SEEDS THAT SUSTAIN LIFE: EXPERIENCES OF INSURGENT BIOPOLITICAL CONSTRUCTION IN THE DEFENSE OF TERRITORIES AND THE COMMONS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29327/2282886.8.1-8

Keywords:

Local seeds, Insurgent biopolitical constructions, Biocultural memory, Territory

Abstract

The expansion of a large-scale agricultural development model and of an economic policy based on commodities, mainly neo-extractivism, evidences the interest of transnational capital in expansion, especially in Latin American territory. In this context, the defense of territories and common goods is intrinsic to the historical resistance of native peoples, peasants, quilombolas and traditional populations of the region who, in confronting this new pattern of accumulation, propose political projects based on a different biopolitics. Thus, in defense of their territories and ways of life, these different peoples constitute a biocultural heritage, based on a collective memory, which has led them to the preservation and circulation of native seeds, “seeds of life” or “seeds of culture”. By preserving their seeds and, with them, the knowledge and social relations that accompany them, the indigenous peoples of the countryside, forests and waters oppose the expanded logic of capital, which treats seeds as marketable, sterile commodities dependent on inputs and pesticides. In this article, we present experiences of insurgent biopolitical constructions based on an onto-epistemic “apprehension” or understanding of seeds as critical life support, and their centrality in the defense of territories and common goods.

References

ALMEIDA, V.E.S.; CARNEIRO, F.F.; VILELA, N.J. (2009). Agrotóxicos em hortaliças: segurança alimentar, riscos socioambientais e políticas públicas para promoção da saúde. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, v. 3, n. 4, p. 84-99.

ASSOCIAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA JAGUARIBANA – AEFAJA. (2022). Memória institucional 2022. Disponível em https://efajaguaribana.org.br/publicacoes. Acesso em 12 de jan. 2024.

BALENSIFER, P. H.; MEDEIROS, W. G.; LIMA, I. S. (2019). Redes territoriais de sementes crioulas: um novo olhar dos serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER) em Pernambuco. Brasilian Journal of Agroecology and Sustentability, v.1.

COAUTORA, 2019

COAUTORA, 2024

BARBOSA, L. P.; ROSSET, P. M. Educação do campo e pedagogia camponesa agroecológica na América Latina: aportes da la via campesina e da CLOC. Educação & Sociedade, v. 38, n. 140, p. 705-724, 2017.

BENSUSAN, N. Protocolo de Nagoia: ironicamente ratificado. Disponível em https://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-isa/protocolo-de-nagoia-ironicamente-ratificado. Acesso em 05 ago. 2021.

BISPO DOS SANTOS, Antônio. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora/Piseagrama, 2023.

BRASIL. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Os impactos dos agrotóxicos na segurança alimentar e nutricional: contribuições do Consea. Set. 2012.

CAMPANHA PERMANENTE CONTRA OS AGROTÓXICOS E PELA VIDA. Agrotóxico Mata. Disponível em https://contraosagrotoxicos.org/. Acesso em 10 de jul. 2023.

CARNEIRO, F.F.; ALMEIDA, V.E.S. (2007). Os riscos socioambientais no contexto da modernização conservadora da agricultura. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 15-24.

CARVALHO, H. M. (2003). Sementes - Patrimônio do povo a serviço da humanidade. São Paulo: Expressão Popular.

CAVALCANTI, J. S. B. (1997). Frutas para o mercado global. Revista Estudos Avançados, 11(29), p. 79-93.

CUSICANQUI, S. R. (2015). Sociología de la imagen: miradas ch’ixi desde la historia andina. Buenos Aires: Tinta Lemón.

DIEGUES, A. C. et al. (2000). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, São Paulo: USP.

ESCOBAR, A. (2014). Sentipensar con la tierra: nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Editora UNAULA.

FOUCAULT, M. (2005). Em defesa da sociedade: Curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes.

GLIESSMAN, S. R. (2005). Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS.

GONDIM, M. Redes de Casas de Sementes Crioulas. Disponível em: https://legacy.agroecologiaemrede.org.br/acervo/arquivos/frm_experiencia-m8-eys-a2arx-58fb961c-dcf9-4bd2-bfaa-23fcc5bc84db.pdf. Acesso em 20 jul. 2021.

