZÁLEZ, Elena; COSER, Stelamaris (org.). Em torno da memória: conceitos e relações. Porto Alegre: Letra1, 2017, p. 85-94.

KLIPPHAN Andrés. “Catedrales”, de Claudia Piñeiro, una mirada descarnada sobre el aborto, la hipocresía social y las palabras tabú. Infobae, Cultura, 13 de abril de 2020. Disponible en: https://www.infobae.com/cultura/2020/04/13/catedrales-de-claudia-pineiro-una-mirada-descarnada-sobre-el-aborto-la-hipocresia-social-y-las-palabras-tabu. Consulta: 07 out. 2021.

LAGARDE Y DE LOS RÍOS, Marcela. Feminicidio, el último peldaño de la agresión Isis Internacional crea un Banco de Datos. Mujeres en red. El Periódico Feminista, 2005. Disponible en: https://www.mujeresenred.net/spip.php?article141. Consulta: 07 out. 2021.

LAPLACHE, Jean; PONTALIS, Jean Bertrand. Vocabulário da Psicanálise. 3 ed. São paulo: Martin Fontes, 1998.

MOLINARI, Beatriz. Claudia Piñeiro: Me gusta manejar el suspenso. La Voz del Interior. Ciudad Equis. Una suerte pequeña., julio de 2015. Disponible en: https://www.lavoz.com.ar/ciudad-equis/claudia-pineiro-me-gusta-manejar-el-suspenso. Consulta: 10 sep. 2021.

PINCHEVSKY, Moisés. Claudia Piñeiro: La dama del suspenso. El Universo. La Revista, Guayaquil, 09 de Agosto de 2015. Disponible en: http://www.larevista.ec/cultura/personaje/Claudia-Pineiro-la-dama-del-suspenso. Consulta: 10 sep. 2021.

PIÑEIRO, Claudia. Catedrales. Madrid: Alfaguara, 2020.

REIMÃO, Sandra Lúcia. O que é romance policial. 2 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. São Paulo: Editora Unicamp, 2007.

RIDD, Nina Luna. Investigando um perfil: representações da mulher detetive na literatura policial contemporânea inglesa e norte-americana. 2014. 131 fls. Dissertação (Programa de Pós Graduação em Literatura - Mestrado) – Universidade de Brasília, 2014. Disponible en: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/16806/1/2014_NinaLunaRidd.pdf. Consulta: 17 ago. 2021.

SÁNCHEZ ZAPATERO, Javier. Novela policiaca y novela negra: una tentativa de definición. Puentes de crítica literaria y cultural, n.1, Barcelona/Buenos Aires/Madrid enero 2014, p. 4-9. Disponible en: http://www.puentesdecritica.es/uploads/1/2/2/8/122805272/puentes01.pdf. Consulta: 07 out. 2021.

SÁNCHEZ ZAPATERO, Javier. Novela negra o la inoperancia de una categoría. Tropelías. Revista de Teoría de la Literatura y Literatura Comparada, n. ext. 7, p. 1230-1239, 2020. Disponible en: https://papiro.unizar.es/ojs/index.php/tropelias/article/view/4683. Consulta: 10 sep. 2021.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. A história como trauma. In: NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio (org.). Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000, p. 73-98.

SEMANA NEGRA DE GIJÓN. Lectura del fallo del jurado de los premios. Semana Negra de Gijón, 2021. 1 video (28 min.). Disponible en: https://youtu.be/t5qxIUGN_pk. Consulta: 20 ago. 2021.

TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. Tradução Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 2006.

ZAVALA TAPIA, Verónica. Representaciones de la violencia en La muerte me da, de Cristina Rivera Garza. 2019. 118f. Disertación (Maestría en Estudios del Discurso). Facultad de Letras. Universidad Michocana de San Nicolás de Hidalgo. Morelia, Michoacán, 2019. Disponible en: http://bibliotecavirtual.dgb.umich.mx:8083/xmlui/handle/DGB_UMICH/1483. Consulta: 30 sep. 2021.

XAVIER Elódia. Que corpo é ese? In: CAVALCANTI, Ildney; LIMA Ana Cecilia Acioli; SCHNEIDER, Liliane (org.). De mulher às mulheres: dialogando sobre literatura, gênero e identidade. Maceió: Edufal, 2006, p. 223-229.

Downloads

Publicado

2022-04-27

Como Citar

Barandela, A. M. (2022). Policial, violencia y memoria en Catedrales de Claudia Piñeiro. Frontería evista o rograma e Pós-Graduação m iteratura omparada, 2(2), 17–37. ecuperado de https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/3030

Edição

Seção

Formas e efeitos da violência na literatura e no cinema latino-americano