A COMUNIDADE DE MARAGOGIPINHO: TRADIÇÃO, TRABALHO E DESAFIOS

Autores

Resumo

Há um retrato e uma singularidade lumínica na comunidade de Maragogipinho. Também, há de se perceber o clamor do povo local, desfavorecido das possibilidades de reprodução socioeconômica que têm limitado o caminhar de vida tradicional e ancestral. Isto se reflete na própria ação humana que, muitas vezes, vitima o reconhecimento cultural e a pluralidade social destacada nas composições históricas e emblemáticas das comunidades tradicionais. É neste sentido que este trabalho, através da fotografia, pretende explorar a subjetividade do olhar cênico através da (i)materialidade das faces, mãos, corpos e esperanças que moldam vidas e o barro em Maragogipinho. Revelar tais elementos através de uma metodologia fotográfica, implica romper paradigmas acadêmicos (não menos importantes nas construções científicas) para possibilitar, por meio desta arte, aguçar e mover o olhar do imagético à realidade. É uma humilde e, com perdão, pretensiosa “leitura” de um povo tradicional em tela.

Biografia do Autor

Marcio Rodrigo Caetano de Azevedo Lopes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Mestre em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Especialista em Estado e Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Graduado em Administração pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Formação Técnica em Fotografia pelo Instituto Federal da Bahia (IFBA). Atualmente é Professor de Administração Rural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBAIANO)

Referências

Alvares, S. C. (2015). Maragogipinho – as vozes do barro: práxis educativa em culturas populares (Tese de Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11052016-163601/pt-br.php.

Amorim, C. R. (2016). Impactos ambientais e sustentabilidade da atividade oleira no distrito de Maragogipinho, município de Aratuípe, Bahia (Monografia de Graduação), Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA, Brasil. Recuperado de http://www.repositoriodigital.ufrb.edu.br/handle/123456789/1033.

Aquino e Silva, I., & Estrela, E. (2011, novembro). Mudança no padrão construtivo das olarias de Maragogipinho (Aratuípe-BA). Anais do Seminário Urbanismo na Bahia – urbBA [11], Salvador, BA, Brasil. Recuperado de http://urbanismonabahia11.blogspot.com/2011/11/o-seminario-urbanismo-na-bahia-11_8846.html

Egas, O. M. B. (2015, setembro). Metodologia Artística de pesquisa baseada em Fotografia: A potência das imagens fotográficas na pesquisa em educação. Anais do 24º encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – ANPAP. Santa Maria, RS, Brasil.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Cidades: Aratuípe-BA. Bahia: Autor. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/aratuipe/historico

Lopes, M. F. R. (2008). A representação imagética da identidade do professor. UniLetras, 265-275. Recuperado de http://www.uepg.br/uniletras

Panda, A. P. P., Cassiano, T. F. R., Cançado, A. C., & Oliveira, N. M. O. (2018). papel do conselho estadual de defesa dos direitos humanos e a sua relação com a gestão social. Revista da ABPN, v. 10, n. 26, 259-275.

Pereira, C. J. C. (1957). A cerâmica popular da Bahia. Universidade da Bahia. Nº 4 – Bahia.

Santos, B. S. (2015). O direito dos oprimidos. Sala de Imprensa. Recuperado de http://saladeimprensa.ces.uc.pt/ficheiros/noticias/12078_JL_BSS_maio2015.pdf

Santos; M. C., & Santos, M. G. C. (2015). Riscos ambientais e juventude no Recôncavo baiano. In: Correia, S. S.; Estevam, A. L. D.; & Santos, E. M. P. (Coord.), Recôncavo Baiano: trajetórias e dinâmicas territoriais (pp. 15-45). Salvador: Assembleia Legislativa.

Sen, A. (2000). Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.

Souza, C. C. (2009). A atividade oleira artesanal como instrumento de desenvolvimento para o Distrito de Maragogipinho - Bahia. Revista do IESP, v. VIII, p. 09-29.

Tasso, I. E. V. S. (2005). Linguagem não-verbal e produção de sentidos no cotidiano escolar. In: Santos, A. R., & Ritter, L. C. B. Concepções de linguagem e o ensino de língua portuguesa. Maringá: EDUEM.

Wolkmer, A. C. (2013). Pluralismo Jurídico: Novos Caminhos da Contemporaneidade (2a. ed.). São Paulo: Saraiva.

Downloads

Publicado

2020-10-10

Como Citar

Caetano de Azevedo Lopes, M. R. (2020). A COMUNIDADE DE MARAGOGIPINHO: TRADIÇÃO, TRABALHO E DESAFIOS. Revista Espirales, 4(2), 65–83. Recuperado de https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/2211