A COMUNIDADE DE MARAGOGIPINHO: TRADIÇÃO, TRABALHO E DESAFIOS

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Resumo

Há um retrato e uma singularidade lumínica na comunidade de Maragogipinho. Também, há de se perceber o clamor do povo local, desfavorecido das possibilidades de reprodução socioeconômica que têm limitado o caminhar de vida tradicional e ancestral. Isto se reflete na própria ação humana que, muitas vezes, vitima o reconhecimento cultural e a pluralidade social destacada nas composições históricas e emblemáticas das comunidades tradicionais. É neste sentido que este trabalho, através da fotografia, pretende explorar a subjetividade do olhar cênico através da (i)materialidade das faces, mãos, corpos e esperanças que moldam vidas e o barro em Maragogipinho. Revelar tais elementos através de uma metodologia fotográfica, implica romper paradigmas acadêmicos (não menos importantes nas construções científicas) para possibilitar, por meio desta arte, aguçar e mover o olhar do imagético à realidade. É uma humilde e, com perdão, pretensiosa “leitura” de um povo tradicional em tela.

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Biografia do Autor

Marcio Rodrigo Caetano de Azevedo Lopes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Mestre em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Especialista em Estado e Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Graduado em Administração pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Formação Técnica em Fotografia pelo Instituto Federal da Bahia (IFBA). Atualmente é Professor de Administração Rural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBAIANO)

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Publicado

10/10/2020

Como Citar

Caetano de Azevedo Lopes, M. R. (2020). A COMUNIDADE DE MARAGOGIPINHO: TRADIÇÃO, TRABALHO E DESAFIOS. Revista Espirales, 4(2), 65–83. Recuperado de https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/2211