BIOPOLÍTICA, DECOLONIZAÇÃO E ESCOLA: QUAL O LUGAR DA DOCÊNCIA?
DOI:
https://doi.org/10.29327/2282886.8.1-2Palabras clave:
Colonialismo, Docência, Educação EscolarResumen
Neste artigo, discute-se o lugar da docência na biopolíticas decolonial. O objetivo é elencar algumas possibilidades Didáticas no enfrentamento do mundo neoliberal, coordenado por silenciosas políticas calcadas por racismo, xenofobia, homofobia, aporofobia etc., cujo mote principal pode ser descrito como “cada um por si”. Para construir uma Didática pertinente ao movimento decolonial é preciso, antes de mais nada, compreender a escola como instituição burocrática a serviço do status quo, cujo controle se dá por meio de provas e currículos oficiais. Além disso, é preciso compreender que o modelo de sociedade que temos é injusto e desigual, mantendo-se por meio do discurso de que todas as pessoas podem ascender socialmente por meio de esforço próprio. O que tudo isso oculta é que para cada indivíduo que vence na vida, outros tantos são deixados para trás, à margem de sua própria condição, por mais que se esforce.
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