GUTIÉRREZ, R.; GAONA, S. (2020). Producción de lo común contra las separaciones capitalistas. Hilos de uma perspectiva crítica comunitária em construcción. In: ROCA-SERVAT, D.; PERDOMO-SÁNCHEZ, J. (Comp.). La lucha por los comunes y las alternativas al desarrollo frente al extractivismo: miradas desde las ecología(s) política(s) latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso.

KREFTA, N. M. (2017). A Construção da PNSIPCFA e do Obteia. In: CARNEIRO, F.F.; PESSOA, V.M.; TEIXEIRA, A.C.A. (Orgs.). Campo, floresta e águas – práticas e saberes em saúde. Brasília: Editora Universidade de Brasília, p. 56-58.

LAPPÉ, F.M.; COLINNS, J.; ROSSET, P. (2005).Doce mitos sobre el hambre: Un enfoque esperanzador para la agricultura y la alimentación del siglo XXI. Barcelona: Icaria Editorial.

LEFF, E. (2002). Agroecologia e saber ambiental. Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, v.3, n.1, jan./mar., p. 36-51.

LEROY, J. P. (2010). Territórios do futuro: educação, meio ambiente e ação coletiva. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010.

LUXEMBURGO, R. (1970). A acumulação do capital: estudo sobre a interpretação econômica do Imperialismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.

MARX, K. (2011). O Capital: livro 1. São Paulo: Boitempo, 2011.

MBEMBE, A. (2018). Necropolítica – biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 edições.

MOURA BARBOSA, M. (2014). Casas de sementes comunitárias: estratégia de resistência e

manutenção da vida camponesa. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2006). A Globalização da Natureza e a Natureza da Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

ROSSET, P. (2007). La Guerra por la Tierra y el Territorio. Primer Coloquio Internacional In Memoriam Andrés Aubry. San Cristóbal de las Casas: CIDECI, p. 159-175.

ROSSET, P.; BARBOSA, L.P. (2019). Territorialização da agroecologia na Via Campesina. Boletim Agroecologia, n. 39, p. 46-52, 2019.

SANTILLI, J. (2012). A lei de sementes brasileira e os seus impactos sobre a agrobiodiversidade e os sistemas agrícolas locais e tradicionais. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi – Ciências Humanas. Belém, v. 7, n. 2, p. 457-475, maio-ago.

SHIVA, V. (2005). Biodiversidade, direitos de propriedade intelectual e globalização. In: SANTOS, B. S. (Org.). Semear outras soluções – os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

SVAMPA, M. (2019). Las fronteras del neoextractivismo en América Latina: Conflictos socioambientales, giro ecoterritorial y nuevas dependencias. Alemanha: Bielefeld Univ. Press.

TAVARES, I. N. (2019). Terra, água e sementes: do corpo território das mulheres indígenas a uma concepção de soberania alimentar. In: LIMA, A. A. et al (Orgs). Mulheres e soberania alimentar: sementes de mundos possíveis. Rio de Janeiro: Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS), p. 58-66.

TOLEDO, V. M.; BARRERA-BASSOLS, N. (2008). La Memoria biocultural: la importancia ecológica de las sabidurías tradicionales. Barcelona: Icaria Editorial.

TRINDADE, C. C. (2006). Sementes Crioulas e Transgênicas: uma reflexão sobre sua relação com as comunidades tradicionais. In: XV Congresso Nacional do Conpedi, Manaus. Disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/m

anaus/estado_dir_povos_carina_carreira_trindade.pdf>. Acesso em: 20 jul. 21.

VAN DER PLOEG, J. D. (2008). Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

XAKRIABÁ, C. (2019). Concepção de uma xakriabá sobre a autonomia indígena em meio a processos de tutelagem. Vukápanavo – Revista Terena, v. 2, n. 2.

Published

2024-07-30

How to Cite

Nóbrega, L. N., & Barbosa, L. P. (2024). SEEDS THAT SUSTAIN LIFE: EXPERIENCES OF INSURGENT BIOPOLITICAL CONSTRUCTION IN THE DEFENSE OF TERRITORIES AND THE COMMONS. spirales ournal, 8(1), 152–175. https://doi.org/10.29327/2282886.8.1-8

Issue

Section

Dossiê: Biopolíticas decoloniais: leituras latinoamericanas