FEMINISMOS CONTRA-HEGEMÔNICOS EM EU, TITUBA: BRUXA NEGRA DE SALEM, DE MARYSE CONDÉ

Autores

  • Flavia Foresto Porto da Costa UNILA

Palavras-chave:

feminismos, decolonialidade, interseccionalidade

Resumo

O propósito desse texto é realizar uma breve análise do romance Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem (2020), de Maryse Condé, à luz de contribuições de teóricas feministas negras e decoloniais, em especial Angela Davis (2016), María Lugones (2014) e Patricia Hill Collins (2015). Reflete-se como essa obra literária trata de questões caras aos feminismos contra-hegemônicos na atualidade, como a colonialidade e a intersecção entre raça, gênero e classe.

Referências

COLLINS, Patricia Hill. (2015). Em direção a uma nova visão: raça, classe e gênero como categorias de análise e conexão. Cadernos Sempreviva.

CONDÉ. Maryse. (2020). Eu, Tituba: bruxa negra de Salem. Tradução Natalia Borges Polesso. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.

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Publicado

2022-12-06 — Atualizado em 2022-12-09

Como Citar

Costa, F. F. P. da. (2022). FEMINISMOS CONTRA-HEGEMÔNICOS EM EU, TITUBA: BRUXA NEGRA DE SALEM, DE MARYSE CONDÉ. evista spirales, 6(1), p. 104–115. ecuperado de https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/3047

Edição

Seção

Fluxo contínuo