A EMANCIPAÇÃO FEMININA COMO PRINCÍPIO AGROECOLÓGICO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO ASSENTAMENTO PÁTRIA LIVRE
DOI:
https://doi.org/10.29327/2282886.9.1-22Palavras-chave:
Agroecologia, Emancipação feminina, Educação do campoResumo
A emancipação feminina é a semente de uma nova realidade no campo, uma semente plantada pela agroecologia e cultivada pela educação. Esta pesquisa tem como objetivo geral: investigar a emancipação feminina como princípio agroecológico para implementação da política pública de educação do campo. Como objetivos específicos têm: identificar como as políticas de educação do campo voltadas para a agroecologia contribuíram para a emancipação das egressas no assentamento Pátria Livre em Barra do Choça; averiguar o papel dos movimentos sociais na constituição das políticas públicas por agroecologia em interlocução com a educação do campo; compreender o processo de emancipação feminina das egressas do curso de Agroecologia do assentamento Pátria Livre em Barra do Choça – BA. O método utilizado é o Materialismo Histórico Dialético, as categorias empíricas utilizadas foram: educação do campo, agroecologia e emancipação feminina. Para a coleta de dados foram utilizadas a análise dos documentos Projeto político Pedagógico e plano de curso e formulários com as egressas do curso de agroecologia em total de 10 mulheres.
Downloads
Referências
ARAÚJO, Maria de Fátima. Diferença e igualdade nas relações de gênero: revisitando o debate. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 17, n.2, p. 41-52, 2005. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/212755 Acessado em: 04 jan. 2025.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: a experiência vivida. São Paulo, Difusão europeia de livros, 1967.
BETTO, J. PICCIN, M. B. Movimento de Mulheres Camponesas (MMC/SC) e o percurso de sua luta feminista. Amerika. 2017. Disponível em: https://journals.openedition.org/amerika/8202. Acesso em: 07 set. 2025.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 02 set. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação do Campo: Marcos Legais. Parecer CNE/CEB No 1 de 02 de fevereiro de 2006. Brasília, DF: SECADI, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb001_06.pdf Acesso em: 04 jan. 2025.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LEI nº 9394/96. Brasília, 1996.
BUTTO, Andrea et al. Mulheres rurais e autonomia: formação e articulação para efetivar políticas públicas nos territórios da cidadania. 1. ed. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2014.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis: Vozes, 2000.
CALDART, R. S. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção. In: Educação do campo: identidade e políticas públicas- Caderno 4. Brasília: Articulação Nacional “Por Uma Educação Do Campo”, 2002.
CAPORAL, F.R.; PETERSEN, P. Agroecologia e políticas públicas na América Latina: o caso do Brasil. Agroecologia, v. 6, p. 63-74, 2006.
CONTAG; FETAGs; STRs. Anais: 7ş Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, 30 março a 1º abril de 1999. Brasília: CONTAG, 1999.
DIAS, P. A. Sandra. Violência doméstica contra a mulher - um apanhado histórico. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RCH/article/download/1771/Empoderamento%20Feminino%20como%20Rompimento%20do%20Ciclo%20de%20Viol%C3%AAncia%20Dom/9643 Acesso em: 13 dez. 2024.
FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Cortez e Moraes, 2000.
GABEL, C. L. M. O casal: Um estudo sobre o grupo conjugal. Pensando Famílias,12(1), 57-68. 2008.
GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais. São Paulo: Edições Loyola, 1997.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário 2017: resultados definitivos. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2017 Acesso em: 02 jan. 2025.
MARQUES. M, A. O lugar da disciplina história no currículo do ensino médio integrado: o curso técnico de informática do CETEP de Vitória da Conquista. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGED. Disponível em: http://www2.uesb.br/ppg/ppged/wp-content/uploads/2018/05/Micheline-A.-Marques.pdf. Acesso em: 02 jan. 2025.
MACHEL, Samora. A libertação da mulher é uma necessidade da revolução, garantia da sua continuidade, condição do seu triunfo. In: MACHEL, Samora et al. A libertação da mulher. 3. ed. São Paulo: Global, 1982.
MARTINS, Ângela Maria. Autonomia e educação: a trajetória de um conceito. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 115, p. 207-232, mar. 2002.
MÉSZÁROS, István. Para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2002.
MOREIRA, L, S; THEODORO, H, S. A agroecologia e a marcha das margaridas. Revista brasileira de agroecologia. Vol. 15 | Nº 5 | p. 305-318 | 2020.
PACHECO, M. E. L. Em defesa da agricultura familiar sustentável com igualdade de gênero. In: GT Gênero – Plataforma de Contrapartes Novib/SOS Corpo. Perspectivas de gênero: debates e questões para as ONG´s. Recife: Gênero e Cidadania, 2002.
RIBEIRO. M. Movimento camponês, trabalho e educação - liberdade, autonomia, emancipação: princípios/fins da formação humana. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
SHIVA, V. Manifesto para una democracia de la tierra. Justicia, sustenibilidad y paz. Barcelona: Paidós, 2006.
VASCONSELLOS, Andréia. Construção da Agroecologia como projeto socialmente transformador: ação coletiva de mulheres guardiãs de sementes crioulas. Universidade Federal De Santa Maria Centro De Ciências Rurais Programa De Pós-Graduação Em Extensão Rural. Santa Maria. 2020.
WATERS, Mary Alice. Marxismo y feminismo. 2. ed. Barcelona: Fontamara, 1979.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Espirales

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras/es têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
