A EPISTEMOLOGIA DE PAULO FREIRE E O GRITO POR LIBERTAÇÃO
Em “A epistemologia de Paulo Freire e o grito por libertação”, os autores Márcio José Silva e Renan Antônio da Silva analisam o livro Pedagogia do Oprimido e reafirmam que a educação é uma prática de liberdade e libertação. Os autores argumentam que, para Paulo Freire, a educação não se trata de aplicar um método pronto, mas sim de cultivar a consciência crítica e a autonomia dos indivíduos.
O artigo condena o fenômeno de que a educação tem sido utilizada como instrumento de dominação ao longo da história, inclusive em regimes autoritários e contextos neoliberais. Por outro lado, a abordagem de Freire valoriza o diálogo, o outro e a dignidade humana. Freire vê a educação como um processo político, ético e transformador.
Baseando-se nas ideias de filósofos e pensadores como Arendt, Bourdieu e Gadamer, os autores enfatizam que a verdadeira liberdade requer reflexão, responsabilidade e ação constantes. O artigo alerta para os perigos atuais da desinformação, do conservadorismo autoritário e da manipulação ideológica.
Este artigo defende a epistemologia de Freire e propõe uma educação comprometida com o bem público, que vise à formação de indivíduos conscientes, capazes de transformar a sociedade de forma solidária e justa.
Boa leitura!
