PLURIVERSIDADE: UM ESBOÇO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIAS INDÍGENAS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS
Palabras clave:
História, Estudos decoloniais/anticoloniais, Abya YalaResumen
Não é nada simples fazer uma reflexão sobre as possibilidades e os desafios ao se estudar as histórias dos povos originários das Américas, entrecruzando as interpretações elaboradas por representantes desses povos, as narrativas historiográficas, antropológicas e a etno-história (SACRISTAN, 1995). Além disso, tratar as populações indígenas como personagens dinâmicas, ativas e construtoras de suas histórias nem sempre é o caminho selecionado pelos cursos de história nas universidades brasileiras, a despeito das inúmeras iniciativas que vêm consolidando as pesquisas sobre as centenas de povos indígenas que habitam as Américas. Ultrapassar, ou problematizar, os mitos, preconceitos e estereótipos que foram construídos (e que constantemente se renovam) ao longo da invasão e colonização das Américas (MANDRINI, 2014), é um dos principais objetivos almejados pela Lei 11.645, de 2008, assim como preparar professoras(es) e pesquisadoras(es) para tratar adequadamente das relações étnico-raciais.
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