ESCENAS DE LA MODERNIDAD O LA HISTORIA DE LA BARBARIE
POR UNA EDUCACIÓN EN DERECHOS HUMANOS DE(S)COLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.29327/2282886.9.1-13Palabras clave:
Modernidad, Colonialismo, Barbarie, Decolonialidad, Derechos HumanosResumen
Este ensaio examina a violência inerente ao processo da Modernidade, desafiando a narrativa eurocêntrica do progresso civilizacional. Por meio de quatro cenas principais, o texto mostra como o progresso técnico e científico europeu se baseou na exploração, genocídio e desumanização dos povos racializados. A primeira cena trata da chegada do homem europeu às Américas, marcando o início do genocídio e da colonização indígena. A segunda cena trata do tráfico transatlântico de pessoas africanas, destacando a invenção da raça como justificativa para a escravidão. A terceira cena explora o imperialismo do século XIX, quando a "fome" por terra levou à colonização da África, Ásia e Oceania, causando destruição e genocídio. A quarta cena culmina no Holocausto, revelando a continuidade entre o colonialismo e o genocídio moderno. No poslúdio, o ensaio conecta o recente conflito entre Israel e Palestina com essa lógica de barbárie, expondo como a Modernidade ainda se reflete nas relações de poder globais. O ensaio, ancorado em uma perspectiva decolonial, argumenta que a Modernidade foi indissociável da barbárie, convidando-nos a ressignificar os direitos humanos e as narrativas históricas.
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