LA DIMENSIÓN EDUCATIVA EN LA PRODUCCIÓN DE LA INVESTIGACIÓN
CONTRIBUCIONES DE LA PERSPECTIVA FREIREANA A LA CONSTRUCCIÓN DEL CONOCIMIENTO
DOI:
https://doi.org/10.29327/2336496.8.2-2Palabras clave:
Círculos epistemológicos, Concientización, InvestigaciónResumen
El contexto sociocultural de Latinoamérica y el Caribe está marcado históricamente por la tradición
colonial inscrita en las dimensiones epistemológica y ontológica a lo largo del tiempo. En la actual coyuntura, en
medio a contradictorios fenómenos políticos y sociales, se percibe que la «cultura del silencio» aún es parte
constitutiva de la realidad social, extendiéndose a la forma en que se produce el conocimiento dentro de límites
jerárquicos y dualistas, muchas veces encubiertos por métodos occidentales que miden el grado de legitimidad
de la acción de investigar. Ante ello, este artículo se apoya en los estudios freirianos para reflexionar sobre la
dimensión educativa de las prácticas de investigación, entendiendo que, al investigar, participamos en un proceso
colectivo de concientización de nosotros mismos y del mundo. Para ello, nos referimos a las experiencias de
Círculos Epistemológicos, presentados por Romão et al. (2006), con la intención de sulear la acción
investigadora, repensar la forma en que vemos y producimos, proponer el desprendimiento y la apertura de
grietas en el campo epistémico, reconociendo la potencia del lenguaje visual en este proceso. Se entiende que no
existen “dueños” del saber en la acción de hacer investigación, sino compañeros de pronunciamiento del mundo,
sujetos inconclusos, comprometidos en construir nuevos sentidos y significados a la realidad, de forma relacional
y dialógica.
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