ENTRE FRONTEIRAS E FILTROS INVISÍVEIS: UMA ANÁLISE DO ECOSSISTEMA MIDIÁTICO DE FOZ DO IGUAÇU
Palavras-chave:
imprensa, agenda-setting, filtros bolha, ecossistema midiático, redes sociotécnicasResumo
Esta pesquisa se desenvolve ao analisar os canais locais de informação no Facebook buscando identificar como se constrói o ecossistema midiático local (CANAVILHAS, 2010), tendo em mente os fluxos comuns às regiões de fronteira. Ao longo do artigo será apresentado como é a rede de veículos de mídia da cidade de Foz do Iguaçu a partir de suas páginas no Facebook. Com esta rede desenhada será possível identificar as dinâmicas de interações entre as páginas e também entre suas audiências, propondo, ao final, uma categorização dos veículos por tipo de mídia. No processo de representar a rede dos principais canais de mídia de Foz do Iguaçu será necessário analisar questões relacionadas aos fenômenos ligados aos campos das novas tecnologias e comunicação para entender como as novas mediações submetem os atores dessas redes ao longo do processo comunicacional.
Referências
BASTIAN, M., HEYMANN, S., JACOMY, M. (2009). Gephi: an open source software for exploring and manipulating networks. International AAAI Conference on Weblogs and Social Media. Disponível em: <http://gephi.github.io/>. Acesso em 15.01.2019.
CALLON, M. (1986). Some Elements of a Sociology of Translation: Domestication of the Scallops and the Fishermen of St Brieuc Bay. In: J. Law (Ed.). Power, action and belief: A new sociology of knowledge? (pp. 196-223). London: Routledge.
CANAVILHAS, J. (2010). O novo ecossistema mediático. Revista Index Comunicación, 01, 13-24, 2010. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-o-novo-ecossistema-mediatico.pdf>. Acesso em 26.11.2019.
FRAGOSO, S., RECUERO, R., AMARAL, A. (2013). Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina.
LATOUR, B. (2012). Reagregando o Social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. (G. C. Souza, Trad.) Salvador/Bauru: Edufba/Edusc.
LAW, J. (1992). Notes on the theory of the actor-network: Ordering, strategy, and heterogeneity. Systems practice, 5, (4), 379-393. Disponível em: <http://www.heterogeneities.net/publications/Law1992NotesOnTheTheoryOfTheActOrNetwork.pdf>. Acesso em 20.11.2015.
MCCOMBS, M. (2009). A teoria da agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis, RJ: Vozes.
PARISER, E. (2017). El filtro burbuja: Cómo la web decide lo que leemos y lo que pensamos. Madrid: Taurus.
PELLANDA, E. C. (2009). Comunicação móvel no contexto brasileiro. In: F. Gosgrilberg, & A. Lemos , Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil (pp. 11-18). Salvador: EDUFBA.
PRIMO, A. (set/dez, 2012). O que há de social nas mídias sociais?: reflexões a partir da teoria ator-rede. Contemporânea: Comunicação e Cultura. Salvador: 10, (03), 618-641.
RIEDER, B. (2013). Studying Facebook via data extraction: the Netvizz application. In: WebSci '13 Proceedings of the 5th Annual ACM Web Science Conference (pp. 346-355). New York: ACM.
ROVAI, R. (2018) Um novo ecossistema midiático: a história do jornalismo digital no Brasil. 1a ed. Buenos Aires: CLACSO. Disponível em: <http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20181101012635/Um_novo_ecossistema.pdf>. Acesso em 29.11.2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Espirales
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autoras/Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).