A BNCC e a (re)invenção do lúdico à brasileira
Resumo
O lúdico é urdido nos discursos curriculares brasileiros, nos últimos 25 anos, como sinônimo de jogo, brincadeira, brinquedo e até de gamificação mais recentemente. Pode-se arrazoar que ele se transfigurou em uma espécie de flatus vocis no cotidiano brasileiro, dado que é utilizado para qualificar objetos e ações diversas, formato e classificação de brinquedos, elaborações culinárias, obras de arte, métodos didático-pedagógicos, avaliações, atividades escolares etc. Nessa contextura, emerge a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como o documento que, atualmente, rege a educação brasileira. Porém, atinente ao lúdico, este documento não o conceitua, nem alvitra referenciais teóricos e/ou propostas didático-metodológicas. Em função disso, a BNCC retroalimenta um processo de desreferencialização do lúdico. Nesse sentido, o escopo do presente artigo é analisar o viés que a BNCC difunde concernente ao lúdico no âmago de seu texto. Para tal, assumimos uma pesquisa qualitativa do tipo revisão crítica, cujo os dados são, a priori, descritos e sistematizados para, a posteriori, serem devidamente discutidos e analisados sob o ponto de vista teórico-conceitual.
Palavras-chave: Lúdico; BNCC; Desreferencialização; Práxis Pedagógica.
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