ENTRE FRONTEIRAS E FILTROS INVISÍVEIS: UMA ANÁLISE DO ECOSSISTEMA MIDIÁTICO DE FOZ DO IGUAÇU

Autores

  • Ramon Fernandes Lourenço
  • Vanessa da Silva Almeida

Palavras-chave:

imprensa, agenda-setting, filtros bolha, ecossistema midiático, redes sociotécnicas

Resumo

Esta pesquisa se desenvolve ao analisar os canais locais de informação no Facebook buscando identificar como se constrói o ecossistema midiático local (CANAVILHAS, 2010), tendo em mente os fluxos comuns às regiões de fronteira. Ao longo do artigo será apresentado como é a rede de veículos de mídia da cidade de Foz do Iguaçu a partir de suas páginas no Facebook. Com esta rede desenhada será possível identificar as dinâmicas de interações entre as páginas e também entre suas audiências, propondo, ao final, uma categorização dos veículos por tipo de mídia. No processo de representar a rede dos principais canais de mídia de Foz do Iguaçu será necessário analisar questões relacionadas aos fenômenos ligados aos campos das novas tecnologias e comunicação para entender como as novas mediações submetem os atores dessas redes ao longo do processo comunicacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BASTIAN, M., HEYMANN, S., JACOMY, M. (2009). Gephi: an open source software for exploring and manipulating networks. International AAAI Conference on Weblogs and Social Media. Disponível em: <http://gephi.github.io/>. Acesso em 15.01.2019.

CALLON, M. (1986). Some Elements of a Sociology of Translation: Domestication of the Scallops and the Fishermen of St Brieuc Bay. In: J. Law (Ed.). Power, action and belief: A new sociology of knowledge? (pp. 196-223). London: Routledge.

CANAVILHAS, J. (2010). O novo ecossistema mediático. Revista Index Comunicación, 01, 13-24, 2010. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-o-novo-ecossistema-mediatico.pdf>. Acesso em 26.11.2019.

FRAGOSO, S., RECUERO, R., AMARAL, A. (2013). Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina.

LATOUR, B. (2012). Reagregando o Social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. (G. C. Souza, Trad.) Salvador/Bauru: Edufba/Edusc.

LAW, J. (1992). Notes on the theory of the actor-network: Ordering, strategy, and heterogeneity. Systems practice, 5, (4), 379-393. Disponível em: <http://www.heterogeneities.net/publications/Law1992NotesOnTheTheoryOfTheActOrNetwork.pdf>. Acesso em 20.11.2015.

MCCOMBS, M. (2009). A teoria da agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis, RJ: Vozes.

PARISER, E. (2017). El filtro burbuja: Cómo la web decide lo que leemos y lo que pensamos. Madrid: Taurus.

PELLANDA, E. C. (2009). Comunicação móvel no contexto brasileiro. In: F. Gosgrilberg, & A. Lemos , Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil (pp. 11-18). Salvador: EDUFBA.

PRIMO, A. (set/dez, 2012). O que há de social nas mídias sociais?: reflexões a partir da teoria ator-rede. Contemporânea: Comunicação e Cultura. Salvador: 10, (03), 618-641.

RIEDER, B. (2013). Studying Facebook via data extraction: the Netvizz application. In: WebSci '13 Proceedings of the 5th Annual ACM Web Science Conference (pp. 346-355). New York: ACM.

ROVAI, R. (2018) Um novo ecossistema midiático: a história do jornalismo digital no Brasil. 1a ed. Buenos Aires: CLACSO. Disponível em: <http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20181101012635/Um_novo_ecossistema.pdf>. Acesso em 29.11.2019.

Downloads

Publicado

01/06/2021

Como Citar

Fernandes Lourenço, R. ., & da Silva Almeida, V. . (2021). ENTRE FRONTEIRAS E FILTROS INVISÍVEIS: UMA ANÁLISE DO ECOSSISTEMA MIDIÁTICO DE FOZ DO IGUAÇU . Revista Espirales, 5(1), 229–243. Recuperado de https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/2689