AS RELAÇÕES DE GÊNERO NO PATRIARCADO EUROCÊNTRICO E NO BOM VIVER: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

Autores

  • Shirley Lori Dupont

Palavras-chave:

feminismo, gênero, bom viver, cuidado, participação política

Resumo

O feminismo tradicional busca o fim da dicotomia público/privado, segundo a qual, aos homens cabe o espaço público, dotado de poder, e às mulheres o doméstico, de subordinação. Para alcançar este objetivo, é necessário politizar o “pessoal”, reconhecendo e visibilizando o trabalho de cuidados realizado pelas mulheres em seus lares, em busca da igualdade econômica e da maior participação nos ambientes decisórios. Os movimentos feministas comunitários também buscam os mesmos objetivos, porém de forma diferente. As mulheres indígenas embasam suas reivindicações na criação do conceito do bom viver baseado no modo de vida ancestral, no qual o que se valoriza acima de tudo é a vida e a comunhão com a natureza.

Referências

Aguirre, R., Batthyány, N., Genta, N. & Perrotta, V. (2014, setembro). Los cuidados em la agenda de investigación y en las políticas públicas em Uruguay. Íconos Revista de Ciência Sociales. 50, pp. 43-60. Recuperado em 28 janeiro, 2020, de https://revistas.flacsoandes.edu.ec/iconos/article/view/1427

Arnez, O. (2008). Participación Política y Liderazgo de las Mujeres Indígenas en América Latina Estudio de caso: Bolivia. Programa de las naciones unidas para el desarrollo. Recuperado em 10 dezembro, 2019, de https://www.ciudadaniabolivia.org/sites/default/files/archivos_articulos/2008%20Participacion%20politica%20y%20liderazgo%20de%20muj%20en%20AL.pdf.

Bitencourt. N. (2015, janeiro/junho). As “ondas” dos movimentos feministas e o eurocentrismo da história. Insurgência, pp. 198-210. Recuperado em 17 dezembro, 2019, de https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/18804/17482.

Carosio, A. (2014). La lógica del cuidado como base del “buen vivir”. In. Girón, A. (coord.), Del “vivir bien” al “buen vivir”, entre la economia feminista, la filantropia y la migración: hasta la búsqueda de alternativas. México: Coleção de livros da Revista Problemas del Desarrollo. Recuperado em 14 dezembro, 2019, de http://ru.iiec.unam.mx/2706/3/02_Corsio.pdf.

Castillo, R. (2017). Confrontando la utopia desarrollista: el buen vivier y la comunalidad en las luchas de las mujeres indígenas. In. Varea, S. & Zaragocin, S. Femenismo y buen vivir: utopias decoloniales. Cuenca: Pydlos. Recuperado em 27 janeiro, 2020, de http://dspace.ucuenca.edu.ec/bitstream/123456789/27831/1/feminismo%20y%20buen%20vivir%20pdf%20PARA%20IMPRESION%20(1).pdf.

Constitución Política del Estado (CPE) (2009). Assembleia Nacional Constituinte, La Paz, Bolívia, 7 de fevereiro de 2009.

Dupont, S. (2017). O espaço das mulheres: a exploração e precarização na nova divisão sexual do trabalho. Congresso Internacioanl humanidades nas Fronteiras: Imaginários e culturas latino-americanas. Recuperado em 28 janeiro, 2020, de

https://dspace.unila.edu.br/bitstream/handle/123456789/3577/Artigos%20Humanidades_%20563-575.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Engels, F. (1984). A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização brasileira.

Hanish, C. (1970). The personal is political. Notes from the second year: women’s liberation. Recuperado em 03 dezembro, 2019, de https://webhome.cs.uvic.ca/~mserra/AttachedFiles/PersonalPolitical.pdf

Instituto Nacional de Estadística (INE), (2011). Censos 2011. Montevidéu. Recuperado em 28 janeiro, 2020, de, http://www.ine.gub.uy/censos-2011.

Lerner, G. (1990). La creación del patriarcado. Barcelona: Editorial Crítica.

