DA GEOGRAFIA FEMINISTA À MULHER PERIFÉRICA NA ATUALIDADE
Keywords:
Geografia feminista, Feminismo, Classe, Espaço, Urbano, PeriferiaAbstract
Historicamente a mulher periférica tem passado por diferentes formas de violência nos grandes centros urbanos brasileiros, porém, na última década vem reforçado suas resistências de acordo com esse quadro. Diante disso, o presente estudo procura analisar o papel da geografia feminista a partir do arcabouço teórico fornecido por importantes geógrafas Latino-Americanas, a fim de compreender o seu alcance em relação ao espaço urbano desigual das mulheres periféricas. Segundo as geógrafas feministas, o espaço é uma construção social e essa leitura dependerá tanto do lugar quanto da escala. Nesse sentido, é na cidade onde ocorrerão os reforços das esferas pública e privada, como também onde se misturam as diferentes condições
étnicas-econômicas de cada mulher. Por outro lado, e de acordo com o feminismo interseccional, esta pesquisa visa ao mesmo tempo entender quais são as amarras que formam o território e as identidades dessas mulheres na atualidade. Finalmente, conclui-se que as contribuições dos novos feminismos e das vivências pessoais podem construir formulações interdisciplinar para a geografia feminista
Downloads
References
Nós Mulheres da periferia. (2015). Manifesto. Disponível em: <http://nosmulheresdaperiferia.com.br/manifesto/>
Medeiros, J. (2019). Do “Feminismo Popular” ao “Feminismo Periférico”: Mudanças estruturais em contrapúblicos da zona leste de São Paulo. Revista Novos Rumos Sociológicos: São Paulo, V. 7, Nº 11 Disponível em: <https://Periodicos.Ufpel.Edu.Br/Ojs2/Index.Php/Norus/Article/View/17052>.
Novaes, E. (2015). Entre o público e o privado: o papel da mulher nos movimentos sociais e a conquista de direitos no decorrer da história. História e cultura: São Paulo. P. 50-66, V. 4, Nº 3. Disponível em: <https://ojs.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/1691>
Silva, J. (2009). Fazendo geografias: pluriversalidades sobre gênero e sexualidades. In geografias subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. 1. ed. Toda Palavra: ponta grossa.
Silva, S. (2019). Geografia e gênero/geografia feminista. O que é isto?. Boletim gaúcho de geografia: Porto Alegre. Nº. 23, p. 7- 144. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/bgg/article/view/38385/25688>.
______. (2016). Geografías feministas brasileñas. In Geografía feministas de diversas latitudes: orígenes, desarrollo y temática contemporáneas. 1. Ed. Instituto de Geografía UNAM: México. V. 1, Cap. 3, P. 71-94.
Silveira, R; Nardi, H (2014). Interseccionalidade gênero, raça e etnia e a Lei Maria da Penha. Psicologia & Sociedade: Brasil. Nº 26, P. 14-24.
Souza, L. (2014). Gênero, periferia e identidade coletivo “Nós, mulheres da periferia”. rabalho de conclusão de curso (curso de especialização em gestão de projetos culturais e organização de eventos do centro de estudos latino-americanos sobre comunicação e cultura) - celacc/ eca-usp, São Paulo. Disponível Em: <http://Celacc.Eca.Usp.Br/Sites/Default/Files/Media/Tcc/Artigo_-
Yan, Diana. (2009) Género y territorio: la violencia doméstica en espacios de vulnerabilidad y exclusión social: notas a partir de un caso en Argentina. In Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Toda Palavra: Ponta Grossa, V. 1, Cap. 2, P. 281-300.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Espirales

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., to post it to an institutional repository or publish it as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal websites) at any point before or during the editorial process, as this can lead to productive exchanges, as well as increase the visibility and citation of the published work (see The Effect of Open Access).
