"TODAY I HAVE BLOOD IN MY VEIN"
KALUNGA RESISTANCE IN THE FACE OF INSTITUTIONAL GAPS
DOI:
https://doi.org/10.29327/2282886.9.1-21Keywords:
Institution, Public Policies, Racism, Quilombolas, Human Rights, BrazilAbstract
During slavery in Brazil, escaped slaves formed quilombos, isolated communities. The Kalunga community, located in northern Goiás, dedicated itself to subsistence farming. This study investigates the stories of the Kalunga, highlighting the institutional omissions that have silenced them since their inception. Using the ethnographic method, bringing together accounts of the community's experiences in Cavalcante and Vão do Moleque, interviews and field records were conducted. Five themes emerged: 1) "There's no way to forget where I came from": The constitution of the Kalunga; 2) "I never had a childhood, to this day I don't know what it means to play": The neglect of child and youth development; 3) "There's not enough work for everyone": The continuation of menial labor; 4) "Why am I bleeding so much?" Omissions regarding women's integrity; and 5) "Go inside": The violent and silent exclusion of racism. After reporting on field research, it is concluded that institutional gaps since the colonial period keep the Kalungas on the margins of social rights and achievements, perpetuating structural, racial and institutional violence.
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