“MUCHAS GRACIAS, SANTO TOMÉ”
REVERBERACIONES EN AMÉRICA LATINA DE LA PARTICIPACIÓN DE PAULO FREIRE EN SANTO TOMÉ Y PRÍNCIPE
DOI:
https://doi.org/10.29327/2336496.8.2-4Palabras clave:
Paulo Freire, Santo Tomé y Príncipe, América Latina, AlfabetizaciónResumen
La experiencia de Paulo Freire en las campañas de alfabetización de Santo Tomé y Príncipe tuvo distintas repercusiones en América Latina. Algunos educadores de este continente visitaron el archipiélago africano y afirmaron que fue un referente importante para otros que luego colaborarían en tierras latinoamericanas – este fue el caso del mexicano Arturo Ornelas y el chileno Antonio Faúndez. Por otra parte, uno de los escritos de Paulo Freire en Santo Tomé y Príncipe tuvo al menos dos ediciones en este lado del mundo: en Ecuador y México. Se trata de las Cartas a Animadores Culturales, publicadas originalmente como manuscrito en las islas en 1978. Dicho documento es bastante interesante por dedicarse, en profundidad, a la actuación de los Círculos de Cultura desde una perspectiva aplicada al uso de los Cuadernos de Cultura Popular y el trabajo de los alfabetizadores con los alfabetizandos. En las ediciones de libros en países latinoamericanos se analiza y compara el trabajo santomense con otras experiencias locales. Se trataron, por lo tanto, de teorías, prácticas y personas que circulaban, físicamente o no, entre comunidades distintas y lejanas, contribuyendo a la alfabetización de adultos mediante una concepción liberadora.
Citas
BRANDÃO, Carlos Rodrigues; BEZERRA, Aída. A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CHEMANE, Orlando. Paulo Freire e África: colonialismo, libertação e educação em Moçambique. Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Educação, 2017a.
CHEMANE, Orlando. O que Paulo Freire ensinou na África ou o segundo caderno de cultura popular. Movimento - Revista de Educação, Niterói, ano 4, n. 7, jul./dez. 2017b. p. 182-208.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Lisboa: Editora Ulisseia, 1961.
FAUNDEZ, Antonio. Oralidade e escrita: experiências educacionais na África e América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
FERREIRA, Marieta de Moraes (coord.). Entre-vistas: abordagens e usos da história oral. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998.
FREIRE, Paulo. Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
FREIRE, Paulo; MARIÑO, Germán. Cartas a los alfabetizadores. Quito: CEDECO, 1989.
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. A África ensinando a gente: Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
PORTELLI, Alessandro. História oral como arte da escuta. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DESPORTOS. Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República Democrática de São Tomé e Príncipe: Comissão Nacional Coordenadora dos Círculos de Cultura Popular, 1978.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DESPORTO. A luta continua: Primeiro Caderno de Cultura Popular. República Democrática de São Tomé e Príncipe: Departamento de Educação de Adultos e Alfabetização, 1980.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DESPORTOS. A luta continua: Segundo Caderno de Cultura Popular: textos para ler e discutir (iniciação à gramática). República Democrática de São Tomé e Príncipe: Comissão Nacional Coordenadora dos Círculos de Cultura Popular, 1978.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DESPORTOS. A luta continua: Terceiro Caderno de Cultura Popular: trabalho, produção e conta. República Democrática de São Tomé e Príncipe: Comissão Nacional Coordenadora dos Círculos de Cultura Popular, 1978.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. A luta continua: Quarto Caderno de Cultura Popular: trabalho, produção, cultura e saúde. República Democrática de São Tomé e Príncipe, 1979.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DESPORTO; FAUNDEZ, Antonio. A luta continua: Quinto Caderno de Cultura Popular: participação e reconstrução nacional. República Democrática de São Tomé e Príncipe: Departamento de Educação de Adultos e Alfabetização, s. d.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DESPORTO. A luta continua: Sexto Caderno de Cultura Popular: lendas populares e testemunhos históricos. República Democrática de São Tomé e Príncipe: Departamento de Educação de Adultos e Alfabetização, 1982.
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CULTURA E FORMAÇÃO. Carta de política educativa São Tomé e Príncipe (visão 2022). Primeira versão maio 2012. República Democrática de São Tomé e Príncipe, 2012.
SEIBERT, Gerhard. Camaradas, clientes e compadres: colonialismo, socialismo e democratização em São Tomé e Príncipe. Portugal: Veja, 2001.
UNESCO. Literacy: Gateway to fulfilment. The Unesco Courier. Paris, June, 1980.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Espirales
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autoras/Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).