A ALBA ENQUANTO FERRAMENTA INTEGRACIONISTA EMANCIPATÓRIA NAS RELAÇÕES SUL-SUL

Autores/as

  • Amanda Orguim Simioni UNILA

Resumen

A Venezuela é um importante agente ao pautar as Relações Sul-Sul enquanto ferramenta contra hegemônica nas relações entre Estados. Ao olhar para a política externa venezuelana é possível já no século XX, na Carta de1961, observar um posicionamento multilateralista e a diversificação das relações econômicas e políticas com um caráter terceiro-mundista. A instrumentalização de parcerias políticas, econômicas e sociais, ganha outro contorno com a chegada de Hugo Chávez à presidência, no início do século XXI. Foram incentivadas as parcerias com o Sul global e, mais especificamente, América Latina. Um dos objetivos da política externa chavista foi construir uma arena internacional com equidade, um dos caminhos para alcançá-lo seria a independência econômica e política da América Central e Caribe dos Estados Unidos por meio da integração regional. Tendo isso em mente assina conjuntamente com Fidel Castro a declaração em que surge a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), em 2004; um mecanismo
para o desenvolvimento dos países da região sem a ingerência do Norte, dando potência a um acordo mútuo. A pesquisa parte de uma análise comparada da política externa do primeiro governo de Rafael Caldera e os dois governos de Hugo Chávez para entender qual papel a ALBA tem na política externa venezuelana pós-1999 e nas Relações Sul-Sul.

Publicado

2018-08-25

Cómo citar

Simioni, A. O. (2018). A ALBA ENQUANTO FERRAMENTA INTEGRACIONISTA EMANCIPATÓRIA NAS RELAÇÕES SUL-SUL. Revista Espirales, 2(1), 73–81. Recuperado a partir de https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/1343