Lugones, M. (2007) Heterosexualism and the colonial/modern gender system. Hypatia, 22 (1), 186-209.

Ozerin, I. (2017, maio). Acción colectiva de las mujeres y processos emancipadores em América Latina y el Caribe. Uma aproximación desde los casos de Cuba, Bolivia y Ecuador. Foro internacional. 58 (4). Recuperado em 06 dezembro, 2019, de https://www.redalyc.org/jatsRepo/599/59953243004/html/index.html#fn55.

Paz, J. & Pazmiño, M. (2008). El processo constituyente desde uma perspectiva histórica. In.: Borja, R. (ed.). Análisis nueva constitución. Quito: La tendência, 2008. Recuperado em 25 novembro, 2019, de https://library.fes.de/pdf-files/bueros/quito/05700.pdf.

Paredes, J. (2010). Hilando Fino. Desde femenismo comunitário. La Paz: Comunidad mujeres creando comunidade.

Paredes, J.; Guzmán, A. (2014). ¿Qué es el feminismo comunitario? La Paz: Comunidad mujeres creando comunidad.

Pateman, C. (1993). O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder, eurocentrismo y America Latina. In.: Colonialidade del saber, eurocentrismo y ciências sociales. Buenos Aires: CLACSO-UNESCO. Recuperado em 04 novembro, 2019, de http://www.decolonialtranslation.com/espanol/quijano-colonialidad-del-poder.pdf.

Segato, R. (2016). La guerra contra las mujeres. Madrid: Traficantes de sueños. Recuperado em 27 novembro, 2019, de https://www.traficantes.net/sites/default/files/pdfs/map45_segato_web.pdf.

Siqueira, C. (2015). As três ondas do movimento feminista e suas repercussões no direito brasileiro. XXIV Congresso Nacional do CONPEDI. Recuperado em 17 dezembro, 2019, de https://pt.scribd.com/document/326849926/AS-TRES-ONDAS-DO-MOVIMENTO-FEMINISTA-rever-pdf.

Sistema de Cuidados (2018). Creación del Sistema de Cuidados. Montevidéu. Sistema de Cuidados. Recuperado cem 28 janeiro, 2020, de http://www.sistemadecuidados.gub.uy/75658/creacion-del-sistema-de-cuidados.

Ströbele-Gregor, J. (2013). Mujerers indígenas en movimento: conquistando ciudadanía con enfoque de género. In. Ströbele-Gregor, J. Wollrad, D. (ed.). Espacios de género. Buenos Aires: Nueva Sociedad.

Torns, T. El trabajo y el cuidado: cuestiones teóricometodológicas desde la perspectiva de género (2008, janeiro/junho). EMPIRIA. Revista de Metodología de las Ciencias Sociales, 15, pp. 53-73. Recuperado em 23 novembro 2019, de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=297124045003.

Walsh, C. (2009). Interculturalidad, Estado, sociedad. Luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Abya Yala. Recuperado em 28 janeiro, 2020 de https://www.academia.edu/26562561/INTERCULTURALIDAD_ESTADO_SOCIEDAD_LUCHAS_DE_COLONIALES_DE_NUESTRA_%C3%89POCA.

Wollstonecraft, M. (2016). Reivindicação dos direitos da mulher: edição comentada do clássico feminista. São Paulo: Boitempo, 2016. Recuperado em 03 dezembro, 2019, de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4545865/mod_resource/content/1/Reivindica%C%A7%C3%A3o%20dos%20direitos%20da%20mulher%20%20Mary%20Wollstonecraft.pdf.

World Economic Forum. The global gender gap (2019). Recuperado em 25 janeiro, 2020, de 2019, de http://www3.weforum.org/docs/WEF_GGGR_2020.pdf.

Downloads

Publicado

2021-01-06

Como Citar

Lori Dupont, S. . (2021). AS RELAÇÕES DE GÊNERO NO PATRIARCADO EUROCÊNTRICO E NO BOM VIVER: UMA ANÁLISE COMPARATIVA. evista spirales, 5(1), 262–278. ecuperado de https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/2691