Policial, violencia y memoria en Catedrales de Claudia Piñeiro

Autores

  • Ana Margarita Barandela Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Policial, Violencia, Memoria

Resumo

Policial, violência e memória em Catedrales de Claudia Piñeiro

Resumo: O artigo propõe analisar o romance Catedrales, da escritora argentina Claudia Piñeiro, como um romance policial que se afasta da estrutura convencional desse gênero narrativo para mostrar uma obra construída de forma coletiva pelas vozes de sete personagens. Dentro dessa estrutura policial, além da violência do crime a solucionar, subjazem, convergem e se sobrepõem outros tipos de violência que terminam apresentando fatos de crueldade. Além disso, no romance, é possível observar a importância da memória em diferentes momentos. Com o objetivo de estudar o gênero policial e a estrutura do mesmo utilizamos principalmente nos trabalhos de Sánchez Zapatero, Reimão e Giardeline; para tratar da violência utilizamos os trabalhos de Seligmann-Silva, Cavarero e Zavala Tapia. Em relação com a representação da memória nos embasamos em Ricoeur, Hosiasson y Assmann. Podemos concluir que, ao utilizar a memória como eixo da estrutura narrativa, Piñeiro cria um novo romance policial com uma estrutura híbrida e complexa que se afasta dos modelos anteriores e convertem a obra em um romance criminal pós-moderno.

Palavras-chave: Romance policial. Violência. Memória

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Publicado

2022-04-27

Como Citar

Barandela, A. M. (2022). Policial, violencia y memoria en Catedrales de Claudia Piñeiro. Frontería - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Literatura Comparada, 2(2), 17–37. Recuperado de https://revistas.unila.edu.br/litcomparada/article/view/3030

Edição

Seção

Formas e efeitos da violência na literatura e no cinema latino-americano