A GRANDE ALDEIA (ESTRANGEIRA). DESALOJAR O CORPO DA LEI: INSURGÊNCIAS DAS NARRATIVAS MARGINAIS
DOI:
https://doi.org/10.29327/2282886.8.1-4Palavras-chave:
poder, lei, discurso hegemônico, narrativas críticas, literaturaResumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar a instauração e o câmbio de nós conceituais que ocorrem na sociedade de acordo com sua utilização pelo discurso de poder. Entre os múltiplos dispositivos, destaca-se o impacto das disposições legais, bem como da narrativa literária, com forte implicação na intervenção do imaginário social. Aqui será observada a força de ambos os espaços na constituição de uma determinada concepção de cultura. A disputa surgirá em torno do binômio que questiona a idéia de pertencimento, a saber, o que é próprio e o que é estrangeiro. Esta distinção não se reduz a uma necessidade logocêntrica de poder em termos de propriedade material; mas implica também estabelecer uma distinção entre identidade e diferença, o que está próximo e o que está distante, o semelhante e o diferente. Esses pares não são necessariamente representados de forma explícita; Pelo contrário, habitam as camadas subterrâneas de enquadramentos textuais que emergem sob uma aparência objetiva e desinteressada. Contudo, este caráter implícito que possuem, funcionará como um dos mecanismos necessários para sustentar a centralização hegemônica do espaço político-jurídico e sobre o qual as narrativas marginais e periféricas emergentes trabalharão para a sua atomização e pluralização.
Referências
ARLT, Roberto. Aguafuertes porteñas. Buenos Aires: Losada, 1958.
ARLT, Roberto. El juguete rabioso. Buenos Aires: Centro Editor de Cultura, 2004.
ARLT, Roberto. Los lanzallamas. Buenos Aires: Centro Editor De Cultura, 2000.
ARLT, Roberto. Novelas y cuentos completos. Vol. I, Buenos Aires: Compañía General Fabril, 1963.
BARLETTA, Leonidas. Boedo y Florida. Una versión distinta. Buenos Aires: Metrópolis, 1967.
BARTHES, Roland. Lo neutro. Ciudad de México; Siglo XXI, 2004.
BHABHA, Homi K. Nuevas minorías, nuevos derechos. Buenos Aires: Siglo XXI, 2013.
BRAVO, HÉCTOR. Sarmiento, pedagogo social. Buenos Aires: Eudeba, 1965.
CAMPANELLA, Hebe. La generación del ochenta. Su influencia en la vida cultural argentina. Buenos Aires: Tekne, 1983.
CÁRCOVA, Carlos María. Las teorías jurídicas postpositivistas. Buenos Aires: Abeledo Perrot, 2012.
COMTE, Auguste. Curso de filosofía positiva. Buenos Aires: Aguilar, 1973.
CORRAL, Rose. Acerca de la “estrategia de la ficción” de Roberto Arlt. Nueva Revista de Filología Hispánica, vol. 32, n. 1, p. 195-200, 1983.
FITZPATRICK, Peter. La mitología del derecho moderno. Buenos Aires: Siglo XXI, 1998.
HAYES, Aden. Roberto Arlt: la estrategia de su ficción. Tamesis Books Limited: Londres, 1981.
HORA, Roy; LOSADA, Leandro. Clases altas y medias en la Argentina, 1880-1930. Notas para una agenda de investigación. Desarrollo Económico, vol. 50, n. 200, p. 611-630, 2011.
INGENIEROS, José. El hombre mediocre. Buenos Aires: Losada, 2008.
KARAM TRINDADE, André; MAGALHÃES GUBERT, Roberta. Derecho y literatura. Acercamientos y perspectivas para repensar el Derecho. Revista Electrónica del Instituto de Investigaciones ´Ambrosio L. Gioja´, n. 4, p. 164-213, 2009.
LACLAU, Ernesto. Universalismo, Particularismo y el tema de la Identidad. Revista internacional de filosofía política, n. 5, p. 38-52, 1995.
LISI, Cristina; MORALES SARAVIA, José. La “biblioteca criolla” del Fondo Lehmann-Nitsche en el Instituto Ibero-Americano de Berlín. Caravelle. Cahiers du monde hispanique et luso-brésilien, n. 47, p. 41-49, 1986.
MARÍ, Enrique. La teoría de las ficciones. Buenos Aires: Eudeba, 2002.
MARÍAS, Julián. El método histórico de las generaciones. Madrid: Revista de Occidente, 1957.
MONNER SANS, José María. El problema de las generaciones. Buenos Aires: Emecé, 1970
MORALES, Carlos. Tendencias modernistas en el naturalismo argentino. Revista Chilena de Literatura, n. 52, p. 31-42, 1998.
MOYANO, Daniel. Escritores sin patria: la narrativa argentina de la segunda mitad del siglo XX. Asturias: Universidad de Oviedo, 2006.
OLIVETO, Mariano. Entre lo propio y lo ajeno: el caso del lunfardo en el lenguaje literario de Roberto Arlt. Cuadernos del Sur, n. 40, p. 153-174, 2010.
ORTEGA Y GASSSET, José. El tema de nuestro tiempo. Buenos Aires: Austral, 2003.
PERRIAUX, Jaime. Las generaciones argentinas. Buenos Aires: Eudeba, 1970.
PIGLIA, Ricardo. Crítica y ficción. Buenos Aires: Debolsillo, 2014.
PIGLIA, Ricardo. Respiración Artificial, Buenos Aires: Debolsillo, 2013.
PIGLIA, Ricardo. Roberto Arlt: la lección del maestro. Clarín. Cultura y Nación, p. 1, 1981.
PIGLIA, Ricardo. Teoría del complot. Ramona, n. 23, p. 4 a 15, 2002.
PRIETO, Adolfo. Boedo e Florida. Tempo Social, vol. 21, n. 2, p. 289-304, 2009.
ROJAS, Jonathan. Roberto Arlt: argentinidad, urbe y locura. Casa del tiempo, n. 11-12, p. 19-21, 2014.
ROMERO, Luis Alberto. Breve historia contemporánea de la Argentina. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 1994.
RUIZ, Alicia E. C. Idas y vueltas. Por una teoría crítica del derecho. Buenos Aires: Editores del Puerto, 2001.
SAER, Juan José. El concepto de ficción. Buenos Aires: Seix Barral, 2004.
SARMIENTO, Domingo Faustino. Facundo o civilización y barbarie en las pampas argentinas. Buenos Aires: Sopena, 1962.
SERVELLI, Martín. Algo más sobre lectores y lecturas de El juguete rabioso, de Roberto Arlt. Orbis Tertius: revista de teoría y crítica literaria, vol. 23, n. 27, p. 2-5, 2018.
SOSNOWSKI GOODRICH, Diana. Facundo y los riesgos de la ficción. Revista Iberoamericana, vol. 54, n. 143, p. 573-583, 1988.
ZIZEK, Slavoj (comp.). Ideología. Un mapa de la cuestión. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Espirales
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autoras/Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).